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sábado, 31 de janeiro de 2015

Postais Antigos de Alcáçovas

Torre do Relógio, vista da Rua do Paço.

Paço Real, visto da Rua do Paço.

Igreja de S. Teotónio.

Poço Novo.

Rua dos Aflitos.

Igreja Matriz.
A povoação de Alcáçovas é muito antiga e está situada sobre o antigo itinerário romano que ligava Ebora a Salacia (Alcácer do Sal). O nome da vila deriva do árabe al-qaçabâ (cidadela fortificada).
Em 1259, D. Martinho, Bispo de Évora, repovoou-a e deu-lhe foral particular. D. Afonso III incorporou-a nos bens da Coroa e elevou-a a vila em 1271. D. Dinis concedeu-lhe forais em 1279 e 1283 e mandou reconstruir um dos castelos para servir de morada em 1290.

Por D. Afonso V foi concedido o primeiro senhorio de Alcáçovas a D. Fernando Henriques. Desde então, o palácio foi palco de grandes cerimónias de que se destacam os casamentos das Infantas netas de D. João I e de Nuno Álvares Pereira, de D. Isabel com o Rei de Castela D. João II e de D. Beatriz com o Infante D. Fernando.

D. João II doou a vila à família dos Henriques, depois de ter sido a sua residência preferida e de no palácio real, portugueses e castelhanos, assinarem o Tratado de Alcáçovas em 1479 que pôs termo à guerra da sucessão da coroa castelhana e garantiu a Portugal o senhorio da Guiné, Madeira, Açores e a conquista do Reino de Fez, no norte de África.

Em 1836 é suprimido o Concelho de Alcáçovas, sendo integrado no Concelho de Viana do Alentejo. Cerca de 1920 a vila de Alcáçovas tinha perto de seis mil habitantes e revelava um desenvolvimento agrícola e industrial bastante apreciável. Destaque para as indústrias da cortiça, dos lagares de azeite e do fabrico dos famosos chocalhos de Alcáçovas.

Na última década do século XIX a vila chegou a ter a laborar dez oficinas e vinte chocalheiros. A história recente de Alcáçovas está ligada ao Monte do Sobral, local secreto de reunião dos Capitães de Abril, nas vésperas da Revolução de Abril de 1974.
 
Padroeira:
N.ª Sr.ª da Esperança
 
Fonte: Página da Câmara Municipal de Viana do Alentejo -

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