Castillo de los CuncosPena tenho que nos meus tempos de adolescente ou de homem ainda jovem, nas muitas horas que passei no Guadiana e das algumas vezes que subi aquela encosta esquerda da foz do ribeiro de Cuncos a meio caminho entre o Moinho do Gato e o de Calvinos não ter dado àquelas ruinas ali existentes a devida atenção. Muito pouco existia em termos de estruturas, mas muito era o espólio em restos de cerâmica e outros materiais. Aqui deixo o resultado de algumas pesquisas que fiz sobre o CUNCOS :
“Antes del castillo cuyos restos se conservan la villa tuvo otro, el de los Cuncos, reformado por los Templarios sobre una alcazaba árabe. Los restos de esta fortaleza están sumergidos bajo las aguas del lago del Alqueva. Como dato llamativo, este castillo fue ocupado durante muy poco tiempo: al estar en terrenos en disputa por las Órdenes del Temple y del Hospital, acordaron como muestra de buena vecindad que “el Castillo de los Cuncos nunca se poblase”.
História de Villanueva del Fresno
Os restos arqueológicos que têm sido encontrados na localidade confirmam a presença de assentamentos desde o paleolítico até o neolítico.
A primeira notícia documental de Villanueva del Fresno aparece na segunda metade do século XIII
entre 1252 e 1263 a propósito dos deslindes territoriais entre as Ordens do Templo e do hospital para fixar os termos de Mourão e Villanueva del Fresno dependientes naquele momento de Jerez dos Cavaleiros.
As duas ordens como prova de boa vizinhança tinham aceitado que “O Castelo de Cuncos jamais fosse poblado”
Foi esta a razão pela qual foi abandonado completamente, pois os seus últimos ocupantes só estiveram desde 1230 até 1260 aproximadamente.
O castelo tem as suas ruínas na devesa de Rabito, na confluência do rio Guadiana e o arroio de Cuncos.
Localizado num alto outeiro conhecido como “Praça do Castelo” e defendido de maneira natural pela massa rochosa identificada pela “muralha”.
Aqui encontrava-se o assentamento islámico e a sua medina muçulmana, sobre a qual os cavaleiros do templo erigiram uma alcáçova a finais do século XII.
Atualmente estas ruínas ficam sumergidas por baixo das águas do Lago de Alqueva.
Agradecimento: Isidro Pinto ( Grupo Monsaraz a Caminhar )