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quarta-feira, 6 de março de 2019

Alcáçovas


















Alcáçovas.
No século VIII, tal como em toda a região do Alentejo, esta antiga povoação foi invadida pelos Mouros. Nesse período a palavra (alcáçova) foi uma das que seria introduzida pelos invasores (Al-Qasbah) e que tinha o mesmo significado de uma arquitectura militar localizada numa cota mais alta. Esta conjuntura, reforça mais uma vez a ideia da existência, neste caso, não de uma alcáçova, mas sim de duas alcáçovas, o que provavelmente iria determinar o topónimo final de Alcáçovas.
Os Mouros viveram aqui cerca de 600 anos e deixaram-nos um legado cultural riquíssimo.
Só em 1143, na Conferência de Zamora, Afonso VII viria a reconhecer Dom Afonso Henriques como legítimo Rei de Portugal, deixando espaço ao monarca lusitano para alargar o território do novo país.
Conquistou-se Santarém, Lisboa, Palmela, Almada, Alcácer do Sal, Évora e Beja, levando muito para sul os limites de Portugal. Dom Afonso Henriques, Afonso I de Portugal, morreria em 1185, deixando a seu filho, D. Sancho I, a tarefa de consolidar e alargar as fronteiras do reino, um processo que viria a terminar mais de um século depois quando Afonso III conquistou definitivamente a cidade de Silves e com ela o território do Algarve.
Seguem-se anos de luta pelos territórios do Alentejo e do Algarve entre Portugal e Castela, até que, em 1297, pela mão de Dom Dinis, Portugal estabelece as suas fronteiras definitivas com o Tratado de Alcanises, limites que perduram até à actualidade e que fazem de Portugal o estado mais antigo da Europa.

A Associação dos Amigos das Alcáçovas disponibiliza Guias Locais para acompanharem pequenos grupos em caminhadas e passeios pedestres em Alcáçovas e arredores.
Basta contactar: trilhosalentejanos@hotmail.com

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