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segunda-feira, 27 de maio de 2013

Ervilhas Guisadas com Linguiça á Sacristão



Compadres, que tal umas Ervilhas Guisadas com Linguiça no "Sacristão", em Aguiar?
 
Segundo documentos antigos a fundação de Aguiar emerge de um obscuro Agar - origem toponímica de tradição oral local, divulgada na historiografia por Túlio Espanca.

Em 1269 foi concedida a Aguiar carta de foral por Estevão Rodrigues e D. Marinha Martins, segundo o modelo de Santarém. A carta de foral foi, posteriormente, confirmada por D. Dinis e reformada, em 1516, por D. Manuel I. Mais tarde, a vila de Aguiar passou a ser incorporada na Casa dos Condes-barões de Alvito, onde permanece até extinção dos vínculos.

Em 1389, é atestada a sua importância como povoação vizinha ao Concelho de Évora através de referência a um Caminho de Aguiar.

A proximidade do antigo itinerário romano Évora-Beja e a passagem de uma importante canada serrana, trouxeram à povoação de Aguiar alguma importância estratégica na ligação ao Alto ao Baixo Alentejo.

Uma figura dos tempos áureos é o pároco André de Resende (1500-1573) que ali viveu no século XVI e, muito contribuiu para o desenvolvimento económico e cultural a localidade. Foi amigo e correspondente de Erasmo e professor dos Infantes. É-lhe atribuído o facto de ter citado, pela primeira vez, o nome Lusíadas como sinónimo de Portugueses, na obra Encomium Erasmi.
Na vila de Aguiar são escassos os monumentos, no entanto, a arquitectura popular e a riqueza das suas tradições são o seu cartaz de visita.
 
Padroeira:
N.ª Sr.ª da Assunção
 
 

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