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quarta-feira, 13 de agosto de 2025

sábado, 12 de outubro de 2024

Formigas de Asa




 As épocas de chuva são propícias para que as formigas (e muitos outros insetos) cavem novos ninhos no solo. Então, quando a chuva está se aproximando, as formigas sentem antecipadamente e começam as revoadas, que são aqueles aglomerados de insetos voando por aí, inclusive dentro de casa.

O motivo de fazer um novo ninho é dar origem a milhares de ovos. Assim, a revoada também serve para a reprodução das formigas, que vão migrando para um local mais próximo do solo onde será o novo ninho, e vão se reproduzindo ao mesmo tempo.

terça-feira, 24 de setembro de 2024

Ponte de Alcácer



 


A ponte metálica de Alcácer do Sal tornou-se, durante décadas, num ponto de passagem obrigatório para quem rumava às praias do sul.
Inaugurada em 1945, a estrutura em ferro, que remete para o “estilo Eiffel”, substituiu outra em madeira existente naquele local desde finais do século XIX.

sábado, 14 de setembro de 2024

Vindimas 2024








 Crónicas do Vale Machoso (II Temporada - XII Capítulo)

Vindima 2024
O Vale Machoso realizou a sua vindima.
Tal como nas anteriores edições, tudo decorreu num ambiente de alegria, conduzido pela amizade, altruísmo e espírito de entreajuda.
A vindima é apenas o culminar do ano vitícola, existindo todo um percurso anterior e cujos contornos condicionam os resultados obtidos. Entre as adversidades e condicionalismos com que o viticultor se depara, nem todas encontram solução na proatividade humana, a qual não se encontra apta a medir forças com a mãe natureza.
A presente edição não trará saudades sob a perspectiva quantitativa, nem pelas inúmeras adversidades registadas ao longo deste percurso. Logo na fase inicial, observando a evolução do desenvolvimento vegetativo das videiras se percebeu que a produção não iria ombrear com as dos últimos anos, as quais vinham registando aumento gradual e consecutivo, mas sobretudo qualitativo.
As condições climatéricas primaveris foram adversas, contudo as suas consequências foram colmatadas na plenitude pela ação do viticultor, com aplicações fitofarmacológicas precisas, corretas e realizadas em tempo útil. Os dias de calor atroz sentidos na região no mês de julho trouxeram as suas consequências, produzindo o fenómeno designado por escaldão, dissecando parte substancial dos cachos, na ordem estimada dos 15%.
Entrando na fase de maturação, revelou-se necessário a introdução de mecanismos defensivos contra as incontroláveis pragas de javalis que assolam a região, por forma a evitar a vindima antecipada e por estes realizada. Atingimos um ponto em que a vinha exposta e sem proteção contra os javalis, acarreta a perda total da produção vitícola.
Não foi fácil percorrer este percurso deveras sinuoso, porém e ainda assim a produção decaiu 1/3 (33,33%) comparativamente com a do ano transato, o que se constitui num brilharete por analogia com outros viticultores amigos, cuja quebra foi total (100%) ou superior a 50%. O álcool provável atingiu os 13º, satisfatório nos parâmetros requeridos para vinho tinto. Relativamente a questões qualitativas, relego essa pronúncia para momento posterior, após degustar o produto final que daqui venha a resultar, apesar de ter ideia formada nessa matéria.
Apesar de todos estes descalabros, a grande mágoa que me invade o espírito prende-se com a impossibilidade da chegada da primeira talha do característico, afamado e mui apreciado Vinho do Gavião, projeto que o Vale Machoso assumiu de corpo e alma e cuja conclusão se ambiciona.
O sucesso do projeto encontra-se assegurado, todavia falta a sua materialização através da vinificação da primeira colheita. Até determinada altura, recorrendo a uma pequena talha tal figurava-se possível, contudo face à ocorrência do escaldão a esperança foi deitada por terra.
Nestas videiras a quebra não foi na ordem dos 15%, mas eventualmente dos 85%, uma vez que as plantas são jovens e por essa via bastante susceptíveis aos efeitos do fenómeno, não conferindo através da sua folhagem qualquer proteção aos cachos que se encontravam na sua larga maioria próximos ao solo.
Face ao aqui descrito, não resta outra solução que não seja o conformismo face aos condicionalismos, com a consciência tranquila que nada mais estaria ao alcance da ação do viticultor, do que aquilo que foi efetivamente feito.
Outros anos e outras colheitas se seguirão, certamente capazes de votar ao esquecimento as menos conseguidas. Este é o espírito que nos move e nunca nos fará desistir, ainda que as circunstâncias se venham a agudizar no futuro. Relegado o plano vitícola, entramos agora no vinícola, pacientemente aguardando pelo dezembro que nos trará o tão almejado Vale Machoso-Colheita 2024!!!

Texto e fotos da autoria do nosso compadre Rui Delgado.

domingo, 1 de setembro de 2024

A Primorosa Campanha do Figo prossegue...





 A primorosa campanha do figo prossegue de vento em popa, irmãos meus!!!

“Na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma", lei de Lavoisier e slogan da Destilaria Vale Machoso.

Texto e fotos: Rui Delgado.

sábado, 17 de agosto de 2024

Tomatadas








 Crónicas do Vale Machoso (II Temporada - IX Capítulo)

O Vale Machoso em prol das variedades regionais
O Vale Machoso desenvolve a sua atividade hortícola, focado em objetivos que extravasam o mero consumo ou complemento da economia familiar. Em larga medida, complementa estes dois objetivos com a salvaguarda das nossas variedades regionais, aquelas que chegavam à mesa dos nossos antepassados, providas de odores e sabores amplamente diferenciados.
A prática de selecionar e guardar as próprias sementes desenraizou-se do seio da horticultura familiar, sendo substituída pelo recurso ao mercado, o qual impõe ao hortelão variedades maioritariamente importadas e limitadas na sua diversidade.
Questiono se, eventualmente já constataram que adquirem sempre as mesmas variedades ao longo do ano, limitadas a duas ou três em cada cultivar, quando não se trata apenas de uma só. Sempre a mesma variedade, as mesmas características, o mesmo sabor.
As variedades regionais, presentemente enfrentam um processo de extinção em massa, estimando-se que 75% da biodiversidade hortícola esteja extinta. É contra este descalabro que o Vale Machoso de insurge, peremptoriamente rejeitando a ditadura do mercado, recolhendo e replicando as nossas variedades regionais. Para o efeito constituiu o seu próprio banco de sementes, onde deposita as variedades angariadas nesta região. Trabalho que não se afigura fácil, pois trata-se de um tesouro vivo que requer manutenção e salvaguarda permanente, atendendo ao facto da capacidade germinativa das sementes ser limitada no tempo.
Hoje apresento-vos a "Tomata". Variedade regional de grandes dimensões e dotada de sabor peculiar, próprio e característico da sua essência. Entre outros atributos, possuí a faculdade de nos fazer regredir no tempo, aquele em que as hortícolas que chegavam à mesa eram providos das hortas dos nossos pais ou avós. Encontra-se afeta ao acervo do banco de sementes do Vale Machoso e, como não poderia deixar de o ser, os melhores exemplares são excluídos do consumo e destinados à recolha de sementes. Foram três baldes numa manhã, um de tomatas e outros dois de xuxas, pois apesar de tudo e da clara opção pelas variedades regionais o Vale Machoso não é fundamentalista, estando aberto à introdução de novas variedades.
As recolecção prossegue a grande ritmo, superando em larga escala as necessidades de consumo. Todavia, a questão excedentária encontra-se em fase de resolução, pois o Vale Machoso dentro em breve irá inaugurar o seu galinheiro em modo de produção biológico, o qual será gerido em perfeita consonância com a sua horta.
Este é o Vale Machoso, a horta que procura ir além daquele que é o seu próprio espaço físico, pois parar é desistir. Porém, interiorizem irmãos meus, desistir é manifestamente impossível!!!

Texto e fotos da autoria do nosso compadre Rui Delgado.

domingo, 7 de janeiro de 2024

Dieta Mediterrânica









                                               Foto Reportagem: Dieta Mediterrânica.