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quinta-feira, 2 de janeiro de 2020
Alentejo, que Futuro ?
Caros amigos,
O TURISMO (sustentável) é a tábua de salvação do nosso Alentejo mas têm que ser os alentejanos a fazer o MARKETING.
A Hospitalidade é a primeira industria do Mundo. Portugal está na moda. Os turistas estão agora a descobrir o interior.
O Alentejo tem uma paisagem humanizada há milhares de anos que deixou imenso Património. A Identidade Cultural alentejana é feita de um mundo que já não existe na Europa. Os produtos regionais são do mais autêntico que existe.
Há que esquecer complexos e receber os turistas de braços abertos. Acima de tudo temos que SORRIR. Os turistas que nos visitam são EMBAIXADORES do Alentejo. São eles que vão publicitar o que experimentaram.
Há que formar quem recebe, o inglês é essencial mas temos que conhecer a região, o que produzimos e o Património.
O Alentejo não precisa de grandes empresas. O Alentejo precisa de vender os produtos regionais que vão muito além do gourmet. Produzidos de forma artesanal e com a qualidade que têm são únicos. Precisamos de jovens a pegar nos negócios de família. Pequenas empresas familiares que produzam localmente e com qualidade.
Tudo isto tem que ser dinamizado pelas autarquias. As autarquias têm que ter equipas dinâmicas,que conheçam a realidade da região e do Turismo.
Queremos ACTIVIDADES que tragam gente e publicitem a região. A INTERNET tem que ser usada como porta de entrada da região.
As empresas têm que se juntar a nível regional. Temos que oferecer uma região feita de rotas vivas e dinâmicas.
Não podemos entregar os turistas à sua sorte. estes por falta de informação passam ao lado do ......ALENTEJO.
Na figura abaixo vemos um conjunto de rotas que criámos ligando Monsaraz a Juromenha nas margens do Alqueva. Muitos Km passando por várias aldeias, produtores regionais e centenas de pontos de interesse. Um projecto financiado por nós que infelizmente tivemos que abandonar.
Esta SUPER ROTA permitia que os visitantes ficassem a conhecer o Alentejo interior.
Aumentava a duração das estadias.
Combatíamos a sazonalidade.
Permitia que os produtores dessem a conhecer não só produtos como métodos de produção.
Vamos lá pessoal agarrar a oportunidade.
Texto da autoria do nosso compdre Luís Lobato de Faria
( Monte da Fonte Santa, Alandroal )
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