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sábado, 11 de abril de 2015

Compadres Estorninhos


Que me desculpem os nossos compadres caçadores, mas a minha forma de caçar é apenas com máquina fotográfica, evitando assim matar os seres vivos. Dantes, quando a fome era comum no Alentejo, ainda se justificava que, para sustentar a família, se tivesse de caçar...
Nesta imagem, retirada do blog http://onlybirds.blogspot.pt/, podemos ver dois exemplares de Estorninho Negro (Sturnus unicolor). Identificar o seu sexo não é assim tão dificil tendo-os ali á mão: Acima temos uma fêmea e em baixo temos um macho...
(Claro que depois de tiradas as fotos, foram devolvidos á liberdade...)

A plumagem da fêmea é negra com uma tonalidade marrom, enquanto a do macho também é negra, mas com uma tonalidade mais brilhante. E pelos bicos, também podemos fazer alguma distinção: A fêmea tem o bico mais escuro, com uma tonalidade pálido-rosada, enquanto o macho apresenta um bico amarelo-claro. 
Existem outras caracteristicas que nos permitem distinguir o sexo destas aves, como a cor da iris ou o tamanho das penas da garganta, mas estes métodos não são seguros, pois  ambos podem variar conforme a idade da ave...
 
Relativamente bem distribuido ao longo do território, pode ser localmente abundante junto a algumas localidades. Trata-se de uma espécie endémica da Península Ibérica e do sul de França, residente, e por isso observável durante todo o ano.
A partir do final do Verão podem ser observados bandos que reúnem dezenas ou mesmo centenas de indivíduos.
 

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