quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Alcoutim



















Alcoutim...
Agora pertence ao Algarve, mas nem sempre foi assim, pois até á divisão administrativa de 1832 pertencia ao Alentejo...

As origens de Alcoutim remontam ao Calcolítico. No século II a.C., foi ocupada pelos romanos, que lhe deram o nome de Alcoutinium. Em 415, foi conquistada pelos alanos e, um século depois, pelos visigodos. Esteve sob domínio bizantino entre os anos 552 e 625. No princípio do século VIII, passou para o domínio dos mouros, que se encarregaram de fortificar a povoação.

Em 1240, no reinado de D. Sancho II, Alcoutim é integrada no território português. Em 1304, D. Dinis dotou-a de foral e mandou reedificar as muralhas e o castelo. O monarca doou ainda a vila à Ordem Militar de São Tiago.

Aqui foi celebrado o Tratado de Paz de Alcoutim, entre o rei de Portugal D. Fernando I e Henrique II de Castela, que pôs fim à primeira guerra fernandina.

Em 1520, D. Manuel reformou o foral anterior e elevou a vila a condado a favor dos primogénitos dos marqueses de Vila Real.

Alcoutim foi palco de escaramuças militares durante a Guerra da Restauração, como foi o caso, em 1642, do duelo de artilharia travado com São Lucar del Guadiana. Os últimos conflitos aconteceram entre liberais e miguelistas, que disputaram a posse do rio Guadiana. Diz-se que o célebre Remexido incendiou algumas repartições da vila.

Em meados do século XIX, Alcoutim mantinha ainda as muralhas da vila com as suas três portas: a do Guadiana, a de Mértola e a de Tavira.

O património do concelho inclui exemplares arquitetónicos de grande valor, com destaque para os vestígios arqueológicos, como a Necrópole de Vale de Condes, a villa romana do Montinho das Laranjeiras ou a Barragem Romana do Álamo.

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Olivença













A origem de Olivença está ligada à reconquista cristã da região fronteira a Elvas pelos Templários idos do Reino de Portugal, cerca do ano de 1230. Nesse território a Ordem criou a comenda de Oliventia, erigindo um templo a Santa Maria e levantando um castelo. No final do século, pelo Tratado de Alcanices, assinado em 1297 entre o Rei D. Dinis e Fernando IV de Castela, Olivença seria formalmente incorporada em Portugal, pera sempre, juntamente com Campo MaiorOuguela e os territórios de Riba-Côa, em escambo com Aroche e Aracena.
De imediato, D. Dinis elevou a antiga povoação à categoria de vila, outorgando-lhe foral em 1298, determinou a reconstrução da fortificação templária e impulsionou o seu povoamento. Os seus sucessores reforçaram sucessivamente a posição estratégica de Olivença, concedendo privilégios e regalias aos moradores e realizando importantes obras defensivas. Em 1488 D. João II levantou a impressionante torre de menagem de 40 m de altura.
Em 1509 D. Manuel iniciou a construção de uma soberba ponte fortificada sobre o Guadiana, a Ponte da Ajuda, com 19 arcos e tabuleiro de 450 metros de extensão. Do reinado de D. Manuel, que deu foral novo em 1510, datam também outras notáveis construções como a Igreja da Madalena (por muitos considerada como o expoente, depois do Mosteiro dos Jerónimos, do manuelino), a Santa Casa da Misericórdia ou o portal das Casas Consistoriais.
Seguindo-se ao esplendor do século XVI português, dá-se a união dinástica filipina, entre 1580 e 1640. A pertença de Olivença a Portugal não é questionada. No dia 4 de Dezembro de 1640, chegada a notícia da Restauração em Lisboa, a praça aclama com júbilo D. João IV e é envolvida totalmente na guerra que se segue (1640/1668), período em que se inicia o levantamento das suas fortificações abaluartadas, cuja construção se dilataria durante a centúria seguinte. No decurso do conflito, Olivença foi ocupada em 1657 pelo Duque de San Germán e, na circunstância, a totalidade da população abandonou a vila e refugiou-se junto de Elvas, só regressando a suas casas quando foi assinada a paz (1668) e as tropas castelhanas abandonaram a praça e o concelho.
Texto copiado do site: http://terrasdeportugal.wikidot.com/
Fotos da autoria do nosso compadre amigo Luís Troca de Castro.

terça-feira, 29 de agosto de 2017

Que grande seca...









 

A seca deste ano está a deixar a Barragem de Pego do Altar num deserto. Eu sei que o fenómeno das secas é cíclico, mas nunca tinha visto estas paragens tão vazias de água... As próximas fotos são para comparação e foram tiradas na mesma área em 2011:







segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Caminhar em Aguiar














Reconhecimento e limpeza do percurso para o VI Almoço dos Ganhões ( Aguiar - 02SET17 )
Como já é hábito, a caminhada terá o apoio dos guias locais do Projeto Alcáçovas Outdoor Trails e o
Almoço dos Ganhões é organizado pelo Clube Cultural e Desportivo de Aguiar.

Informamos que as inscrições para o almoço estão a decorrer a bom ritmo.
Por isso e se estiverem interessados em participar nesta grande festa não se podem atrasar pois as inscrições são limitadas.
Para inscrição ou informação ligue 934179751 / 961369129