terça-feira, 31 de março de 2020

Do it Yourself !...


De Alcáçovas para o País: FICA EM CASA!
O pessoal da AJAL não ficou indiferente e,  por isso decidiram cooperar...
Num esforço coletivo de resposta às necessidades, a AJAL juntou-se ao grupo Do it yourself Évora e Buinho na construção de Viseiras para proteção dos nossos profissionais que atualmente se encontram na frente de batalha contra o COVID-19.
Nestes momentos conturbados importa sermos solidários e contribuirmos para a resolução dos problemas mais urgentes.
Link para donativos: https://ppl.pt/covid19/evora
Proteger os nossos é uma das nossos Missões!
#sejaumagentedesaúdepública







Estamos prontos para começar a distribuição de Viseiras Protetoras! 👊
- Santa Casa da Misericórdia de Alcáçovas
- Centro de Saúde de Alcáçovas
- Delegação Cruz Vermelha de Alcáçovas
Para além de tudo, gostaríamos de agradecer em nome individual a dois jovens especiais da nossa Terra. OBRIGADO Pedro Rosado e André Panoias, os MAKERS DA VILA que estão a produzir os suportes deste equipamento.
Contribuímos com mais de 500 acetatos para serem utilizados na produção de viseiras a serem entregues de Norte a Sul do País.
Vamos Todos ficar bem 🌈
AJAL - Associação de Jovens de Alcáçovas

segunda-feira, 30 de março de 2020

Pega Azul




A pega-azul ou charneco (Cyanopica cyanus) é uma das 115 espécies da família Corvidae (que incluí os corvos). De pequeno tamanho (pesa 70 gr), é facilmente reconhecível pelas asas alares azul celeste, o dorso cinzento, a garganta branca e a cabeça com um capuz preto.

De referir que está em revisão a sua reclassificação como nova espécie. Assim deixará de ser classificada como Cyanopica cyanus e passará a Cyanopica cooki. Isto segundo os estudos genéticos efectuados pelo Português Pedro Cardia em 2002. Dois anos de trabalhos levaram o investigador a concluir que a pega-azul que existe na Península Ibérica e na Ásia são, afinal, duas espécies diferentes.

Baseado em estudos genéticos que compararam o DNA mitocondrial da pega-azul que vive na Ásia e o da vive na Península Ibérica, Pedro Cardia, do Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos da Universidade do Porto, concluiu que as duas espécies "estão separadas há três milhões de anos e evoluiram separadamente, seguindo um caminho independente".

Fotos: Autor Desconhecido

domingo, 29 de março de 2020

Malvas



A Malva é uma planta medicinal, também conhecida como Malva-cheirosa, Malva-das-boticas, Malva-silvestre, Malva-de-casa, Malva-rosa ou Rosa cheirosa, muito utilizada no tratamento de infecções. O seu nome científico é Malva sylvestris e pode ser comprada em lojas de produtos naturais, farmácias de manipulação e em algumas feiras livres e mercados.
No Alentejo, é uma planta frequente, encontrando-se muito facilmente em toda a região.
O chá de malva pode ser tomado e é excelente para combater a prisão de ventre, soltar o catarro e combater a dor de garganta. Outra forma de aproveitar as propriedades das flores de malva é fazendo um cataplasma com as folhas e flores amassadas, que podem ser aplicadas nas picadas de inseto e feridas, porque tem ação cicatrizante.
As partes da Malva usadas para fins medicinais são as suas folhas e flores para chás ou infusões.
Ingredientes para chá de Malva
  • 2 colheres de sopa de folhas secas de Malva;
  • 1 xícara de água ferventes.
Modo de preparo
Para preparar o chá, basta colocar 2 colheres de sopa de folhas secas de malva numa xícara de água a ferver, deixar repousar por 10 minutos e coar. Este chá pode-se beber cerca de 3 vezes ao dia.
O principal efeito colateral da malva é a intoxicação, quando utilizada em grandes doses. Além disso, o chá de malva está contraindicado durante a gravidez e a amamentação. 
A Malva pode ainda comprometer a absorção de outros medicamentos que contenham mucilagens e, por isso, deve fazer-se um intervalo de pelo menos 1 hora entre a ingestão do chá de Malva e a toma de outros medicamentos.

sábado, 28 de março de 2020

Caminhar








Agora estamos em quarentena, mas quando tudo isto passar, voltaremos ás nossas caminhadas no Alentejo Central...

Caminhar é uma actividade cada vez com mais participantes.
Os pedestrianistas não deixam mais que pegadas e apenas levam boas recordações do percurso.
Para as pequenas povoações alentejanas, somos sempre bem aparecidos, porque sempre fazemos alguma despesa nem que seja no café lá da terra...
Infelizmente, muitos dos antigos caminhos rurais estão agora vedados pelos proprietários, mas ainda é possível encontrar bons percursos aqui no Alentejo Central.
Para isso, servem os guias locais. Eles sabem por onde podem passar sem problemas com caçadores, com gado ou com proprietários...
Um Guia local não é um guia turístico, embora faça muitas vezes esse papel.
Sobretudo, um guia local é uma pessoa que conhece muito bem os percursos, as pessoas, os proprietários da sua terra...
No concelho de Viana do Alentejo e arredores, a Associação dos Amigos das Alcáçovas, através do Grupo Pedestrianista Alcáçovas Outdoor disponibiliza guias locais para caminhadas e passeios pedestres.
Basta contactar-nos: pacmen64@sapo.pt

Fotos da autoria do nosso compadre Mário Quinta, tiradas em S. Bartolomeu do Outeiro ( 12JAN19), numa caminhada organizada pelo Grupo Pedestrinista Alcáçovas Outdoor.


sexta-feira, 27 de março de 2020

Estamos em quarentena...






Vamos esperar muito quietinhos, para que depois deste "tsunami" passar, possamos retomar as novas vidas, as nossas caminhadas, a nossa vivência normal.
Por agora, boa quarentena para todos...

quinta-feira, 26 de março de 2020

Ferros de Engomar










O ferro de passar é um instrumento que começou a ser utilizado há centenas de anos. Desde o século IV já existiam meios de se passar as roupas principalmente as femininas. Os chineses foram os primeiros a utilizar uma forma rudimentar desse instrumento, consistia em uma panela cheia de carvão em brasa, e manuseada através de um cabo comprido, a fim de obter o resultado desejado. Nos séculos seguintes, no ocidente passaram a usar a madeira, o vidro ou o mármore como matéria-prima desse instrumento. Eles eram utilizados a frio, uma vez que até o século XV as roupas eram engomadas, o que impossibilitava o trabalho a quente.
No entanto, o ferro de passar roupa propriamente dito na forma mais parecida com o que temos hoje, tem suas primeiras referências a partir do século XVII, quando o ferro a brasa passou a ser usado por uma escala maior de pessoas. No século XIX surgiram outras variedades desse instrumento, como o ferro de lavadeira, o de água quente, a gás e a álcool. Em 1882, o americano Henry W. Seely criou a patente do ferro de passar elétrico, algum tempo depois em 1926 mais precisamente, surgiu o ferro a vapor.
Apesar de o ferro elétrico ter sido uma ótima invenção, na época de seu lançamento ele não obteve o sucesso esperado, pois a maioria das residências daquela época não dispunha de energia elétrica, e as que contavam com esse recurso somente podiam usar o novo instrumento à noite, porque durante o dia as empresas de distribuição de energia suspendiam seu fornecimento à população. Para não alterar os hábitos da atividade doméstica, a população preferia continuar usando os mesmos recursos utilizados até então. Porém, com a melhoria no fornecimento de energia elétrica, o produto se tornou um produto elétrico indispensável em qualquer residência. 
Outra invenção semelhante, mas que não agradou, pelo certo perigo que oferecia a quem o manuseasse, foi um modelo de ferro de passar aquecido por uma lâmpada. Em 1892 surgiram os ferros de passar com resistência. Eles eram mais práticos, eficientes e seguros, pois aliavam limpeza ao controle de temperatura, e podiam ser usados em qualquer lugar que dispusesse de eletricidade, além disso eram oferecidos aos interessados a preços acessíveis.
Com a expansão da rede de distribuição elétrica, e por sua facilidade de produção e montagem, o ferro elétrico continuou despertando o interesse das donas de casa em tê-lo e usá-lo em seus afazeres domésticos. Em 1924 surgiu o termostato regulável, o que passou a evitar a queima das roupas, e dois anos mais tarde surgiria o ferro a vapor. A partir da década de 1950 os fabricantes começaram a abastecer o mercado com uma grande variedade de ferros de passar, disponibilizando modelos capazes de atender o gosto e preferência dos consumidores.
Fonte: Wikipédia

quarta-feira, 25 de março de 2020

Horta do Vale Machoso ( Gavião )


Em prol das variedades regionais, guardiãs de tradição, sabores genuínos, biodiversidade e soberania alimentar.
Num mundo cada vez mais estandardizado e urbano, é necessário e essencial salvar o que ainda resta do nosso património hortícola, o qual foi desenvolvido e nos foi legado pelos nossos antepassados.












Carismáticos, sapientes e fraternos irmãos, cabe-me aqui hoje apresentar-vos o meu pequeno quintal, com as suas culturas de Outono / Inverno deste ano.
Aqui não existe qualquer mecanização, tudo resulta de trabalho 100 % manual aqui do hortelão Rui Delgado, com recurso à enxada, gadanho, ancinho, sachola e outras ferramentas similares ou análogas.
Tratam-se de culturas muito importantes e pelas mais diversas razões, pois produzem as cultivares anuais próprias desta época, como as favas, morangos, alhas e alhos. Antecipam a produção de outras que no Vale Machoso, muito mais atreito aos rigores do Inverno, seriam impossíveis de obter com esta antecipação, como as alfaces (de corte e desfolhar), alhos franceses, couve galega ou cebolas (de dias curtos). Sem esquecer algumas aromáticas sempre aqui à disposição, como a salsa, coentros, cidreira, hortelã, poejos ou o alecrim. Outras vantagens, prendem-se com o reduzido dispêndio de trabalho e tempo que é necessário dispor após a fase da plantação, uma vez que estamos perante culturas em regime de sequeiro e sem necessidade de utilização de fito-fármacos, pelo que para além de umas mondas, pouco ou nada mais será necessário fazer até à colheita dos produtos.
Simples, prático, vantajoso e biológico.


Texto e fotos da autoria do nosso compadre Rui Delgado.