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domingo, 30 de novembro de 2014
Na Herdade da Mata (By Anabela Fialho)
Esta uma é reportagem fotográfica da autoria da nossa comadre Anabela Fialho, respeitante á caminhada á Herdade da Mata (Alcáçovas), em 15NOV14.
Com 24 participantes, foi uma caminhada gratuita organizada pela Associação dos Amigos das Alcáçovas/Projeto Alcáçovas Outdoor Trails, com o intuito de divulgar o imenso património natural que nos rodeia...
sábado, 29 de novembro de 2014
Doce Caminhada (Alcáçovas)
Caminhada da Mostra de Doçaria de Alcáçovas.
06DEZ14- Sábado
Tipo: Caminhada Circular
Hora de Concentração: 9H45
Local: Jardim Publico de Alcáçovas
Hora de Inicio: 10H00
Hora previsivel de Chegada: 15H00...
Percurso A- Distancia: Cerca de 8 Kms
Percurso B- Distancia: Cerca de 15 Kms.
Grau de Dificuldade: Grau 1 (sem dificuldade técnica).
Descrição do Evento: Entre as 10H00 e as 13H00, (percurso A), vamos percorrer os arredores de Alcáçovas, conhecer e disfrutar a paisagem tipicamente alentejana e dar largas aos nossos dotes fotográficos...
Vamos visitar o Convento de Nª Sra da Esperança, picnicar no parque de merendas de Vale de Tanques (facultativo). Depois, continuamos a caminhada, percorrendo os trilhos da planicie, até ás 15H00 (percurso B)
Picnic no campo, tragam farnel... (percurso B)
Depois, vamos acabar a caminhada na XVª Mostra de Doçaria de Alcáçovas...
O acesso á Mostra de Doçaria é gratuito...
A Mostra de Doçaria de Alcáçovas começa por volta das 14H30.
Alcáçovas está situada a 30 Kms de Montemor-o-Novo, Évora ou Alcácer do Sal e a 120 Kms de Lisboa.
Limite de Participantes: Inexistente.
Nota: A actividade é gratuita e não tem seguro. Cada um caminha por sua conta e risco...
06DEZ14- Sábado
Tipo: Caminhada Circular
Hora de Concentração: 9H45
Local: Jardim Publico de Alcáçovas
Hora de Inicio: 10H00
Hora previsivel de Chegada: 15H00...
Percurso A- Distancia: Cerca de 8 Kms
Percurso B- Distancia: Cerca de 15 Kms.
Grau de Dificuldade: Grau 1 (sem dificuldade técnica).
Descrição do Evento: Entre as 10H00 e as 13H00, (percurso A), vamos percorrer os arredores de Alcáçovas, conhecer e disfrutar a paisagem tipicamente alentejana e dar largas aos nossos dotes fotográficos...
Vamos visitar o Convento de Nª Sra da Esperança, picnicar no parque de merendas de Vale de Tanques (facultativo). Depois, continuamos a caminhada, percorrendo os trilhos da planicie, até ás 15H00 (percurso B)
Picnic no campo, tragam farnel... (percurso B)
Depois, vamos acabar a caminhada na XVª Mostra de Doçaria de Alcáçovas...
O acesso á Mostra de Doçaria é gratuito...
A Mostra de Doçaria de Alcáçovas começa por volta das 14H30.
Alcáçovas está situada a 30 Kms de Montemor-o-Novo, Évora ou Alcácer do Sal e a 120 Kms de Lisboa.
Limite de Participantes: Inexistente.
Nota: A actividade é gratuita e não tem seguro. Cada um caminha por sua conta e risco...
sexta-feira, 28 de novembro de 2014
Feira do Montado - 2014
A Feira do
Montado é o evento que mais visitantes atrai a Portel. A mostra de artesanato e
de produtos regionais, a divulgação da actividade pecuária e a oferta
gastronómica são sectores em destaque neste certame, com a cortiça a ocupar um
lugar cimeiro. A par destas iniciativas, o teatro, as actividades infantis e a
animação musical marcam os dias e noites da Feira do Montado.
A Serra de
Portel apresenta uma das maiores manchas de montado da região, ocupando este
mais de metade da área florestal do concelho.
A grande diversidade de recursos que oferece o montado, reflecte-se também na variedade de produtos que dele se obtêm. São os produtos florestais de grande valor como é particularmente o caso da cortiça; mas também a madeira, a lenha ou o carvão vegetal. São os produtos de carácter alimentar, como o mel ou os cogumelos; são ainda as actividades que o montado proporciona como a pecuária, a caça, ou o próprio turismo de natureza.
Atendendo ao potencial que o montado representa para o desenvolvimento da região, a Câmara Municipal de Portel criou em 2000 a Feira do Montado, que hoje constitui um importante espaço de valorização dos recursos que lhe estão associados, encarados numa perspectiva económica, ambiental, cultural e científica.
A mostra de artesanato e dos produtos regionais, a divulgação da actividade pecuária e a oferta gastronómica são sectores em destaque. Com a cortiça a ocupar um lugar cimeiro.
Colóquios, conferências, apresentações de projectos sobre esta temática, ocupam um espaço relevante na feira, com a qualidade destes encontros a contribuir para a crescente internacionalização do evento.
A par destas iniciativas, também as variadas formas de animação – teatro, actividades infantis, música popular, cante tradicional alentejano e concertos de grandes nomes da música nacional - marcam os dias e as noites da Feira do Montado, atraindo um público diversificado.
No final de Novembro todos os caminhos vão dar a Portel, a “Capital do Montado”
A grande diversidade de recursos que oferece o montado, reflecte-se também na variedade de produtos que dele se obtêm. São os produtos florestais de grande valor como é particularmente o caso da cortiça; mas também a madeira, a lenha ou o carvão vegetal. São os produtos de carácter alimentar, como o mel ou os cogumelos; são ainda as actividades que o montado proporciona como a pecuária, a caça, ou o próprio turismo de natureza.
Atendendo ao potencial que o montado representa para o desenvolvimento da região, a Câmara Municipal de Portel criou em 2000 a Feira do Montado, que hoje constitui um importante espaço de valorização dos recursos que lhe estão associados, encarados numa perspectiva económica, ambiental, cultural e científica.
A mostra de artesanato e dos produtos regionais, a divulgação da actividade pecuária e a oferta gastronómica são sectores em destaque. Com a cortiça a ocupar um lugar cimeiro.
Colóquios, conferências, apresentações de projectos sobre esta temática, ocupam um espaço relevante na feira, com a qualidade destes encontros a contribuir para a crescente internacionalização do evento.
A par destas iniciativas, também as variadas formas de animação – teatro, actividades infantis, música popular, cante tradicional alentejano e concertos de grandes nomes da música nacional - marcam os dias e as noites da Feira do Montado, atraindo um público diversificado.
No final de Novembro todos os caminhos vão dar a Portel, a “Capital do Montado”
Visto em: http://www.cm-portel.pt
quinta-feira, 27 de novembro de 2014
Cante Alentejano, o Som do Alentejo...
Cante Alentejano, o Som do Alentejo...
Para ouvir Cante Alentejano, basta clicar neste link: http://cantaresalentejanos.com.sapo.pt/index.html
Viva o Cante, Viva o Alentejo!...
Alentejo És Nossa Terra
Alentejo
És nossa terra
Lá estarmos agora
E a mocidade, com saudades
Ouvir cantar, como cantava outrora
Terra bela
Tão desejada
Casas singelas, de branco caiadas
Eu nunca esqueço que foste meu berço
Lindo cantinho, desta pátria amada
(Vitorino)
A UNESCO acabou de consagrar o Cante Alentejano como Património Imaterial da Humanidade.
Parabéns ao Paulo Lima e ao Município de Serpa, a toda a Comissão de Candidatura e a tod@s os anónimos que contribuíram para mais esta vitória do Alentejo !
Parabéns ao Paulo Lima e ao Município de Serpa, a toda a Comissão de Candidatura e a tod@s os anónimos que contribuíram para mais esta vitória do Alentejo !
Texto e foto copiados do blog: http://imenso-sul-alentejo.blogspot.pt/
Memória com História: O Abegão
Regra geral o termo "abegão" designa no Alentejo o responsável pela lavoura que dirigia os ganhões. Por vezes, fazia trabalho de carpinteiro, consertando as alfaias agrícolas.
Também considerado carpinteiro de obra grossa, dedicava-se aos trabalhos em madeira, de modo a construir e reparar carros puxados por animais ou mesmo outros utensílios agrícolas.
Estes nossos abegões foram fotografados a trabalhar na sua oficina perto de Montemor-o-Novo no final dos anos 40.
Foto e texto retirados do excelente blog : http://memoriacomhistoria.blogspot.pt/
- O Projecto “Memória com. História” pretende sensibilizar a comunidade educativa para a importância histórica das fotografias existentes nos álbuns de família, perdidas tantas vezes nas velhas gavetas dos sótãos e da memória…
É precisamente a importância histórica dessas velhas fotografias esquecidas que se pretende preservar através da sua digitalização, de modo a virem a constituir um acervo fotográfico que cubra o maior número possível de aspectos da história do século XX.
Estimulando a curiosidade pela pesquisa a partir do que está mais próximo e, talvez por isso, tantas vezes invisível, temos a tentação de aceder à imodéstia, a ser verdade o que diz José Mattoso quando afirma que “recordar o passado colectivo é uma forma de lutar contra a morte”.
É nossa intenção que este arquivo sempre em construção venha a ser útil aos nossos estudantes e a todos aqueles que aí venham a encontrar apoio para trabalhos na área das Ciências Sociais e Humanas.
Preservar a memória através da valorização dos testemunhos do passado, contribuindo para incentivar a sensação de pertença e a construção de uma identidade inclusiva, factor indiscutível de cidadania, é igualmente o nosso propósito.
É precisamente a importância histórica dessas velhas fotografias esquecidas que se pretende preservar através da sua digitalização, de modo a virem a constituir um acervo fotográfico que cubra o maior número possível de aspectos da história do século XX.
Estimulando a curiosidade pela pesquisa a partir do que está mais próximo e, talvez por isso, tantas vezes invisível, temos a tentação de aceder à imodéstia, a ser verdade o que diz José Mattoso quando afirma que “recordar o passado colectivo é uma forma de lutar contra a morte”.
É nossa intenção que este arquivo sempre em construção venha a ser útil aos nossos estudantes e a todos aqueles que aí venham a encontrar apoio para trabalhos na área das Ciências Sociais e Humanas.
Preservar a memória através da valorização dos testemunhos do passado, contribuindo para incentivar a sensação de pertença e a construção de uma identidade inclusiva, factor indiscutível de cidadania, é igualmente o nosso propósito.
quarta-feira, 26 de novembro de 2014
Nascer do Sol...
Diz-se que o Sol quando nasce é para todos. O Cante, essa maravilhosa expressão popular alentejana, vai ser proposta hoje mesmo na sede da Unesco para Património Imaterial da Humanidade.
Acredito que vai ser um dia muito feliz para todos os que gostam do Cante...
Porque o Cante Alentejano é a voz do nosso Povo!
É a expressão das vivências, tradições, cultura e da alma de um povo que se mantém fiel a si próprio...
Por isso, partilho convosco estas fotos que tirei numa manhã de Setembro, entre Alcáçovas e Viana do Alentejo, na Barragem do Sobral. Para as conseguir, tive de me levantar muito cedo, mas valeu a pena, não acham?
terça-feira, 25 de novembro de 2014
A Lenda do Relógio de Aguiar
Nesta terra não se pode perguntar as horas, pois consta que em tempos idos, um padre terá feito uma colecta para reparar a igreja e o seu relógio, mas entretanto desapareceu. As pessoas pensando-se ludibriadas insurgiram-se contra o desaparecido cura, mas certo dia apareceu uma enorme caixa trazida por um viajante.
Vinha da parte do tal padre e dizia que no seu interior estava o relógio pertencente à igreja. Foi declarado feriado na aldeia para que toda a gente pudesse no dia seguinte assistir á abertura de tão necessário equipamento temporal.
As mulheres eram as mais curiosas, sendo que algumas delas diziam que os respectivos maridos tinham quota-parte no espólio do interior da caixa, porque teriam sido generosos contribuintes de tal renovação, mas quando a caixa foi aberta, esta apresentava um inusitado numero de pares de cornos.
Bem, o resto é fácil de imaginar, bem como o motivo porque em Aguiar não se pode perguntar as horas à população.
Texto do compadre Napoleão Mira, copiado do seu blog: http://pulanito.blogspot.pt/
Nota- Claro que nos tempos actuais já não é assim... Os nossos amigos de Aguiar são do melhor que há na arte de bem receber o forasteiro, mesmo quando este, por mera distracção, lhes pergunta as horas. Aguiar fica a apenas 22 kms de Évora e além de ser uma simpática vila, está rodeada de percursos impecáveis para pedestrianistas e Bêtêtistas. De salientar dois importantes pontos de visita obrigatória: A Anta e a Fonte.
Quanto a sitios onde se pode provar boa comida tipica alentejana, há vários onde os compadres se podem "alambazar", por exemplo: "O Sacristão" ou "A Romeirinha".
segunda-feira, 24 de novembro de 2014
Barragem de Alcáçovas
A Barragem de Alcáçovas fica situada a cerca de 10 Kms a Sul desta vila e, na verdade, trata-se de um conjunto de três pequenas barragens de regadio no curso do Rio Xarrama.
Também são conhecidas por "Barragens do Núncio", porque as suas margens estão, em grande parte, dentro das propriedades desta conhecida familia, que produz cavaleiros tauromáticos há quatro gerações...
É um local de grande beleza paisagistica e óptimo para observação de aves, de fácil acesso através duma estrada de terra batida, em excelente estado de conservação.
Para visualização de percurso, aqui fica o Link: www.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=7708681
domingo, 23 de novembro de 2014
XVª Mostra de Doçaria de Alcáçovas
Com caminhada no sábado e passeio fotográfico no domingo, não é preciso ser muito guloso para vir visitar Alcáçovas...
sábado, 22 de novembro de 2014
De regresso ás aguarelas de Pedro Buisel
Quando vejo as aguarelas do Pedro Buisel, fico com vontade de conhecer ainda mais o Alentejo.
Porquê?...
Porque me fazem sonhar com trilhos por conhecer, montes que ainda não fotografei, paisagens que me esperam na próxima caminhada e de que eu, por incrível que pareça, já sinto saudades... É esta imensidão de espaço, é esta sensação de liberdade que só quem aqui vive pode sentir e dar valor.
Estas aguarelas são mágicas. O Pedro Buisel consegue transmitir-nos a alma do Alentejo através dos seus trabalhos.
Link para a página do Facebook deste pintor: https://www.facebook.com/pedro.buisel
sexta-feira, 21 de novembro de 2014
Azeitonas Pisadas
Azeitonas Pisadas
É uma técnica utilizada nesta altura do ano e que
permite o consumo da azeitona numa semana. Após a colheita das azeitonas estas
são esmagadas com um auxílio de uma pedra ou martelo, que provoca um golpe em
cada azeitona. Posteriormente são colocadas num balde e cobertas com água, que
terá de ser mudada duas vezes ao dia. Este processo permitirá que as azeitonas
percam o ácido, ficando apenas o sabor. Na última água, serão depois temperadas
com sal grosso, louro, limão e órgãos, ficando prontas a ser consumidas a
acompanhar as refeições ou apenas a acompanhar um simples petisco. Estas
azeitonas deverão ser consumidas até ao fim de Dezembro.
quinta-feira, 20 de novembro de 2014
VIII Feira do Cogumelo e do Medronho (Almodôvar)
Aí está uma boa proposta para passar um fim de semana em Almodôvar...
Apesar da riqueza histórica e da diversidade de paisagens mais ou menos humanizadas do Concelho de Almodôvar, é pelo afecto que se aprofundam e interiorizam todas as presenças do passado, longe dos estereótipos do mundo moderno. Almodôvar continua fiel às suas origens, às suas tradições e à sua história que faz questão de manter vivas.
As suas paisagens e comunidades traduzem genuidade.
A serenidade aliada à animação permanente, proporcionada pelos fantásticos eventos que se realizam neste Concelho, resultam em experiências únicas, que só aqui poderá usufruir.
Venha conhecer uma terra que acolhe bem a quem chega com tempo para apreciar a paisagem, a natureza, a história, a cultura, os produtos locais e a gastronomia.
Venha daí...
Alentejo, meu tesouro...
Fotos: Luis Canelas |
Alentejo, Meu Tesouro ( Poema de Antónia Ruivo )
Há tanta ideia perdida
Nos campos de trigo ouro
Vasta planície com vida
Alentejo meu tesouro
Por entre vales e serras
Chaparros e azinheiras
Sobreiros e velhas eiras
Contidos em farta rima
Entre memória com história
A planície embriagada
Nas rimas de triste fado
Canta aqui e acolá
Quase sempre ao deus dará.
Há tanta ideia perdida!!
Assim os dias vão passando
Na letargia de um ribeiro
O seu povo verdadeiro
Alegre cantarolando
Modinhas que são besouro
Que elevam os sentidos
No vento com seus gemidos
A saudade é bebedeira
Triste namoradeira
Nos campos de trigo ouro
Velhos de cabelo branco
Jovens de esperança viva
Esta terra está cativa
Presa em fundo barranco
A alma de todos nós
Moinhos de tantas Mós
Em grupo ou mesmo sós
O trigo lá vão moendo
Em quadras que vão escrevendo
Vasta planície com vida
Por agora eu termino
Ao cantar que a voz me doa
Alentejo me perdoa
Este meu jeito franzino
Venho da casta de um mouro
Que um dia caiu do vento
Plantou aqui seu rebento
Por entre o barro vermelho
Hoje no céu como um espelho
Alentejo meu tesouro.