sábado, 30 de abril de 2016

Aranha-Tigre Lobada










Aranha-tigre-lobada (ou Cesteira-dos-matos, ou Cesteira-lobada, ou Tecedeira-lobada)
(Argiope lobata) - Pallas, 1772.
Sinónimos: 
Aranea lobata
Aranea sericea
Aranea argenta
Argiope arcuata
Argiope sericea
Argiope splendida 
Argyopes impudicus 
Argyopes praelatus 
Argyopes sericea 
Epeira dentata
Epeira margaritacea 
Epeira sericea 
Epeira splendida 
Egestria dentata

Esta aranha tecedeira é também conhecida por: Cesteira-lobada, Tecedeira-lobada ou Cesteira-dos-matos. Os seus tons prateados tornam-na uma das mais vistosas espécies da nossa aracnofauna, se bem que consiga, por vezes, passar despercebida na  sua enorme teia que tão bem sabe urdir no meio do mato.É notório um grande dimorfismo sexual nesta espécie, chegando a fêmea a atingir 18 a 22 mm (sem apêndices), sendo o tamanho do macho cerca de três vezes menor.
O grande abdómen das fêmeas é achatado e constituído no dorso por quatro pares de lobos e uma saliência terminal. De cor clara, apresenta listas transversais escuras podendo também apresentar quatro linhas escuras longitudinais (ligeiramente radiais) apenas na parte posterior dorsal da carapaça. as grandes patas são também prateadas com anéis escuros. A face ventral é salpicada de preto, amarelo e castanho.
A sua teia, elástica e muito resistente, permite-lhe capturar grande variedade de insectos, que constituem a sua dieta alimentar. 
Quando chega a época da reprodução o macho caminha para debaixo da fêmea coloca-se  na posição "de ventre com ventre" e introduz alternadamente os palpos no epigíneo da fêmea. Muitos machos morrem depois da fecundação.  Após o acasalamento cada fêmea coloca num saco de seda (ooteca) até 1400 ovos que eclodem durante o outono, mas os filhotes permanecem nele durante o Inverno só o abandonando quando, com o aparecimento da Primavera, o tempo começa a ficar mais quente.
O veneno que utiliza nas suas presas não é tóxico para os humanos.
Prefere viver em locais secos de vegetação rasteira. As teias são radiais, chegando a ter até um metro de diâmetro,  inclinadas e a uma distância variável do solo entre alguns centímetros a dois metros .É comum as suas teias serem frequentadas por outras aranhas do género Argyrodes, cleptoparasitas que lhes roubam as presas. Em certas situações o relacionamento chega a ser de comensalidade.
Distribui-se por toda a África, Sul da Europa e Ásia.

Reino:    Animalia
Filo:       Arthropoda
Classe:   Arachnida
Ordem:   Araneae
Família:   Araneidae
Género:   Argiope
Espécie:   A. lobata

Imagens captadas na Quinta da Casa Nova, Cortiçadas, Montemor-o-Novo.
Fotos e Informação copiados do blog: http://benquerer-jogilbo.blogspot.pt/

sexta-feira, 29 de abril de 2016

Caminhada de Abril ao Monte do Sobral














No âmbito das Comemorações do 42.º Aniversário da Revolução de Abril, realizou-se, no passado dia 17, a tradicional Caminhada de Abril.
Com cerca de 200 inscritos, um número que superou todas as expectativas e, com três percursos diferentes, a caminhada partiu de Alcáçovas, Aguiar e Viana do Alentejo, bem cedo, rumo ao Monte do Sobral, local emblemático da revolução dos cravos por ter sido aí, o local onde se realizou o primeiro encontro dos Capitães de Abril.
Ao longo dos três percursos, os mais de 200 participantes, tiveram a oportunidade de conviver e praticar atividade física, num contacto direto com a natureza e a beleza das paisagens alentejanas, onde o montado é rei, ao longo dos mais de 10 km de caminhada.
A Caminhada de Abril teve continuidade com a oferta de t-shirts alusivas à candidatura do Fabrico dos Chocalhos a Património Imaterial da Humanidade e com um momento de convívio num almoço a todos os participantes, oferecido pelo Município de Viana do Alentejo, numa parceria com o Monte do Sobral.
É de salientar e agradecer o importante papel do Projeto Alcáçovas Outdoor Trails na preparação da Caminhada de Abril, o que se tornou fundamental para o sucesso da iniciativa.

Texto e fotos copiados da página do Facebook do Municipio de Viana do Alentejo.
 https://www.facebook.com/municipiovianadoalentejo/

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Mãos que bordaram o tempo.










Mãos que Bordaram o Tempo
Livro editado pela Associação dos Amigos das Alcáçovas em homenagem ás Bordadeiras de Alcáçovas.
Fotos tiradas por Maria de Fátima Silva Maia durante a Quinzena Cultural de Alcáçovas 2012.
Esta exposição consistiu em mostrar peças bordadas particulares, muitas delas com mais de cem anos. Em 2012, foi feito um enorme esforço da  parte da nossa Associação para as reunir e as mostrar.
Depois desta exposição, as peças voltaram para os seus legítimos proprietários...
Com Textos, Investigação e Coordenação a cargo de Maria da Encarnação Fernandes, Maria Amélia Rosado e André Rafael Correia.
Á venda na sede da Associação dos Amigos das Alcáçovas, no Posto de Correios de Alcáçovas e na Pastelaria "Sabores d'avó", em Alcáçovas
Pedidos por internet: pacmen64@sapo.pt

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Reconhecimento de trilhos junto a S. Bartolomeu do Outeiro














Juntamente com uma equipa de técnicos da CIMAC e da Câmara Municipal de Viana do Alentejo, o Projeto Alcáçovas Outdoor Trails tem estado empenhado em encontrar novos percursos e trilhos que possam ser incorporados futuramente nas "Grandes Rotas do Montado", que ligarão todo o Alentejo Central.
Em 20 e 21ABR, estivemos no terreno, entre Viana do Alentejo e S. Bartolomeu do Outeiro, tendo encontrado vários antigos caminhos públicos vedados ou sem continuidade, situação que inviabilizará decerto que a Grande Rota do Montado passe por esta área.

A CIMAC, Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central é composta pelos Municípios de Alandroal, Arraiolos, Borba, Estremoz, Évora, Montemor-o-Novo, Mora, Mourão, Portel, Redondo, Reguengos de Monsaraz, Vendas Novas, Viana do Alentejo e Vila Viçosa.
A Comunidade corresponde à Unidade Territorial de Nível III (NUT III) do Alentejo Central, conforme Decreto-Lei nº 68/2008, de 14 de Abril.
A publicação dos estatutos em Diário da República ocorreu em 3 de Agosto de 2009.

terça-feira, 26 de abril de 2016

Ruinas de S.Cucufate (Vila de Frades)





As ruínas romanas de S.Cucufate estão datadas do século I d. C., consideradas como um centro de exploração agrícola, que foi crescendo até ao século IV, onde poderá ter sido a residência do proprietário, com estruturas para transformação e armazenamento dos produtos agrícolas.

Após o declínio do Império Romano, este local continuou a ser habitado, até aos finais do século XVIII, como parece ter sido antes da ocupação romana, a julgar pelos vestígios encontrados durante as escavações arqueológicas, num continuo aproveitamento da riqueza destes solos e da abundância de água.

Texto: http://www.guiadacidade.pt/pt
Fotos gentilmente cedidas pelo nosso compadre e amigo Henrique Carvalho.