sexta-feira, 30 de junho de 2017

Associação dos Amigos das Alcáçovas













Estas são algumas das fotos existentes no acervo fotográfico da Associação dos Amigos das Alcáçovas.
Esta Associação é fruto da boa vontade de alguns "carolas" que têm dado o seu tempo livre para que a divulgação desta vila se faça de forma ininterrupta desde 2000.
Proteger, recuperar, promover todo o património de Alcáçovas, desde os monumentos até às memórias dos seus habitantes, é a missão primordial desta Associação...

quinta-feira, 29 de junho de 2017

"O Tratado de Alcáçovas" visto pelas nossas crianças...














Em pleno Jardim das Conchas, também conhecido por " Horto do Paço ", esta exposição temporária dá-nos a perspectiva do Tratado de Alcáçovas, visto pelas nossas crianças.
Organização: Associação dos Amigos das Alcáçovas.

A rivalidade entre Portugal e Castela sobre o domínio das terras descobertas cedo se fez sentir. Ainda no século XIV, as duas nações ibéricas reivindicaram a soberania sobre as ilhas Canárias e áreas do litoral africano, gerando alguns conflitos e questões diplomáticas.
A dificuldade de resolver essas questões conduziu à necessidade de intervenção do Papa, principal autoridade reconhecida internacionalmente.
Foi neste contexto que, em 1479, foi assinado o Tratado de Alcáçovas - divide a Terra através de um paralelo traçado a sul das Canárias, que reconheceu a Portugal o poder exclusivo sobre as terras a sul do arquipélago, ficando essas ilhas na posse de Castela.

quarta-feira, 28 de junho de 2017

A História do Al-Andaluz


15 de Maio de 756: Surge o Emirado de Córdova
Um emirado fundado em Córdova em 15 de Maio de 756 faz de uma região do que é a actual Península Ibérica, o primeiro Estado muçulmano independente. Até àquela data, todos os muçulmanos estavam submetidos à autoridade directa do califa de Bagdad.
Pouco após a morte do profeta Maomé em 632, os seus sucessores, os califas da dinastia dos Omíadas, estabeleceram a sua capital em Damasco, Síria.
Entretanto, uma dissidência nascida na Pérsia conduz, em 750, ao massacre do califa reinante e de toda a sua família. Uma nova dinastia de califas, os Abássidas, chegam ao poder. Ela fixar-se-ia mais tarde em Bagdad.
Um omíada, no entanto, sobreviveu ao massacre. Tratava-se de um neto do califa Hicham, denominado Abd er Rahman el Dachil ou Abd al Rahman al Daklil. Após longas peripécias no norte da África, Abd er Rahman el Dachil desembarca na Península Ibérica.
A Península havia sido conquistada meio século antes por um chefe berbere de nome Tárique que prestava obediência aos califas omíadas. O pequeno exército vencera a dinastia real, de linhagem dos visigodos.
Como lembrança desses acontecimentos, os omíadas mantiveram na península numerosos fieis entre o exército de ocupação muçulmana, constituído por soldados de origem iemenita ou berbere.
Abd er Rahman el Dachil junta todas essas tropas sob seu comando e, graças a cúmplices, toma o poder na capital, Córdova, onde se faz nomear como Emir d’al Andaluz.
Abd er Rahman I dotaria a região de uma administração exemplar. Iria também unir o Islão andaluz e aliviar as tensões entre os muçulmanos de origem árabe daqueles de origem berbere, vindos da África do norte.
Não chegaria a submeter as regiões de montanha do norte da Espanha que permaneceram cristãs mas conseguiu repelir as ofensivas de Carlos Magno e de seu lendário sobrinho Rolando.
Em 778, Carlos Magno foi vítima de uma deslealdade que lhe custaria boa parte do exército. O governador de Saragoça – um muçulmano dissidente – chamara-o para ajudar no combate ao emir de Córdova, prometendo um levantamento de muçulmanos em apoio aos francos. Ao chegar às portas da cidade, entretanto, o seu exército foi derrotado, e Carlos Magno seguiu então para o norte, onde os saxões se revoltavam. No percurso, ao atravessar o desfiladeiro de Roncesvalles, a retaguarda dos francos foi dizimada por uma força basca. Nesta batalha, a 15 de Agosto de 778, Rolando morreu.
As crónicas da época guardam silêncio sobre esse acontecimento pouco glorioso, mais tarde transformado em episódio heroico. Na versão do imaginário popular, Carlos Magno teria conquistado todo o norte da Espanha, com excepção de Saragoça, defendida por um único adversário, o desonesto Marcílio. Rolando foi retratado como sobrinho de Carlos Magno, que ainda não era imperador em 778. Os bascos, por sua vez, foram substituídos na lenda por cem mil sarracenos sedentos de sangue cristão, obrigados a retroceder até ao mar pelo terrível exército de Carlos Magno. Assim, a Canção de Rolando termina com uma glorificação do exército franco.
A incursão armada de Carlos Magno em Espanha, no ano de 778, ainda que fracassada, deu frutos inesperados ao longo dos tempos. Um deles foi que o episódio serviu para ambientar os feitos do lendário conde Rolando, sobrinho do rei dos Francos, que, cavaleiro fiel, lutou até ao fim contra uma turba de sarracenos na batalha de Roncesvalles, motivo para a Canção de Rolando, texto fundador do romance de cavalaria medieval.
Fontes: Opera Mundi
wikipedia (imagens)

terça-feira, 27 de junho de 2017

Restaurante "A pipa" (Beja)






Beja é uma cidade muito agradável para passear e comer bem...
É sempre um prazer caminhar nas ruas antigas desta cidade e poder fotografar os recantos escondidos da velha Mouraria de Beja.
Entretanto, como a caminhada nos deu vontade de comer bem, entrámos n"A Pipa", restaurante tipicamente alentejano, com ementas que recomendamos vivamente...
EndereçoR. da Moeda 8, 7800-396 Beja
Telefone284 327 043
Horário
 12:00–14:3019:30–22:00

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Pego da Fonte ( Alcáçovas)













O Pego da Fonte fica situado a cerca de cinco quilómetros da vila, em pleno curso da Ribeira de Alcáçovas.
Local aprazível, outrora muito procurado pelos Alcaçovenses para os seus momentos de lazer, actualmente possui um logradouro com mesa, assentos e churrasco, servido por um caminho rural relativamente bem conservado.
A Fonte continua com a sua água limpa e é pena que o caminho público que dantes dava acesso á margem norte da Ribeira se encontre agora com o acesso vedado...


domingo, 25 de junho de 2017

O Cante e o Traje




























Exposição temporária "O Cante e o Traje".
A decorrer durante a XX Semana Cultural de Alcáçovas, de 16 a 25JUN, esta exposição teve como objectivo principal dar a conhecer aos visitantes o importante espólio etnográfico existente nesta vila, assim como homenagear os grupos de Cante alcaçovenses, que têm feito um trabalho meritório na preservação deste património cultural e imaterial...
Organização: Associação dos Amigos das Alcáçovas e Associação Terras Dentro.