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sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

O Alentejo e os seus Pintores ( Bela Mestre )















Portas e Janelas de Alcáçovas - Aguarelas de Bela Mestre
“O ALENTEJO E OS SEUS PINTORES”
O Alentejo e as suas Gentes, são modelos incontornáveis, são uma mais-valia muito preciosa, permitindo que os seus pintores criem obras de uma beleza impar.
Divulgando os seus pintores, sejam eles alentejanos ou não, é uma forma de os homenagear e agradecer pela forma soberba como eles próprios divulgam a nossa Pátria Alentejana.
Ana Maria Saraiva ( https://www.facebook.com/groups/imagensdoalentejo/ )

CONVITE
Venho convidar as minhas amigas e amigos para a inauguração da exposição de serigrafias do meu acervo pessoal na Casa do Educador, Amora, sábado 01FEV, às 15.30
Vamos ter presente a cantar para nós vindo das Alcáçovas o Grupo Coral Etnográfico feminino Paz e Unidade.
( Bela Mestre )

quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Ermida de Santo António ( Vila de Frades )















"Deve haver poucos locais em Portugal que permitem desfrutar de uma paisagem em de 360°. Isso acontece na Ermida de Sto António dos Açores, por onde se pode acessar de carro. No alto desfrute das vistas panorâmicas sobre Vila de Frades e Vidigueira, e se a neblina não incomodar, pode ver Cuba, Beja, e com sorte, Serpa.
Observe o minifundio que impera no concelho de Vidigueira, e espraie os olhos pela imensa planície de Beja."

"Mais do que a ermida, o mais interessante é a vista que se tem do local. Pode-se observar Vila de Frades, a Vidigueira, a Serra do Mendro e Beja."
- Comentários copiados do Tripadvisor

Segundo uma lenda, um Conde de Vidigueira perdeu um açor que lhe era muito estimado. Então fez uma promessa de construir um templo, caso o encontrasse. Quando o açor apareceu, foi logo aí, no cimo do outeiro, que o Conde quis erguer a ermida, em cumprimento da promessa. Daí também o nome de Santo António dos Açores.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

Açudes da Ribeira de Alcáçovas













O Trilho dos Moinhos e Açudes da Ribeira de Alcáçovas é um  pequeno percurso (cerca de 9 kms) com começo junto á Ponte Romana, na estrada que liga Alcáçovas a Montemor-o-Novo e que tem a particularidade de só ser possivel efectuar nos meses mais secos, devido ao caudal da ribeira de Alcáçovas não permitir a travessia...
Podemos visitar as ruinas dos moinhos e açudes medievais existentes nesta área: Dieges, Salsinhas e Bigurrilhas.
A Ribeira de Alcáçovas é um afluente da margem direita do Rio Sado.
Esta Ribeira desagua na barragem de Pego do Altar e tem percursos excelentes para pedestrianistas ao longo das suas margens.
O Grupo Pedestrianista Alcáçovas Outdoor organiza caminhadas com Guia Local nesta área...

terça-feira, 28 de janeiro de 2020

Vila de frades, onde as adegas são catedrais










Um sangue rubro dessa sua cor

O seu perfume no seu paladar
Canta o Alentejo os seus sabores
Esse desejo de saber cantar


Vila de Frades já não tem abades
Mas tem adegas que são catedrais
Os seus palhetes são brilharetes
São de beber e chorar por mais

São de beber e chorar por mais
Nossas gargantas são o seu caminho
Cantam os melros cantam os pardais
Cantamos nós à festa do vinho

Vila de Frades já não tem abades
Mas tem adegas que são catedrais
Os seus palhetes são brilharetes
São de beber e chorar por mais

Pacata pura sem grandes alardes
Também outrora tomada à moirana
Branca e singela é Vila de Frades
Nesta planície linda alentejana

Vila de Frades já não tem abades
Mas tem adegas que são catedrais
Os seus palhetes são brilharetes
São de beber e chorar por mais

Cancioneiro Popular Alentejano

segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Pirolitos...








O editor-chefe não queria desconfiar, claro, mas preferiu ver com os próprios olhos como se escrevia «pirolito». Com o, com u? Confessou depois que antes de perguntar tinha consultado a Wikipédia (muito popular ali), e que só aparecia com u: o pirulito, chupa-chupa, dos Brasileiros. O pirolito era uma bebida gasosa (continha água, ácido cítrico e gás carbónico) e a garrafa tinha a particularidade de possuir no interior uma esfera de vidro, um berlinde, que servia de tampa, pois não tinha nem rolha nem cápsula. Nem rótulo! Na década de 1950, porém, os fabricantes de pirolitos foram obrigados por lei a introduzir melhoramentos e a acatar outras exigências sanitárias, tendo então sido considerado prejudicial para a saúde pública o uso deste sistema de fecho, o que levou ao encerramento de muitas fábricas, e havia várias fábricas em todo o País.
      Porquê, e isto é o que mais nos interessa, com o e não com u? Por tradição, por ser esse o uso. O que os lexicógrafos sabem é que a origem do vocábulo «pirolito» é obscura, provindo talvez de «pirlito», forma epentética de «pilrito». Por causa do sabor ácido? Não sei. E, a propósito, estranho a conta em que se tem o pilrito, um fruto vermelho e globoso, no adagiário: Pilriteiro, dás pilritos/Porque não dás coisa boa?/Cada qual dá o que tem/Conforme a sua pessoa. É que antigamente a polpa dos pilritos era usada, depois de seca e moída, para misturar na farinha com que se fazia o pão, o caroço chegou a ser utilizado, depois de torrado, como substituto do café, as flores eram consumidas em saladas e em tisanas cardiotonificantes (ah!, sim, apropriei-me agora do termo, que a língua italiana tem) e ainda hoje se fabrica licor de pilrito. Até a madeira, rija e resistente, do pilriteiro (Crataegus monogyna) é boa, tendo sido antigamente usada nos cepos dos suplícios, e ainda hoje é utilizada no Barlavento algarvio como cavalo nas podas de pereiras, nespereiras e outras árvores de fruto da família a que pertence (as Rosáceas, família botânica a que pertencem espécies como as macieiras, as ameixeiras, os pessegueiros, etc.).


Texto copiado do blogue: http://letratura.blogspot.com/