Páginas

sábado, 31 de dezembro de 2016

Fomos a Reguengos, em Bicicleta...












O Caminho torna-se sempre menos duro, quando um amigo nos acompanha...
Obrigado, Gonçalo Peres, pela companhia e pela partilha de experiências ao longo dos 170 km percorridos pelo interior do Alentejo, enriquecendo o futuro percurso histórico M8 (percurso que ligará todas as vilas históricas da zona Raiana do nosso país desde Monsanto até Mértola).
Somos um país privilegiado com um enorme potencial...que dias de sol fantásticos de Inverno para pedalar.
Bom Ano de 2017, façamos por isso...
Texto e fotos da autoria do nosso compadre e amigo Paulo Nascimento.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Semear é preciso...


Nada como uma boa planificação para exibir permanentemente um jardim florido e uma horta cuidada. Veja as espécies botânicas e hortícolas que deve semear em cada um dos meses.  

A primavera é, por excelência, a estação do ano em que os jardins se encontram no seu máximo esplendor. Mas, para que isso suceda, é preciso ter semeado e plantado antes as espécies mais adequadas a essa estação. Para que saiba quais as variedades florais que deve semear em cada uma das diferentes épocas, elaborámos um guia mensal que também lhe indica as sementeiras que deve fazer na sua horta, nos seus canteiros ou nos seus vasos, para que se possa organizar de uma forma efetiva e eficiente.

Janeiro
O primeiro mês do ano está longe de ser aquele que mais trabalho exige no seu jardim. Nesta época, a grande maioria das plantas encontra-se em descanso vegetativo. Ainda assim, depois de desfazer a árvore de Natal e de arrumar todas as prendas que a sua família recebeu durante a quadra natalícia, pode semear petúnias, ervilhas de cheiro e gipsófilas, além de espécies anuais de verão, bienais, rosas e bolbos de vaso.
Esta é uma boa altura para o fazer. Se tem uma horta ou gosta de fazer experiências no seu quintal ou até mesmo num dos cantos da sua varanda, pode sempre semear agriões, alfaces, cebolas, coentros, espinafres e nabiças.

Fevereiro
O Carnaval aproxima-se a passos largos mas a máscara que vai usar este ano não pode ser a única coisa a ocupar a sua mente. Nesta altura do ano, deve ter as tesouras de poda sempre prontas para os trabalhos de poda. Tudo o que se encontre seco, deteriorado ou com mau aspeto deve ser removido. Esta é também a altura em que deve plantar coníferas, árvores de sombra de folha caduca e espécies de folha perene.
Esta é ainda uma boa época para semear coleos e ainda ervilhas de cheiro e gipsófilas, caso não o tenha feito em janeiro. Na horta, é tempo de avançar com a sementeira de abóboras, acelgas, agriões, aipos, alfaces, alho francês, beterrabas, cebolas, coentros, couve galega, couve de repolho, couve tronchuda, nabos, rabanetes, salsa e tomate.

Março
Com a primavera à porta, não espere demais para começar a preparar o espectáculo de cor que inundará o jardim nos próximos meses. Meta mãos à obra e semeie asteres, coleos, cravínias, crisântemos, estatice, gipsófilas, verbenas e zínias, além de ageratos, petúnias e cravos-túnicos. Na horta, este é um dos meses de maior actividade no que se refere a sementeiras e plantações.
Abóboras, acelgas, agriões, aipos, alfaces, alho francês, beldroegas, beringelas, beterrabas, cebolas, coentros, couve-bróculo, couve-de-bruxelas, couve galega, couve lombarda, espinafres, melancias, melões, nabiças, nabos, pepino, pimentos, rabanetes, salsa e tomate são as espécies que deve semear.

Abril
Enquanto vai pensando nos seus planos para a Páscoa, centre as suas atenções nos bolbos estivais, comece a adubar e a incrementar as regas à medida que a temperatura vai subindo. No que respeita a novas sementeiras, esta é uma boa altura para fazer as de artemisas e cosmos (ao sol), astilibes (à sombra), asteres, coleos, cravínias, crisântemos, estatice, gipsófilas e zínias.
Na horta, semeie abóboras, acelgas, agriões, aipos, alfaces, alho francês, beldroegas, beringelas, beterrabas e cenouras. Coentros, couve-bróculo, couve-de-bruxelas, couve-nabiça, espinafres, melancias, melões, nabiças, nabos, pepino, pimentos, rabanetes, salsa e tomate são outras das sementeiras que também pode (e deve) fazer ao longo deste mês.

Maio
Este é o mês em que se verifica uma profusão de flores nos jardins. Aproveite o bom tempo que se começa a fazer sentir e plante os bolbos e tubérculos que florescem já no verão ou no próximo outono, assim como begónias, dálias, asteres, coleos, cravínias, crisântemos, estatice, gipsófilas e zínias. Na horta, a lista de sementeiras não varia muito em relação aos meses anteriores.
Semeie abóboras, acelgas, agriões, aipos, alfaces, alho francês, beldroegas, beterrabas, cenouras, coentros, couve-bróculo, couve-de-bruxelas, couve-nabiça, espinafres, flor de mostarda, melancias, melões, nabiças, nabos, pepino, pimentos, rabanetes, salsa e tomate.´

Junho
A sua mente já só pensa na praia, nas sardinhadas, nas festas dos santos populares e nos feriados mas, se quer mesmo ter um jardim bonito e florido, tem de arranjar tempo para calçar as luvas e enfiar as mãos na terra. Esta época é indicada para plantar vivazes, maciços à base de áster, rudbequias, heliantus e bolbosas como os gladíolos, begónias e agapantos.
É também uma boa altura para semear gipsófilas, goivos, miosótis e prímulas. Na horta, continua a ser tempo para semear abóboras, acelgas, agriões, alfaces, beldroegas, cenouras, coentros,
couve-bróculo, couve-de-bruxelas, couve-nabiça, espinafres, flor de mostarda, rabanetes e salsa.

Julho
Nesta altura, só já pensa nas férias e nos mergulhos que irá dar ou na tal viagem que irá finalmente fazer. Este é, contudo, também o mês em que deve plantar as espécies com cores garridas que vão encher as suas jarras lá de casa no inverno. É tempo de plantar petúnias, salvas e cravos-túnicos, além de asteres, goivos, gipsófilas, prímulas e miosótis.
Na horta, se ainda não o fez, semeie acelgas, agriões, alfaces, beldroegas, beringelas, beterrabas, cenouras, coentros, couve-bróculo, couve-de-bruxelas, couve chinesa, couve galega, couve lombarda, couve nabiça, couve de repolho, couve tronchuda, espinafres, rabanetes e salsa.

Agosto
Enquanto aproveita para relaxar e conseguir o bronze que andou os últimos meses a ambicionar, o jardim continua a celebrar a grande festa do tempo quente que faz luzir uma panóplia de cores e cheiros sem fim. Se não estiver demasiado calor ou um tempo demasiado seco, transplante as bienais de primavera a partir das bandejas de sementeira e semeie amores-perfeitos, asteres, centaureas, goivos, linho de jardim, margaridas, prímulas, sálvias e verbenas, além de coníferas de floração primaveril, adquiridas em centros de jardinagem.
Na horta, além de acelgas, agriões, alfaces, cenouras, coentros, couve-bróculo e couve-de-bruxelas, semeie couve galega, couve lombarda, couve nabiça, couve de repolho, couve tronchuda, espinafres e salsa.

Setembro
Com o regresso às aulas e ao trabalho, o seu jardim passa a exigir novos cuidados. No que respeita a sementeiras e plantações, semeie bolbos de outono de floração primaveril, nomeadamente túlipas, narcisos, muscaris e crocos, além de amores-perfeitos, asteres, centaureas, goivos, linho de jardim, margaridas, prímulas, sálvias e verbenas. Na horta, a lista não se altera muito.
Agriões, alfaces, beldroegas, cebolas, cenouras, coentros, couve-bróculo e couve-de-bruxelas,
couve-flor, couve galega, couve lombarda, couve nabiça, couve de repolho, couve tronchuda, espinafres, nabiças, nabos, nabo greleiro, rabanetes, rábano e salsa são as sementeiras que deve fazer.

Outubro
As folhas que começam a cobrir os solos tendem a provocar mais danos do que benefícios. Além de ter de as limpar para proteger outras espécies, não pode também descurar as sementeiras e plantações típicas desta época, como é o caso de crocus, muscari, arbustos perenes, coníferas, sebes, amores-perfeitos, asteres, centaureas, goivos, linho de jardim, margaridas, prímulas, sálvias e verbenas.
Na horta, pode semear agriões, alfaces, alho francês, couve-flor, couve galega, couve lombarda, couve nabiça, couve de repolho, couve tronchuda, espinafres, flor de mostarda, nabiças, nabos, nabo greleiro, rabanetes, rábano e salsa.

Novembro
Com a chuva e o frio, chega novamente o tempo de proteger e limpar as espécies do seu jardim. Uma vez que toda a protecção é pouca para o período de frio que se avizinha, não adie esta tarefa para muito mais tarde. Se quer ter um jardim florido, vistoso e cheiroso na próxima primavera, aproveite ainda para semear arábides e alhelies, além de amores-perfeitos e ervilhas de cheiro. Na horta, é tempo de semear agriões, alfaces, cebolas, coentros, couve-flor, couve tronchuda, espinafres, nabiças, nabos, nabo greleiro, rabanetes, rábano e salsa.

Dezembro
Este é o mês em que o espírito natalício se apodera de si. E o stress provocado pelas compras de Natal e pelos preparativos da Consoada também! Sendo Dezembro um dos meses mais frios do ano, as flores e as plantas necessitam de cuidados especiais para fazerem face às baixas temperaturas.
No que respeita a sementeiras e plantações, as últimas semanas do ano devem ser aproveitadas para plantar amores-perfeitos e prímulas, mas também ervilhas de cheiro. Na horta, é tempo de semear agriões, alfaces, cebolas, coentros, nabiças e salsa.

Texto: Luis Batista Gonçalves
Copiado do Blogue: http://novosrurais.com/

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Natal, essa invenção consumista...





Está a ver aquela posta alta e deliciosa de bacalhau cozido com couves, cenouras, batatas e muito azeite por cima? No início do século XX, isso era coisa que só existia no Norte do país. Do Porto para baixo, a véspera de Natal era passada no mais rígido e rigoroso jejum. A partir do início do Advento, as famílias faziam jejum de carne e, na véspera de Natal, no Sul do país, era jejum total até à Missa do Galo.
A tradição é recordada por Maria de Lourdes Modesto num artigo publicado no jornal Público, em 2009. A maior especialista em comida portuguesa lembra-se que, na década de 30, depois da missa tinha finalmente direito a comer qualquer coisa – e normalmente os pais serviam um doce para quebrar o jejum. No dia 25, então, era servido um almoço completo e, no Alentejo, onde vivia com a família, era sempre porco – peru nem vê-lo.
No Funchal, a tradição também era a do jejum na véspera e a do porco no Dia de Natal. De madrugada, depois da Missa do Galo, era servida uma canja e um cálice de vinho. Na verdade, a festa só começava depois da missa.
Hoje em dia, a ceia da véspera de Natal tem tanta importância como o almoço de dia 25. Mas, há 100 anos, era coisa que existia essencialmente no Norte do País, acima do Porto. Aí, sim, havia uma tradição de jantar em família, com bacalhau – cozido ou em pastéis –, polvo guisado, arroz de polvo ou outros pratos sem carne. Na véspera de Natal, a família reunia-se à mesa para celebrar a festa em conjunto. E Missa do Galo não existia na região.


Quando foi viver para Lisboa, no final do século XIX, o escritor Ramalho Ortigão indignou-se mesmo contra aquilo a que chamou "uma invasão do lar pela sacristia", um "intrometimento sacerdotal" que interrompia um jantar com uma missa. "Os padres, sem de modo algum lhes discutirmos o muito que eles sabem do pecado, não sabem nada acerca da família".
No Norte, ninguém rezava pelo Menino Jesus à meia-noite. A essa hora toda a gente estava sentada à mesa, à volta de um polvo ou de um bacalhau. Só as famílias da nobreza nortenha fugiam à tradição. Numa investigação sobre "os alimentos nos rituais familiares portugueses", Maria Antónia Lopes, do Centro de História da Sociedade e da Cultura, da Universidade de Coimbra, publicou um menu de uma ceia de Natal de uma família nobre do Norte, em 1891: puré de jardineira, arroz de fantasia caseira, costeletas nacionais e "ervilhas idem" e couve flor composta. Para sobremesa, bolo experimental, pudim incógnito e broas de Natal, entre outros.
No final da II Guerra Mundial, o bacalhau começou então a espalhar-se por todo o país. Segundo Nuno Miguel Costa, do Museu Marítimo de Ílhavo, o Estado Novo via no bacalhau um prato "simples" e "humilde" que ajudava a educar o povo a ser poupadinho e bem comportadinho. Com a massificação da televisão e a distribuição de bacalhau garantida pelo Estado, a ditadura aproveitou para impor uma propaganda nacional em defesa do bacalhau, tornando-o tradição em todo o país.
Hoje, bacalhau cozido é coisa que não falta no dia 24 em casa da Família Mistério. Adoro aquelas postas altas e deliciosas de bacalhau que se separam em lascas suculentas. Mesmo as crianças estão rendidas a esta maravilha. Aliás, cá em casa, só há um alimento que cria um intenso e dedicado debate: o bolo-rei. Eu compro sempre, já a minha querida e prezada Mulher Mistério odeia.
Em Portugal, aliás, este bolo nunca foi consensual. A receita foi trazida para Lisboa em 1869 pelo dono da Confeitaria Nacional que, no ano passado, ganhou a rigorosíssima eleição de Melhor Bolo-Rei de Lisboa organizada por este vosso casal amigo e que teve como jurados o chef José Avillez e a Marta (veja aqui). Baltasar Rodrigues Castanheiro Júnior provou, pela primeira vez, o bolo-rei em Paris e começou a vendê-lo na Confeitaria. Rapidamente, o bolo se tornou um sucesso especialmente na época do Natal.
Mas, com a implantação da República, um bolo com "Rei" no nome virou um ultraje. A venda foi proibida pelo Estado e só a gula e a imaginação dos portugueses é que o conseguiu manter vivo. Antes que os políticos percebessem o que se estava a passar, já as pastelarias vendiam o mesmo bolo, chamando-lhe Bolo de Natal, Bolo de Ano Novo ou até Ex-Bolo-Rei.
Eu, por mim, como-o com qualquer nome ou de qualquer maneira e feitio. Tal como o bacalhau, o polvo, o peru ou qualquer outra maravilha da tradição culinária portuguesa. O que é importante é que seja delicioso.




quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Castelo de Terena







Os dados conhecidos não permitem situar no tempo, a construção do castelo de Terena, se por um lado a povoação já existia no reinado de D. Afonso III, que lhe concedeu foral em 1262, as referências a esta construção, só aparecem no reinado de D. Fernando, em 1380.

No reinado de D. João I, no início do século XV, terão sido feitas obras de modernização, mas há quem considere que terá sido este rei, o responsável pela sua edificação, com a sua entrega à Ordem de Avis.

No reinado de D. Manuel I, no século XVI, é remodelada a Torre de Menagem e construído o paço de alcaides. O terramoto de 1755, abalou bastante as suas estruturas, mas só no século XX, foi objecto de intervenções.

Está classificado como Monumento Nacional, passou para a responsabilidade do IPPAR em 1980, a partir do que se têm vindo a fazer intervenções, nomeadamente de reconstrução do interior da Torre de Menagem.

O castelo tem dimensões reduzidas, possui quatro torres de forma circular e a Torre de Menagem é dividida internamente por dois pavimentos.

Texto copiado do site: https://www.guiadacidade.pt
Fotos da autoria do nosso compadre e amigo Flamino Santos.

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Arte Conventual












Registos contendo gravuras representando Santos ou Passos das Sagradas Escrituras e que dependurados nas paredes dos quartos, mais que objectos decorativos, são objectos de veneração e de oração dos fiéis.
Maquinetas contendo imagens devotas que são objectos de Culto ou encerram Presépios, através dos quais se evoca ciclicamente o nascimento de Cristo Salvador.
E o que é um registo? E o que é uma maquineta?
A designação de “registo” engloba ícones religiosos gravados em madeira, cobre, ou pintados sobre pergaminho, tecido ou papel ou impressos litograficamente.
Os de pequenas dimensões, além de relembrarem o dia festivo do Santo Protector, serviam para marcar uma dada passagem no missal ou noutro livro qualquer.

Independentemente das suas dimensões, os registos começaram a ser usados no século XVIII para emolduramentos conhecidos por “bentinhos”, designação que também abrange saquinhos de pano, bentos, que se usavam ao pescoço por debaixo da camisa, contendo papeis com orações, relíquias ou outros objectos de devoção.

Trabalhos manuais da autoria de Guilhermina Maldonado, uma artesã multifacetada cuja actividade se distribui entre outras artes pela criação de registos – bentinhos e lâminas, assim como de maquinetas.

Texto e fotos copiados do blogue do nosso compadre Hernâni Matos:

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Borra de Café, um grande aliado nas nossas hortas biológicas...


Qual de nós não gosta de um cafézinho após as refeições ou até mesmo ao pequeno almoço?
O que tem feito às borras do café que toma e casa?
Sabia que o café é um excelente aliado da agricultura biológica?
Desde adubo líquido a fertilizante sólido ou até mesmo fungicida!

Veja as dicas para reutilizar as borras do seu café!
Se frequenta algum café (bar), pode também pedir ao dono que lhe ceda as borras resultantes da sua atividade pois, na maioria dos casos são deitadas ao lixo.

1 – Adubo ecológico
Liquido:  Coloque as borras de café em um recipiente (250 gr para 10 l de água), junte a água, mexa e deixe repousar por 24 horas, após esse tempo, coe a mistura e pulverize ou regue as plantas com a mesma.

Semi-sólido: Misture as borras do café com um pouco de água até formar uma pasta e espalhe pelo solo onde as suas plantas estão plantadas. Faça esta adubação biológica uma vez a cada duas semanas. Por ser bastante rico em nitrogénio e outros nutrientes o café vai dar uma importante contribuição ao crescimento, floração e frutificação das suas plantas.


2 – Fungicida 
Deixe secar bem ao sol a borra ou mesmo o grão do café. Após a secagem, espalhe junto ao pé da planta(s)! Por ser um excelente absorvedor de humidade, e, essa uma causadora nata de fungos prejudiciais às mesmas, o café vai ajudar a eliminar os fungos prejudiciais mais comuns.


3 – Vermicultura
A borra de café, adicionada em quantidades moderadas à sua caixa de vermicultura, será uma suculenta iguaria rica em nitrogénio para as suas minhocas. Elas vão adorar!


4 – Compostagem
Adicionar grãos ou borras de café de forma moderada ao seu sistema biológico de biocompostagem, vai enriquecer o teor de nutrientes do seu húmus final, para além de contribuir para um odor mais equilibrado do seu biocompostor.


5 – Mantenhas longe as lesmas e caracóis
O café é um excelente aliado para manter algumas pragas longe das suas plantas, especialmente as que se movem pelo solo como: formigas, lesmas e caracóis. O odor do café, aliado à capacidade de se fixar na pele das lesmas e caracóis, vão manter estas pequenas pragas longe das suas culturas.


6 – Mantenha os gatos e cães longe das suas culturas
Por norma, e, neste caso maioritariamente os gatos, gostam de ir até à nossa horta fazer dela uma latrina, por vezes acabam sem intenção danificando as nossas plantas! Espalhe grãos de café e pequenos pedaços de casca de laranja pelo para manter longe estes animais de estimação.

Copiado do site: http://www.semeareplantar.com/

domingo, 25 de dezembro de 2016

Feliz Natal !...


"O planeta não precisa de mais "pessoas de sucesso".
O planeta precisa desesperadamente de mais pacificadores, curadores, restauradores, contadores de histórias e amantes de todo tipo.
Precisa de pessoas que vivam bem nos seus lugares.
Precisa de pessoas com coragem moral dispostas a aderir à luta para tornar o mundo habitável e humano e essas qualidades têm pouco a ver com o sucesso tal como a nossa cultura o tem definido."                    
Dalai Lama

Pessoas mais livres, plenas e felizes!
https://www.facebook.com/novosrurais.farmingculture

Feliz Natal !...


sábado, 24 de dezembro de 2016

Doces de Natal, a glória do açúcar...


DOCES DE NATAL: A GLÓRIA DO AÇÚCAR
Todos os anos há quem reclame do trabalho que dá preparar o Natal. E todos os anos, com maior ou menor rigor, com maior ou menor paciência, a maioria dos portugueses não abre mão de duas coisas: do bacalhau e dos doces. E que doces são esses?
«Punha-se a toalha grande, os talheres de cerimónia, os copos de pé, as velhas garrafas douradas. Acendiam-se mais luzes nos castiçais de prata. As criadas, de roupinhas novas, iam e vinham ativamente com as rimas de pratos, contando os talheres, partindo o pão, colocando a fruta, desenrolhando as garrafas (...), as frituras de abóbora-menina, as rabanadas, as orelhas-de-abade tinham saído da frigideira e acabavam de ser empilhadas em pirâmide nas travessas grandes. Uma voz dizia: "Para a mesa! Para a mesa!".»
Passaram-se anos, e não foram poucos, e mudaram-se hábitos e tradições, muitos. Ainda assim, apostamos, a grande maioria dos portugueses, não importa a idade ou a proveniência, rever-se-á, pelo menos em parte, nesta narrativa. Foi escrita no final do século XIX por Ramalho Ortigão, numa das suas crónicas mensais reunidas sob o título de As Farpas (de que participou também Eça de Queirós) e permanece como uma das descrições mais eloquentes de que há memória sobre a essência da ceia de Consoada à portuguesa.
Maria de Lourdes Modesto, referência incontornável quando se quer falar de raízes e tradições gastronómicas, quando interpelada a falar sobre o tema, confirma isso mesmo: «O que não pode faltar na minha mesa na véspera de Natal? Uma toalha branca. Para mim ainda não é a noite da Consoada, é e será sempre a Ceia do Menino Jesus. Assim se chama a refeição que se come no dia 24. Respeita-se a liturgia, come-se magro, "Como Deus Manda". As carnes fritas, essas só se comem depois do regresso da Missa do Galo, já no dia 25.»
Certo, hoje não levaremos porventura as coisas tão ao pé da letra como a ilustre decana, deliciosamente ciosa dos seus Natais passados no Alentejo, o que não quer dizer que tenhamos perdido por completo as nossas estrelas-guias. Pelo menos em matéria de doçaria. Logo, em vez de começarmos pelo que mudou, vamos falar do que está arreigado no nosso receituário coletivo. De-lés-a-lés, sem esquecer, claro está, as ilhas.
Sobre a mesa minhota nesta quadra, o mesmo Ortigão era perentório: «Há só um banquete que desbanca todos os jantares de Paris (...), é a ceia de Natal nas nossas terras do Minho.» Por aqui, depois do bacalhau e do polvo, é da praxe seguirem-se doces como as rabanadas de leite e de vinho, os bolinhos de jerimu (pequenos doces de abóbora fritos) e de gila, os mexidos (levam, entre outras coisas, pão, leite, canela e amêndoas), a aletria, as fatias douradas, a sopa seca (fatias de pão embebidas num caldo de carne doce, servidas em camadas com açúcar e canela) e as orelhas-de-abade (massa de pão cortada em forma de orelha, frita em azeite a ferver e servida com açúcar e canela).
Há quem reclame estas últimas para Trás-os-Montes. Seja como for, a esta região não faltam outros doces como os formigos (semelhantes aos mexidos), as migas doces de Valpaços (ovos, miolo de noz e canela), as filhós de Bragança, os sonhos e o pudim de Natal. (…)
(João Miguel Simões, in «Evasões»)

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Mais uma caminhada...



    "Mais uma Caminhada"...
    Já te perguntaram porque perdes tempo e gastas dinheiro em “caminhadas”?
    De vez em quando as pessoas dizem-me: “só fazes caminhadas, não te aborreces ? ”...
    Eles não entendem a distância feita, o tempo gasto, ou os custos feitos para “apenas uma caminhada”. Alguns dos meus melhores momentos foram passados em "caminhadas”. ...
    Combati alguns dos meus momentos mais tristes em "caminhadas” e, naqueles dias sombrios, o toque gentil do vento a bater-me na cara numa “caminhada” deu-me conforto e motivo para superar o sofrimento. Aqueles que pensam que é “apenas uma caminhada” provavelmente também usam frases como: “apenas um amigo”, “apenas uma pessoa”, ou “apenas mais um dia”. “Apenas uma caminhada” traz á minha vida o verdadeiro sentimento da AMIZADE, CONFIANÇA e ALEGRIA.
    Por causa de “apenas uma caminhada”, eu levanto-me cedo, vou andar por aí e olho com mais amor para o futuro, as lembranças do passado e a pura alegria do presente. “Apenas uma caminhada”, traz o que há de bom em mim e dissolve maus pensamentos longe de mim e as preocupações do dia. Espero que um dia os outros tenham a oportunidade de entender que não é “apenas uma caminhada”, mas a única coisa que me dá a humanidade e me impede de ser “apenas um tipo stressado”.
    Então da próxima vez que ouvires a frase “apenas uma caminhada”, sorri. És um dos poucos que compreende a felicidade.
    Bom Caminho!
    (autor desconhecido)

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Caminhada em Nossa Senhora das Neves










Foi no passado sábado, dia 17DEZ, que a Câmara Municipal de Beja organizou mais uma caminhada gratuita de divulgação, desta vez em Nossa Senhora das Neves, muito próximo de Beja.
Com cerca de 50 participantes, esta caminhada inseriu-se no ciclo " A Idade do Bronze na Região de Beja".
Fotos gentilmente cedidas pelo nosso compadre e amigo João Ferro.
Parabéns ás pessoas envolvidas na organização destes passeios gratuitos, pois é assim que se divulga o nosso Alentejo. Este, sem dúvida, é o caminho certo...
Bem Hajam...