Registos contendo gravuras 
representando Santos ou Passos das Sagradas Escrituras e que dependurados nas 
paredes dos quartos, mais que objectos decorativos, são objectos de veneração e 
de oração dos fiéis.
Maquinetas contendo imagens 
devotas que são objectos de Culto ou encerram Presépios, através dos quais se 
evoca ciclicamente o nascimento de Cristo Salvador.
E o que é um registo? E o que é 
uma maquineta?
A designação de “registo” 
engloba ícones religiosos gravados em madeira, cobre, ou pintados sobre 
pergaminho, tecido ou papel ou impressos litograficamente.
Os de pequenas dimensões, além 
de relembrarem o dia festivo do Santo Protector, serviam para marcar uma dada 
passagem no missal ou noutro livro qualquer.
Independentemente das suas 
dimensões, os registos começaram a ser usados no século XVIII para 
emolduramentos conhecidos por “bentinhos”, designação que também abrange 
saquinhos de pano, bentos, que se usavam ao pescoço por debaixo da camisa, 
contendo papeis com orações, relíquias ou outros objectos de devoção.
Trabalhos manuais da autoria de Guilhermina Maldonado, uma artesã multifacetada cuja actividade se distribui entre outras artes pela 
criação de registos – bentinhos e lâminas, assim como de maquinetas.
Texto e fotos copiados do blogue do nosso compadre Hernâni Matos:










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