domingo, 31 de dezembro de 2017

Feliz 2018 !...


Refúgio das Origens (Ermidas do Sado)









Aqui pode desfrutar da Natureza, da cultura e da gastronomia Alentejana. 
Pode mexer na terra, semear e plantar na estufa, fazer a rega manual, observar algumas espécies raras da avifauna local ou pescar no Rio Sado. 
Aqui à volta existem sítios únicos para descobrir, como as minas do Lousal e Aljustrel, os monumentos megalíticos, o castelo de Santiago do Cacém ou as ruínas romanas de Miróbriga.

  • N 38º 2' 15.51"

  •    
  • W 8º 23' 57.88"

N262, IC1 Km 615 (Direcção Algarve )
Monte Novo Vale Lousal 7565-257 Ermidas-Sado, Portugal

Contactos

Rosa Pádua Azevedo

Monte Novo Vale Lousal
7565-257 Ermidas-Sado, Portugal
Tlf : +351 269 594 046
Tlm : +351 912 546 148
Email: refugiodasorigens@gmail.com
http://refugiodasorigens.com/

sábado, 30 de dezembro de 2017

Barros do Redondo








A Memória colectiva é a memória ou o conjunto de memórias, mais ou menos conscientes de uma experiência vivida ou mistificada por uma comunidade, cuja identidade é parte integrante do sentimento do passado; memória compartilhada de um grupo, família, grupo religioso, étnico, classe social, região ou nação.
É através dessa memória colectiva que se funda e fomenta a nossa identidade cultural, tipicamente passada de uma geração para a geração seguinte.
A cultura popular é o resultado de uma interacção contínua entre pessoas de determinadas regiões e recobre um complexo de padrões de comportamento e crenças de um povo. Nasceu da adaptação do homem ao ambiente onde vive e abrange inúmeras áreas de conhecimento: crenças, artes, moral, linguagem, ideias, hábitos, tradições, usos e costumes, artesanatos, folclore, etc.. Surge das tradições e costumes e é transmitida de geração para geração, principalmente, de forma oral.
O mais importante na arte popular, ou cultura popular, não é o objeto produzido, mas sim o artista, o povo, a periferia, isso faz com que a arte popular seja contemporânea ao seu tempo. “A obra de arte popular constitui um tipo de linguagem por meio da qual o homem do povo expressa a sua luta pela sobrevivência. Cada objeto é um momento de vida. Ele manifesta o testemunho de algum acontecimento, a denúncia de alguma injustiça” . .( AGUILAR, Nelson (org). Mostra do Redescobrimento: arte popular. In: BEUQUE, Jacques Van de. Arte Popular Brasileira, p. 71.)
Fonte: Wikipédia
A arte popular, actualmente, é ao mesmo tempo conservadora porque ligada à tradição mantém a sua temática, e inovadora porque enriquece a tradição juntando-lhe os novos elementos que surgem com o tempo. (Damos como exemplo a artesanato em cortiça e a Barrística de Estremoz)
Uma forma preciosa que temos de transmitir a identidade cultural do povo alentejano às novas gerações e às gerações vindouras, é através da sua Arte Popular ou Artesanato. 


Texto da autoria da nossa comadre Ana Maria Saraiva,
https://www.facebook.com/groups/imagensdoalentejo/
Fotos retiradas da Internet.

sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Uma crónica de Natal...


Desde Novembro que as crianças andam inquietas com a proximidade do Natal.
Escrevem cartas e até mandam e-mails ao Pai Natal com os pedidos das prendas bem explicadas e muitas o que querem são aparelhos super modernos como os telemóveis, tablets, etc..
Os mais pequenos têm muitas outras coisas por onde escolher e é isso que fazem quando se vêm perante tanta coisa apelativa.
As grandes lojas da especialidade e os centros comerciais estão repletos de maravilhosos brinquedos e as crianças ficam boquiabertas com tanta cor, tanta luz…
Depois ficam maravilhados, de olhos muito abertos, gulosos, brilhando de alegria e admiração…
Árvores de Natal profusamente iluminadas, coloridas, grandiosas e núcleos de Presépios espalhados pelos corredores com figuras lindas, articuladas e que se movimentam chamando a atenção dos mais pequerruchos. Ficam ali parados, com os olhitos escancarados e fixados naquelas coisas tão lindas e com que gostariam de poder brincar.
Os adultos bem os chamam e os puxam mas a admiração é maior e “prendem-nos” aquelas coisas tão bonitas…
Um pouca mais adiante abrem os olhos de espanto ao verem montras todas iluminadas com bonecas e bonecos que mais parecem pequenos bebés vivos e que abrem e fecham os olhos e até falam…
- Eu quero ver aquele carro dos bombeiros!... teima algum.
- Olha que lindo aquele comboio a andar sempre à volta!...
Mas o momento mais esperado está para chegar não tarda: Oh!...Oh!...Oh!...e ali está um Pai Natal vestido de vermelho a rigor, com as barbas brancas sentado num cadeirão preparado para a foto da praxe ou para a “selfie” da ordem. Além do Pai Natal há um Presépio enorme onde brilham as figuras tradicionais: o Menino Jesus deitado na manjedoura, a Virgem Mãe, S. José e logo atrás a vaquinha e o burro que aquecem a gélida gruta onde nasceu Jesus.
Mas a viagem continua e as luzes de todas as cores, a iluminação feérica dos corredores e das montras são um encanto para aqueles olhos ávidos de coisas novas e ali quase à sua mão…
Às tantas é o regresso a casa e aquelas imagens de encantamento vão preencher o sono e os sonhos daquelas crianças.
Os pais aproveitam para fazer a “chantagem” habitual:
- Se te portares bem talvez o Pai Natal te satisfaça os teus pedidos…
Tomando muito a sério esta promessa as crianças respondem:
- Sim, eu vou portar-me muito bem!
A intenção é mesmo esta, só que as crianças depressa se esquecem destas coisas e logo que visitem outros centros comerciais ou lojas de brinquedos, os pedidos se renovam para outros brinquedos e a promessa volta de novo a surgir:
- Sim, eu vou portar-me muito bem…
E sonham e prometem, e voltam a sonhar e a prometer e começa um frenesi e um desejo de que o tempo passe depressa para que o Dia de Natal chegue logo.
Já poucas põem os sapatinhos nas chaminés e muitas recebem as prendas antes da noite de Natal. Não têm paciência para esperar…Ou então espreitam os embrulhos rasgando um buraquinho no papel que os envolve. Só esse papel é uma maravilha mas o que interessa é o que está lá dentro…
É um Natal completamente diferente daquele que se vivia quando eu era criança. O espírito provavelmente será o mesmo, creio eu, mas a capacidade financeira, as condições, o estilo de vida e a forma como o comércio aproveita a quadra natalícia é completamente diferente.
O comércio tradicional continua a tentar acompanhar mas as armas são muito desiguais e as suas dificuldades cada ano que passa são maiores…A verdadeira “guerra” comercial tudo vai devorando e do Natal como festa familiar e espiritual pouco vai restando.
São os sinais dos tempos…e em presença deles não nos resta outra solução razoável que não seja acompanhar e aos poucos ir absorvendo a modernidade, embora com algumas saudades dos outros nossos tempos.
A propósito, este ano vou pedir ao Menino Jesus um “tablet” que me permita “voar” no tempo e no espaço… Bom e Feliz Natal para todos!
João Mestre de Avis – DEZ 2017
Texto copiado do grupo do Facebook: Imagens do Alentejo.
https://www.facebook.com/groups/imagensdoalentejo/

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Torre da Gadanha







Torre da Gadanha foi em tempos a estação ferroviária interface entre a Linha do Sul e o Ramal de Montemor-o-Novo.
Este ramal foi inaugurado em Setembro de 1909 e encerrado em Maio de 1989.
Durante 90 anos, esta estação foi o motor de desenvolvimento rural de toda a área envolvente a Montemor-o-Novo.
Com a melhoria das condições de vida, muitas pessoas passaram a ter viatura própria e este Ramal deixou de ser rentável, segundo a empresa que o explorava, a CP.
Segundo reza a história, aqui, no bar da estação,  as Bifanas que se preparavam nos tempos áureos eram mesmo muito boas, muita gente preferia as de Torre da Gadanha que as de Vendas Novas...
Hoje, Torre da Gadanha está no fim da linha da Ecopista do Montado. Está quase abandonada, rodeada de vedações e arames farpados. Para aqui chegar, recomendamos um passeio de bicicleta desde Montemor-o-Novo, aproveitando a Ecopista do Montado, percurso de 13 quilómetros, ideal para os eco-turistas...
Eis um bom exemplo em como se podem reconverter os antigos ramais ferroviários em vias pedestres e ciclo-turistas, antes que proprietários gananciosos se apropriem destas e vedem tudo na ânsia de ganharem mais uns metros de terra para o seus latifúndios.
Nota: Autarcas do Alentejo, abram os olhos, o Alentejo está a ficar cheio de vedações e há gente que se está a aproveitar desta desatenção e até aproveitam para fechar a cadeado os caminhos públicos, que desde sempre foram utilizados pelas populações...









quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Projeto Alcáçovas Outdoor 2017




Eventos gratuitos organizados pelo Projeto Alcáçovas Outdoor Trails durante o ano de 2017, ao abrigo do Protocolo com a Câmara Municipal de Viana do Alentejo:

14JAN17-  Caminhada em Aguiar,  30 participantes

11FEV17-  Caminhada em Viana do Alentejo,  16 participantes

04MAR17 - Caminhada em Rio de Moinhos ( Torrão), 10 participantes

08ABR17-  Caminhada em Viana do Alentejo, 22 participantes

01MAI17-  Caminhada da Primavera (Aguiar), cerca de 60 participantes

14MAI17- Caminhada ao Pego da Fonte (Alcáçovas), 30 participantes

18JUN17- Caminhada da Semana Cultural de Alcáçovas,  12 participantes

24JUN17- Passeio Cultural em Alcáçovas, 15 participantes

22JUL17- Caminhada da Feira do Chocalho ( Alcáçovas), 28 participantes

12AGO17- Caminhada em Viana do Alentejo, 15 participantes

02SET17- Caminhada do Almoço dos Ganhões (Aguiar), cerca de 50 participantes

09SET17- Caminhada em Alcáçovas, Semana Pagus, cerca de 30 participantes

24SET17- Caminhada da Feira d' Aires (Viana do Alentejo) cerca de 70 participantes

14OUT17- Caminhada em Santiago do Escoural, 12 participantes

22OUT17- Caminhada do Mês Sénior (Alcáçovas ), 10 participantes

11NOV17- Caminhada em Viana do Alentejo, 12 participantes

02DEZ17- Doce Caminhada (Alcáçovas)  cerca de 30 participantes


Eventos com a participação activa dos guias locais do Projeto Alcáçovas Outdoor Trails:

20ABR17- Apoio á C.M. Visita guiada em Alcáçovas ( Jornadas do Património)

23ABR17- Apoio á caminhada de Abril ao Monte do Sobral

06MAI17. Caminhada em Alcáçovas, parceria com o Sindicato dos Trabalhadores de Impostos e Finanças, 85 participantes.

22JUN17- Apoio ao reconhecimento de percursos para a C.M. / SPIRO,

04NOV17- Passeio matinal em Alcáçovas, parceria com a GoFree, cerca de 30 participantes

25NOV17- Passeio em Alcáçovas, parceria com o grupo Senderista espanhol Repechin,
30 participantes


Actividades do Núcleo Colecionista do Projeto Alcáçovas Outdoor: 

03JUN17- Participação no Encontro de Colecionadores de Castelo de Vide.

17JUN17- Organização do III Encontro de Colecionadores em Alcáçovas, 80 participantes

30SET17- Participação no Encontro de Coleccionadores de Montemor o Novo.



Durante o ano de 2017, o núcleo colecionista do Proj. Alcáçovas Outdoor Trails emitiu em pacotes de açúcar:

6 pacotes individuais,
6 séries de 2 pacotes,
2 séries de 3 pacotes
1 série de 7 pacotes.





O Projeto Alcáçovas Outdoor Trails é um núcleo autónomo da Associação dos Amigos das Alcáçovas e tem como missão tentar atrair visitantes eco-turistas ás localidades do concelho de Viana do Alentejo (Alcáçovas, Aguiar e Viana do Alentejo) e arredores:
( Torrão, S. Catarina de Sítimos, Santiago do Escoural, S. Brás do Regedouro, Valverde, Oriola
S. Bartolomeu do Outeiro, Alvito e Vila Nova da Baronia.)
Todas os dias da semana, os guias locais do nosso Projeto estão disponíveis no terreno, guiando pequenos grupos pedestrianistas através desta enorme faixa do Alentejo Central.
Não temos grandes apoios, fazemos tudo por amor á camisola, mas somos apoiados pela Câmara Municipal de Viana do Alentejo e mais alguns empresários locais. que têm uma visão comercial mais estratégica e dinâmica que a maioria...
Obrigado a todos os que nos apoiam, aos que participam nas nossas caminhadas, aos que adquirem os nossos pacotes de açúcar coleccionáveis e aos que, não adquirindo nada,  não apoiando nem participando, nos seguem nas redes sociais e apreciam o nosso Projeto...
Em 2018, continuaremos a divulgar o Melhor Alentejo do Mundo !...

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Revista Passear.com nº 66 (Versão Gratuita)



Que fazer com o excesso de turistas?

Este é um tema que começa a preocupar as entidades de cada país e a Organização Mundial de Turismo (OMT). No passado mês de Novembro ministros do turismo e a OMT reuniram-se para debater o problema do excesso de turistas nas cidades e em determinados locais e ainda, as reclamações sociais face a estas situações. Estamos perante uma situação delicada em que, por um lado, ninguém quer perder as importantes receitas do turismo mas, por outro lado, as populações locais queixam-se do excesso de pessoas, dos preços elevados do alojamento, das refeições caras e começam a sentir-se excluídas!
O secretário-geral da Organização Mundial do Turismo (OMC), Taleb Rifai, disse na abertura dessa reunião: "...o crescimento não é o inimigo, os números não são inimigos, a chave é gerir o crescimento de forma sustentável e responsável e inteligente, e usar o poder do crescimento a nosso favor... ".
O antigo secretário de Estado do Turismo, Adolfo Mesquita Nunes, também abordou o tema durante a 3.ª Conferência Internacional de Turismo, que decorreu em Novembro no Hotel Tivoli Avenida, em Lisboa “...De repente, acordámos com a ideia de que toda a gente se queixa do Turismo, que o Turismo está a sobrelotar as cidades. O Turismo traz novos desafios às cidades e concordo com isso, mas não podemos ter uma discussão que parte do princípio de que há um excesso de Turismo se não conseguimos definir o que é o excesso de Turismo...”. Lançou ainda a ideia de as novas tecnologias ajudarem a medir os fluxos de turistas e a necessidade de criação de novos polos de interesse nas cidades para se evitarem as grandes concentrações pois “...no momento em que os turistas deixarem de vir, as lojas vão fechar, os museus vão fechar e os restaurantes vão fechar. O desenvolvimento da cidade vai parar”.

Bons passeios e desejos de Bom ano de 2018.


Texto da autoria do mosso compadre Vasco Melo Gonçalves.
Para visualizar esta revista digital gratuita clique no link:
http://passear.com/PassearVG/Passear66VG/index.html

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Pataniscas de bacalhau


Pataniscas de Bacalhau

Ingredientes:

3 Postas de bacalhau
4 Ovos
150 g De farinha com fermento
1 Cebola
1 Ramo salsa
Óleo e azeite para fritar
q.b. Sal
q.b. Pimenta

Preparação:

Depois de demolhado, coza o bacalhau.
Quando estiver cozido, retire o bacalhau da água e deixe arrefecer. 
De seguida escorra-o, lasque-o e retire todas as peles e espinhas. 
Bata os ovos e junte a farinha, mexa bem até obter um creme,se achar necessário pode acrescentar um pouco da água onde cozeu o bacalhau.Junte a cebola picada, bem como a salsa,e o bacalhau.
Coloque 2/3 de óleo e 1/3 de azeite numa frigideira a aquecer.
Por fim tempere a seu gosto com o sal e a pimenta e frite colheradas do preparado . 
Coloque as Pataniscas a escorrer em papel absorvente para evitar o óleo/azeite em demasia.
Acompanhe com arroz de tomate e salada,

Copiado do Blogue: http://receitaspraticasdeculinaria.blogspot.pt/

domingo, 24 de dezembro de 2017

Feliz Natal !...


Desejamos a todos um Feliz Natal...
Que esta data sirva para cada um de nós encontrar a verdadeira felicidade, junto dos familiares e dos bons amigos, com calor humano...
Que a lição que Jesus nos ensinou, a da partilha, do carinho, do amor fraterno e da simplicidade não se perca neste grande turbilhão consumista que se tornou o Natal...
Foto tirada em Vila Nova de Milfontes...

sábado, 23 de dezembro de 2017

Esquilões



Na sua pequena oficina, Mestre Rodrigo Sim Sim olha orgulhoso para um lote de Esquilões que acabou de produzir. 

O seu fabrico é completamente artesanal e exige uma técnica complexa. saberes que passaram de pai para filho durante várias gerações de artesãos. 

Estes ostentam a marca " Alcáçovas" e as três estrelas que identificam a Oficina Sim Sim desde tempos imemoriais.

O fabrico de chocalhos e Esquilas em Alcáçovas já se praticava na vila desde o Séc. XVII, e estão considerados, desde 1 de Dezembro de 2015, Património Cultural Imaterial com Necessidade de Salvaguarda Urgente, título atribuído pela UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura.

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Compre no comércio tradicional, ajude a economia local !...












Basta que cada um de nós faça um esforço para adquirir produtos no comércio tradicional das nossas vilas e aldeias. Assim, estaremos a ajudar a economia local a prosperar, ajudando toda a comunidade a sobreviver economicamente...

Todos juntos podemos fazer a diferença!

Feliz Natal !...

Fotos: Anúncios de comércio local da vila de Alcáçovas ( Principio do Séc. XX), gentilmente cedidas pelo nosso compadre e amigo Rodrigo Sim Sim.