quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Já é Natal, em Alcácer do Sal...












Este ano, a iluminação de Natal em Alcácer do Sal foi ligada na sexta-feira, dia 25 de Novembro.
Em tons de vermelho e branco a cidade encontra-se enfeitada para receber a quadra natalícia. Iniciativa da Câmara Municipal para dinamizar a cidade e o comércio local.
As principais ruas, entradas e avenidas da cidade encontram-se enfeitadas e a cidade convida a uma visita...

Autoria das fotos e texto: C.M. Alcácer do Sal

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Barragem de Albergaria dos Fusos









A barragem de Albergaria dos Fusos fica a escassos quilómetros da aldeia. Tem uma área aproximada de 1 480 hectares e tem sido apontada a sua aptidão para o desenvolvimento de atividades relacionadas com o turismo. É conhecida por ter boas condições para atividades ao ar livre, tais como desportos náuticos e pesca desportiva. Fala-se ainda da possibilidade de poder vir a ter uma praia fluvial. Abastece os concelhos de Cuba, Alvito, Portel e Viana do Alentejo. A forma da albufeira, o plano de água, a paisagem natural e a existência de alguns pontos de interesses têm atraído ao longo dos anos vários visitantes.
A barragem é de Albergaria dos Fusos, mas houve tempo em que tinha o nome de Alvito. Mas tenha que nome tiver as gentes da aldeia gostavam é que a ela chegasse o desenvolvimento, e que com ele viessem mais forasteiros e até possíveis habitantes. De boca em boca só se ouve um número: 80. “Já só somos uns 80”.

Texto Bruna Soares
http://da.ambaal.pt/noticias/?id=1594
“Somos uns 80 a viver aqui”. É este o número que sai, sem indecisão, das bocas das gentes que habitam Albergaria dos Fusos, no concelho de Cuba, até porque a conta, essa, não é difícil de fazer. Basta ir subtraindo os que vão deixando a aldeia. Todos se conhecem e a margem para erro é, assim, mínima.

“Há para aí umas 80 pessoas, se chegar. Dos que partiram uns estão ali a caminho de Vila Ruiva (cemitério) e outros abalaram para Lisboa”, diz Francisco Batista, que se apresenta de camisa aos quadrados para dentro das calças, boina na cabeça e com uma bolsa milimetricamente colocada no cinto para o telemóvel. 

Habitantes, não restam dúvidas, são cada vez menos. Mas, ainda assim, o que melhorou ao longo destes anos? “As calçadas e as ruas”, responde sem hesitação. Francisco Gonçalves, por sua vez, diz que “as melhorias foram muitas” e que “a terra tem muito mais condições”.

No largo não há carros a circular e o som dos pássaros, que vieram com a primavera ou que nunca chegaram a partir, é o que mais se ouve. As aves de António Pomares ajudam à festa. Dentro da sua pequena drogaria apetrechada de tudo e mais alguma coisa, em pleno largo, são elas que se ouvem, ainda que dentro das gaiolas. “Gosto muito dos passarinhos e trago-os aqui para a loja, assim estou sempre a ouvir alguma coisa”, conta. Até porque a voz dos clientes escuta-a cada vez menos. “Tinha um comércio alimentar do outro lado e tive de fechar, porque as pessoas vão-se aviar aos supermercados, às superfícies grandes”, afirma.

Quem também espera pelos clientes é Cidália Ferreira, no seu café, atrás do balcão. “Estou aqui há 20 anos. Esta terra está muito velhota. A maioria das pessoas tem entre os 60 e os 70 anos. Malta jovem há pouca e está cada vez menos gente na aldeia”, afirma.

Há, no entanto, os forasteiros, quase sempre ao fim de semana, que procuram a barragem e a casa de turismo, que se instalou na aldeia, aproveitando todas as potencialidades da terra. “Quando há movimento lá, nota-se aqui no café”, assegura Cidália Ferreira. Na aldeia toda a gente comenta o turismo rural. “Foi uma coisa boa que veio para aqui”, consideram os homens, que se sentam nos bancos, abrigados do sol.

A barragem de Albergaria dos Fusos, que tanta luta deu a estas gentes, uma vez que a batizaram de barragem de Alvito, é o que ainda faz renovar a esperança, embora o tão aguardado progresso insista em não chegar. “Se houvesse desenvolvimento na barragem podia desenvolver-se a aldeia”, diz Francisco Gonçalves, adiantando: “Estava previsto um hotel, mas parece que isso está em stand by. Aquilo não vai ser feito. Dizem que não têm dinheiro para fazer o hotel. Isso poderia trazer até habitantes, porque há aí muita casa à venda e podia ser que alguém viesse para aqui morar”.

Manuel Reguengos senta-se num dos bancos, abrigado pelo alpendre, enquanto vão chegando os seus companheiros de prosa e explica como trocaram as voltas à barragem, atribuindo-lhe o nome de Alvito. “A barragem de Alvito era para ser ali em baixo. Começaram a construir, mas como o terreno não deu, mudaram para aqui. Ali já era barragem de Alvito e aqui continuou a ser barragem de Alvito à mesma, mas sem o ser”. Os homens acenam positivamente com cabeça e Manuel Reguengos lamenta: “Nos papéis já está barragem de Albergaria. Mas as pessoas passam aí nos carros e perguntam onde é a barragem de Alvito”.

Ao lado dos homens repousa a antiga escola primária e crianças não se avistam. A escola há muito que fechou. Apenas se avista Jacinto Batata a pular o muro, do alto dos seus mais de 70 anos. Antes parou o seu veículo motorizado de três rodas e caixa aberta, que carregava duas couves, junto ao alpendre. “Crianças há muito poucas. Só o que há aqui é malta velha e eles não fazem crianças”, conta o homem, entre sorrisos. Jacinto não se senta e recorda: “No tempo em que era rapaz havia aí muita malta nova, faziam-se grandes bailes. Agora não há nada. Não está aí ninguém. Só se forem os velhos bailar com as velhas. A mocidade abalou toda”. E o espaço multiusos, perguntamos. “Às vezes fazem lá casamentos e batizados”, diz Francisco Batista.

Jacinto senta-se no seu veículo. Aquece o motor, dá a conhecer as virtudes da máquina e arranca rua acima. Vai ver o seu “hortejo”. Com o barulho Umbelina Cabanas assoma-se à porta. E resume: “Aqui é como nos outros sítios. Uns dias são melhores, outros são piores”.

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Alfundão





Alfundão é uma localidade portuguesa do concelho de Ferreira do Alentejo, com 51,96 km² de área e 863 habitantes (2011). Densidade: 16,6 hab/km². No extremo oriental de Ferreira do Alentejo, Alfundão delimita este concelho dos de Cuba e Beja.
Foi sede de uma freguesia extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, para, em conjunto com Peroguarda, formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Alfundão e Peroguarda da qual é a sede.
Todos os anos festeja a sua festa religiosa em honra da sua padroeira: Nossa Senhora da Conceição. Pode visitar: a Igreja Matriz com o seu relógio, o Centro Cultural, a Ponte Romana e o Chafariz.

Autores das Fotos: A Terceira Dimensão e Vitor Oliveira.

domingo, 27 de novembro de 2016

XVII Mostra de Doçaria de Alcáçovas















É já no próximo dia 02 de Dezembro que começa a XVII Mostra de Doçaria de Alcáçovas...
Até 04 de Dezembro, a vila vai tornar-se a Capital da Doçaria Conventual.
Apareçam !...

Fotos captadas durante a XVI Mostra de Doçaria, em 2015.

sábado, 26 de novembro de 2016

Caminhar no Alentejo













O Alentejo é actualmente um território descongestionado, preservado e seguro, com uma história marcada pelo rico património e cultura que lhe conferem identidade e autenticidade, e um potencial de afirmação competitiva, diferenciadora e sustentável, com base em actividades consolidadas e na emergência de novos nichos locais de especialização produtiva.
Caminhar ao ar livre no Alentejo é usufruir dos grandes espaços, captar a riqueza dos montados, fortalecer-se com o vigor das fragas, relaxar perante a imensidão do azul..., tudo isto à distância de um passo...após outro...

Actividade acessível a todos, e conjugando a procura de uma vida mais saudável com a diferente capacidade física de cada um e os diferentes graus de dificuldade dos percursos pedestres, caminhar torna-se quase um apelo da natureza. 
(CCDR-Alentejo).

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Corrida/Caminhada de Natal (Alcáçovas)


    Caminhada/ Corrida Solidária de Natal!!!!
    Organização: Acra / Delegação da Cruz Vermelha de Alcáçovas
    Dia 11 de Dezembro, vamos tentar bater o recorde de Pais Natal a caminhar e/ou a correr em Alcáçovas.
    É por uma boa causa: Ajudar a delegação da Cruz Vermelha de Alcáçovas...
    Ninguém vai querer ficar de fora...

Monte da Romeira









Como já devem ter percebido, o nosso Projeto também passa por fotografar montes alentejanos em ruínas, de forma a preservar para memória digital futura estes autênticos monumentos ao espírito empreendedor dos alentejanos de outrora.
Testemunhas mudas de tempos passados, estas paredes assistiram ao desenrolar da vida quotidiana de muitas gerações, seus dramas e alegrias.
Possivelmente, dentro de poucos anos, nada restará destas ruínas, pois se não forem recuperadas, as intempéries depressa farão o seu trabalho e tudo cairá por terra...
Hoje partilhamos convosco algumas fotos do Monte da Romeira, perto de São Bartolomeu do Outeiro, na estrada que liga Viana do Alentejo a Portel, situado nas margens da Barragem de Albergaria dos Fusos.