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sábado, 28 de fevereiro de 2015

Percursos Pedestres em Castelo de Vide






A Câmara Municipal de Castelo de Vide apostou na criação de percursos pedestres em todo o Concelho, no seguimento do Projeto "Alentejo a Pé".
Aqui fica a descrição de um dos trilhos disponibilizados gratuitamente aos visitantes, "PR2 -Percurso da Torrinha":
A designação de "Percurso da Torrinha “ está relacionada com o topónimo da elevação que se situa a nordeste de Castelo de Vide, já que o traçado deste percurso a circunda.
Este trilho leva os pedestrianistas e ciclistas a visitar monumentos arqueológicos, religiosos e militares, além de mostrar a paisagem que esta vertente da Serra de São Mamede apresenta.
O percurso é caracterizado por um início e final com declives acentuados e pela peneplanície, por onde se desenrola a maior parte do trajeto, cruzando algumas linhas de água sazonais. A flora dominante é a oliveira (Olea europaea), o carvalho (Quercus faginea), a giesta branca (Cytisus multiflorus), e a giesta amarela (Cytisus striatus).
Podem ser observadas aves como o pintassilgo (Carduelis carduelis), o abelharuco (Merops apiaster) o rabirruivo de testa branca (Phoenicurus phoenicurus) o papa-figos (Oriolus oriolus), o melro-preto (Turdus merula), o cuco rabilongo (Clamator glandarius), a trepadeira-azul (Sitta europaea), o chapim real (Parus major), a cotovia arbórea (Lullula arbórea), o estorninho malhado (Sturnus vulgaris), a águia de asa redonda (Buteo buteo), e a águia cobreira (Circaetus gallicus). A melhor época para a observação destas espécies é entre os meses de Abril a Julho.
Quanto às características do terreno, os solos são graníticos, com bastantes afloramentos principalmente na parte final e são, por isso, aproveitados para a pastorícia de ovinos e bovinos, alternando com culturas de sequeiro.
O início do percurso é feito junto à Ladeira do Bom Jesus, frente ao edifício das antigas termas, sendo necessário tomar o caminho da Fonte da Areia que desce por entre pequenas hortas em socalcos até chegar à fonte, onde é necessário virar à direita, por um caminho estreito entre muros.
Chegados ao terreno plano, segue-se por um caminho asfaltado, atravessa-se outra estrada municipal e chega-se a um cruzamento de linha férrea. Aqui, aconselhamos, naturalmente, o máximo cuidado no atravessamento da linha. Um pouco mais adiante surge um outro cruzamento, este opcional, que possibilita uma visita à Anta dos Pombais.
A visita à Anta dos Pombais é, portanto, um trajeto de ida e volta e possui uma porteira que é necessário manter fechada, isto para que o gado não fuja.
De regresso ao percurso, voltamos a cruzar uma passagem de nível e viramos à esquerda, seguindo por um planalto, até à terceira passagem de nível. A partir desse ponto, o trajeto é feito por entre giesta branca e amarela, e carvalho negral, subindo-se sempre até se chegar a um caminho asfaltado. Nesse local, vira-se à direita, devendo, no entanto, visitar-se a Anta do Galhardo, também num percurso de ida e volta.
Ao longo dos 3 km do caminho asfaltado que é necessário tomar, já em direcção à chegada, o relevo é plano, a flora é semelhante à anteriormente encontrada, mas os carvalhos são de maiores dimensões, podendo ser encontrados, esparsamente, por entre culturas de sequeiro e pastagens.
Neste percurso, pode ver-se o castelo de Marvão, o vale da Ribeira da Vide e parte da orla noroeste da Serra de S. Mamede. Após a quarta e última passagem pela via-férrea do Ramal de Cáceres, já em descida, é necessário sair do asfalto e entrar num caminho estreito e murado que se encontra à direita. Este caminho, antes da construção da estrada em que seguíamos, tinha uma grande importância no acesso aos vários prédios que se encontravam na encosta dos “Canchos da Torrinha". Esta parte do percurso até ao Alto das Freiras é o mais pitoresco, uma vez que se desenvolve por trilhos onde apenas pessoas e animais são capazes de passar, devido à orologia e à estreita largura do trilho em certas zonas. A flora, que em grande parte cresceu de forma natural, transformou-o em habitat para algumas das aves de rapina,e também javalis (Sus scrofa), raposas (Vulpes vulpes), texugos (Meles meles) e outros mamíferos de pequenas dimensões.
Na descida até à Igreja do Bom Jesus, temos uma perspectiva da Vila pouco comum, em que a Igreja de Nª Sr.ª da Penha surge como se estivesse sobre Castelo de Vide.
Após a Igreja do Bom Jesus, continua-se pela calçada e decorridos 300m vira-se à esquerda, por um caminho asfaltado que entronca com uma estrada municipal. Nesse local é necessário virar à direita e após 100m entrar numa ladeira e subir sempre até ao final do percurso, na Praça Alta.

Fotos retiradas de pesquisas na Internet.
Informação de percurso disponibilizada no site: http://www.castelodevide.pt/turismo/pt/

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