sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Garça Real (Ardea Cinerea)




Da mesma família das cegonhas, é a garça mais abundante e difundida da Europa. Possui um comprimento de cerca de 95 cm, uma envergadura de 185 cm e peso de 1,6 a 2 kg. Pode viver cerca de 25 anos. Apresenta pernas altas, pescoço longo e bico longo e afilado. Os juvenis apresentam cores mais claras, dorso cinzento acastanhado e ventre branco raiado de negro. Não possuem penacho. Atingem a maturidade aos dois anos de idade.
Pode ser encontrada normalmente em extensões de água doce com pouca profundidade e também em costas marítimas.
Alimenta-se principalmente de peixes, mas não despreza batráquios, répteis, pequenos mamíferos, insetos ou moluscos terrestres e aquáticos. Digere bem as espinhas mas regurgita os pelos dos roedores na forma de bolas.
Reproduz-se de Fevereiro a Julho. Nidifica normalmente em colónias, em cima de árvores, perto da água. O seu ninho é chato, em forma de plataforma, semelhante ao das cegonhas. A fêmea põe de 3 a 6 ovos muito claros. Os ovos são cobertos alternadamente pelos dois progenitores durante 25 a 28 dias. Os jovens começam a voar ao fim de 50 dias e abandonam o território dos pais ao fim de 8 a 9 semanas.
Durante o voo retrai o pescoço. Este facto, associado ao bater de asas lento e pesado, poderá dar origem a confusão com o voo de uma ave de rapina, mas diferencia-o definitivamente das cegonhas.

Fotos retiradas do Blogue: http://obiologoamador.blogspot.pt/

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Caminhada em Vale Figueira (Alcáçovas)


09OUT16- Domingo
Tipo: Caminhada Circular
Hora de Concentração: 9H00
Local: Jardim Publico de Alcáçovas
Hora de Inicio: 09H30 (No ponto de começo, em Vale Figueira, na estrada que liga S. Catarina a Alcáçovas, junto ã fronteira dos concelhos de Alcácer do Sal e Viana do Alentejo)
Hora previsivel de Chegada: 13H00
Distancia: Cerca de 12 Kms
Grau de Dificuldade: Grau 2 - Percurso maioritariamente plano, com algumas subidas em estradão ou caminhos de pé posto, com piso pedregoso e/ou lamacento. Não existem subidas com desníveis superiores a 100m. Possibilidade de encontrar gado de pastoreio.
Descrição do Evento: Esta caminhada será efectuada em trilhos nas margens da barragem e em proximidade de gado de pastoreio, entre a albufeira da barragem de Pego do Altar e a foz da ribeira de Alcáçovas, no que foi em tempos o antigo Vale Figueira. Para tal, teremos de nos deslocar em automóvel 12 kms entre Alcáçovas e o local de começo da caminhada.
Em todo o percurso, é dificil apanhar rede de telemóvel....
Tragam merenda para comer a meio da manhã nas margens da Barragem....
O almoço (facultativo) será num restaurante de Alcáçovas. Inscrições no próprio dia.
Alcáçovas está situada a 30 Kms de Montemor-o-Novo, Évora ou Alcácer do Sal e a 120 Kms de Lisboa.
Recomenda-se: Chapéu, Óculos de Sol, Protector Solar, Roupa confortável, Botas de caminhada e o necessário suprimento de água na medida de cada um, muda de roupa e calçado para o fim.
A pedido de vários companheiros, podemos, a seguir ao nosso almoço, fazer uma pequena visita á vila das Alcáçovas. Combinaremos no próprio dia da caminhada...
Tenham em atenção as condições atmosféricas á data da actividade, tendo especial cuidado com o calor,.
Nota: A actividade é gratuita e não tem seguro. Cada um caminha por sua conta e risco...
Organização: Projeto Alcáçovas Outdoor Trails

Proposta para um fim de semana de caminhadas em Alcáçovas, alojamento num Turismo Rural da vila:

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Bacalhoada

Bacalhau…simplesmente o ingrediente mais versátil de todos os tempos! Permite confecionar todo o tipo de pratos para qualquer gosto ou pessoa!
E nessa grande variedade, encontrámos esta deliciosa receita que fizemos questão de partilhar convosco!!
Ingredientes
1 kg de bacalhau
1 kg de batata pequena (para assar) sem casca
Tomates cereja q.b
2 cebolas médias em rodelas
4 ovos cozidos
200g de azeitonas
500 ml de azeite extra virgem
5 dentes de alho laminados
Mistura de pimenta e salsa a gosto
Modo de Preparação
Coloca o bacalhau demolhado para cozinhar e quando estiver cozido desfia, retira os espinhos e reserva.
Cozinha as batatas na mesma água do bacalhau até ficarem ao dente.
Doura o alho numa frigideira aquecida com azeite, adiciona a cebola e o bacalhau desfiado, acerta o sal e acrescente a mistura de pimenta e salsa. Monta a bacalhoada alternando camadas de bacalhau, batata e azeitona. Decore com os ovos e tomate cereja.
Sirva com salada verde.

Fonte: http://www.soparamulheres.pt

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Caminhada da Feira d'Aires (25SET16)









Em 25SET16, a Associação dos Amigos das Alcáçovas, através do seu Projeto Alcáçovas Outdoor Trails organizou a caminhada anual da Feira d'Aires, em Viana do Alentejo.
Com cerca de 60 participantes de todas as idades, percorremos em cerca de 01H30 o percurso de 8 kms em caminhos rurais junto ao Santuário.
Desta vez, contámos com o inestimável apoio da Câmara Municipal de Viana do Alentejo e do Clube da Natureza do Alvito, através da oferta de t-shirts  e águas aos participantes e da excelente marcação do percurso em causa.
Fotos gentilmente cedidas pelos nossos compadres amigos Fernando Quaresma e Paulo Caldeira.

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Campinho

















Junto á aldeia de Campinho, com a Barragem do Alqueva mesmo ali ao lado, o Projeto Alcáçovas Outdoor Trails organizou em 2012 uma caminhada para um grupo pedestrianista vindo da área da Grande Lisboa.
Caminhámos cerca de 20 kms, sempre com uma paisagem natural lindíssima, como se pode observar nestas fotos...
Campinho pertence ao munícipio de Reguengos de Monsaraz e foi freguesia até há pouco tempo.
A cerca de dois kms desta aldeia, existe um pequeno ancoradouro nas margens do Grande Lago Alqueva.

domingo, 25 de setembro de 2016

Vimieiro





 



O Vimieiro é uma freguesia portuguesa do concelho de Arraiolos, com 252,47 km² de área e 1.600 habitantes (2001). Densidade: 6,3 hab/km². Constituída pelas povoações de Bardeira, Venda do Duque e a vila de Vimieiro.
Foi sede de concelho entre 1257 e 1855. São conhecidos dois forais, o primeiro atribuído por D. Martinho Peres, bispo de Évora, em 1257 e o segundo por D. Manuel I, rei de Portugal, em 1512. Era constituído, em 1801, pelas freguesias da vila e de Santa Justa. Tinha então 1.819 habitantes e 266 km². Em 1849 era constituído apenas pela freguesia da sede.
O Vimieiro detém a categoria de Vila.
Sitio aberto, de vastos horizontes, situado numa encruzilhada de caminhos importantes e estratégicos desde a Pré-história.
Terra plurifacetada prenhe de influências, viu, e certamente sentiu, em tempos de transumância passar maiorais serranos do centro de Portugal, na demanda de suculentas pastagens e invernos menos rigorosos, ali, para os lados dos campos de Ourique. Estas enormes caravanas de gentes e animais utilizavam um trajecto, nem sempre pacífico, a pé, através da chamada Canada Real. Após travessia do Tejo, em Vila Velha de Ródão, percorriam os campos de Nisa e Alpalhão até Fronteira, onde se bifurcava a rota. Uns seguiam por oeste, outros para este, voltando a encontrar-se no Monte da Estrada (Vimieiro). Daí rumavam para Venda do Duque, Vale do Pereiro e campos de Évora, prosseguindo até Ourique. O regresso, já com o Verão à porta, processava-se pelo mesmo itinerário.
O seu topónimo, Vimieiro (Lat. vimenaria), gerou controvérsia, mas, recentemente, afastou-se a hipótese de terras de vimes, dada a secura da área, a não utilização de vimes na empa da vinha, nem de pipas e tonéis, mas talhas de barro no fabrico do vinho. Resta, portanto, a colonização interna no sec. XIII por gente do Norte, provinda de localidade homónima do norte de Portugal.
Tem presença humana assinalável desde o Neolítico, sobretudo, no eixo da ribeira de Tera que abrange a linha Vimieiro / Pavia. É uma zona de profusão de povoados, monumentos funerários megalíticos (antas), alinhamentos e menhires. De assinalar a Anta dos Prates, Claros Montes, Caeira, Camaroeira e Bardeira.
A presença Romana é um facto notório, pois aqui passa uma ligação à grã Via Olisipo / Emérita Augusta, restando ainda de pé a Ponte da Frausta, a Ponte do Freixo e vários pedaços empedrados dessa via. O topónimo Fonte Santa, pressupõe uma fonte com virtudes medicinais e divinas do tempo Romano. O topónimo Tourega tem importância arqueológica, ainda de origem Pré Romana, bem como o Vale da Pinta cujo termo arcaico de “Pinta” provem do Latino “Picta”. Este topónimo, aproxima-se dos nortenhos Pala de Pito, Pala Pinta, em que “Pala” era sinónimo de anta, o que ajuda também na toponímia da vila.
A conquista da Península Ibérica pelos muçulmanos, trouxe novas gentes à região. São berberes, islamizados, mas não arabizados, que são relegados para as zonas mais pobres e marginais como a do lugar de Vimieiro. ABD-Al-Rahman, ibn Marwan Al-Jilliqii, líder berbere incontestado, une interesses locais e berberes e ganha posição em relação a Córdova, que acaba por lhe reconhecer a posse de “Bataliyaws”, (Badajoz). Daqui resulta mais tarde o poderoso reino de Badajoz, já no período Taifa, no qual a nossa terra estava incluída.
Fonte: http://terrasdeportugal.wikidot.com/vimieiro-arraiolos

sábado, 24 de setembro de 2016

Exposição "Vivências de Viana do Alentejo"













Idealizada e desenvolvida no âmbito das aulas de História, que têm tido lugar no Pólo de Viana do Alentejo da Universidade Popular Túlio Espanca, durante o ano lectivo 2015/2016, a exposição "Vivências de Viana do Alentejo" foi o fruto da vontade colectiva dos alunos da terra.
Com raízes desmarcadamente etnográficas e antropológicas, esta teve expostos objectos que remetem para uma Viana e um Alentejo que existiu há várias décadas atrás, centrando-se essencialmente na primeira metade do Séc XX.
A escolha da Igreja de Nossa Senhora da Graça para albergar esta exposição, manifesta a vontade de devolver á população local um edifício religioso que fazia parte do quotidiano dos Vianenses de outrora.
Esta exposição esteve patente ao público entre os dias 16 e 23 de Setembro.