quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Évora





 



Situada na planície alentejana, na confluência de três importantes bacias hidrográficas – Tejo, Sado e Guadiana, e ponto de cruzamento milenar de vias e rotas comerciais da península, Évora adquiriu, desde a Antiguidade, uma importância política e social para todas as civilizações que marcaram o actual território português, possuindo como pólo urbano a riqueza de dois mil anos de história.
Da presença romana subsistem um sistema viário e uma malha urbana ainda verificáveis no cadastro actual e a antiga urbe legou-nos a monumentalidade do Templo de Diana.
Da ocupação muçulmana crescida à sombra das muralhas tardo-romanas subsiste o traçado tortuoso de alguns arruamentos da parte antiga do casco histórico. Na Idade Média, Évora adquiriu uma posição de destaque no Reino Português e cresceu até aos limites da Cerca Nova, a segunda cinta de muralhas, datando do mesmo período o início da construção da Sé Catedral, monumento que constituiu o primeiro estaleiro do gótico português.
A instituição da Universidade em 1556 reforçou a dimensão cultural da cidade e traduziu-se numa produção artística, arquitectónica e paisagística cosmopolita ainda hoje patente em conventos palácios renascentistas, maneiristas e barrocos que legitimam a classificação do Centro Histórico como Património da Humanidade desde 1986.

Informação copiada do site: http://www.patrimoniocultural.pt/en/

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Praia do Pessegueiro (Porto Covo)







A Praia da Ilha do Pessegueiro, ou Praia da Ilha, tem um areal muito extenso e amplo.
A nascente, a paisagem divide-se em duna a Norte e mata a Sul.
A zona central é local de desaguo do Corgo do Pessegueiro.
Defronte à praia, ergue-se imponente o Forte da Ilha de Dentro, na maciça Ilha do Pessegueiro.
Em terra continental, a complementar uma defesa militar de tempos idos, está o Forte do Pessegueiro.

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

De regresso á Ribeira de Alcáçovas... (27SET15)

 










Ontem estivemos de regresso á Ribeira de Alcáçovas, para mais uma caminhada gratuita do Projeto Alcáçovas Outdoor Trails. Os nossos 20 participantes percorreram cerca de 10 Kms em trilhos rurais e leito seco da ribeira, apreciando a paisagem típica do Montado Alentejano, ficando a conhecer uma área repleta de ruínas de levadas, açudes e velhos moinhos de água.
Desta forma, cumprimos o nosso propósito: divulgar uma parte do Alentejo, que é desconhecido das grandes rotas turísticas...


domingo, 27 de setembro de 2015

Rebocador Klemens (Vila Nova de Milfontes)












E quando vamos de férias damos com algumas surpresas agradáveis do ponto de vista da exploração de devolutos. Desta vez trata-se de uma carcaça de um antigo rebocador holandês de 17m que faz agora “sombra” numa pequena praia de Vila Nova de Milfontes.
Cá fica a história e as fotos no final:
Em Dezembro de 1996, o Klemens partiu do porto holandês de Leewarden, com destino a Portimão. Na noite de 12 de Dezembro, com bom tempo e mar calmo, o navio encalhou junto à “Pedra do Patacho”, bem próximo da ETAR de Vila Nova de Milfontes. Os motivos do sucedido parecem estar relacionados com a inabilidade dos quatros tripulantes, visto que nenhum possuía as habilitações necessárias para a navegação em alto mar. A ausência de documentação por parte dos tripulantes e a falta de seguro e registo da embarcação, fizeram com que muito se especulasse relativamente ao seu envolvimento em actividades ilícitas.
Depois de um longo jogo do “empurra”, entre diversas entidades, com vista a definir quem seria o responsável pela remoção do rebocador, surge em 2003, o indescritível comunicado da Delegação Aduaneira de Sines:
“A mercadoria em causa deixou de ter interesse patrimonial para a Fazenda Pública, pelo que V.Ex.ª lhe pode dar qualquer outro destino, designadamente considerá-la resíduo sólido urbano”.
Que é como quem diz, agora que já não podemos fazer dinheiro nenhum com isso, resolvam vocês o problema.
A resposta da Câmara de Odemira é aceitável e compreensível:
“O município recusa a proposta, pois entende que não lhe compete resolver o assunto. A CMO não dispõe de meios técnicos para remover da praia uma embarcação com cerca de 20 metros, nem de condições para depositar um tal resíduo, que é tudo menos lixo doméstico e que nem o Aterro Sanitário do Litoral Alentejano terá capacidade para receber”.
Dezanove anos depois do naufrágio, tudo continua na mesma, nenhuma autoridade resolveu tirar este pedaço gigantesco de metal ferrugento, de uma praia situada em pleno Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina.

Ler mais: http://www.vnmilfontes.info/?p=217#ixzz2cMYckxvT
Texto retirado do blogue: http://www.cacadevolutos.pt/

sábado, 26 de setembro de 2015

Moura










Moura, cidade sede de concelho, fica situada no extremo oriental do Alentejo, na margem esquerda do Rio Guadiana, e é delimitada para oriente, por Espanha. À sua volta estão localizados os concelhos de Barrancos, Mourão, Reguengos de Monsaraz, Portel, Vidigueira e Serpa.

A designação de Moura deve-se à lenda de Moura Salúquia, princesa moura que se suicidou durante a conquista da cidade pelos Cristãos e ao saber da morte do seu amado.

Moura é uma cidade com séculos de história. Tomada aos Mouros em 1166 foi perdida e reconquistada várias vezes até ser conquistada definitivamente em 1295.

Cidade com grande abundância de água, tem inúmeras fontes e vários jardins sendo também conhecida pelas suas termas e pela água do Castello.

Informação: http://www.roteirodoalqueva.com/

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Dias de Fé em Viana do Alentejo



Em 1748, grassava na cidade de Évora uma enorme epidemia de peste, tormento que levou os comerciantes dessa cidade a prometeram à Senhora D’Aires uma festividade se a peste desaparecesse. Como tal se verificou, os comerciantes passaram a realizar festas durante três dias em sua honra. No ano seguinte as festas foram ainda maiores, com afluência de devotos, não só de Évora mas também das populações vizinhas. Já nesse ano em redor do Santuário, edifício que teve o seu início de construção no dia 12 de Agosto de 1743, bufarinheiros e oleiros transacionavam os seus produtos. Esses festejos atingirão uma importância tal, que no dia 27 de Setembro de 1751, D. José I através do seu ministro Marquês de Pombal, irá assinar um alvará régio que atribui o título de feira franca a estes festejos.



A Casa dos Milagres, bem como as dependências anexas que circundam a capela - mor guardam um número impar de ex-votos populares, em diversos materiais, como madeira, chapa cúprica, fotografia e outros materiais sintéticos, que cronologicamente se situam entre o século XVIII e o século XXI, sendo testemunhos intemporais do agradecimento pelas graças alcançadas, destacando-se o mais antigo que data de 1735. Possui também um magnífico conjunto de mantos, da imagem da Senhora D’Aires, tal como outras manifestações como pedaços de cabelo, vestidos de noiva, trajes académicos e outros objectos lá deixados pela devoção e forma de agradecimento, sendo sem dúvida, elementos que contribuem para que este santuário se conserve como um importante local de peregrinação e fé, essencialmente no último domingo do mês de Setembro de cada ano, altura em que se realiza a feira anual em Honra da Senhora D'Aires.



O Santuário de Nossa Senhora D’Aires é, e sempre terá sido, o local mais representativo da comunidade de Viana do Alentejo e um dos mais importantes locais de peregrinação da região Alentejo, tendo recebido em 2012, pela Direção Geral do Património Cultural a classificação de Monumento Nacional.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Barragem de Alqueva











As terras do Grande Lago oferecem ao visitante sensações únicas.
Na calma serena de uma nova paisagem alagada de vida, as memórias fundem-se em novos caminhos..
Encontrar o elixir da tranquilidade é demorar-se nas aldeias brancas ribeirinhas como Alqueva, Amieira e Estrela, de soleiras lavadas e ruas varridas.
Deixar seduzir-se pela prática de actividades náuticas várias e pelo deslumbramento de uma viagem planada em amplos horizontes é "mergulhar" nas águas mansas da Barragem de Alqueva, rendilhadas por inúmeras ilhas e longos braços.
Usufruir do património arqueológico e arquitectónico é visitar  Alandroal, Portel, Monsaraz, Juromenha e Terena.