terça-feira, 6 de outubro de 2020
Moinhos da Ribeira de Lucefécit
Moinhos da Ribeira de Lucefécit, perto do Alandroal.
Um património em ruínas, só se consegue visitar com a companhia de um guia local.
Fotos da autoria do nosso compadre Luis Lobato de Faria,
https://alentejoinportugal.blogspot.com/
segunda-feira, 5 de outubro de 2020
Caminhadas com lotação máxima
A legislação em vigor bloqueia de forma inequívoca a actividade de Animação Turística. A única forma de contornar alguma coisa será dizer que é um evento com uma aglomeração máxima de 10 pessoas. A actividade de animação turística está fora das excepções. A responsabilidade é de quem organiza e de quem participa.
Tendo em conta o limite de participantes, a caminhada organizada pelo Grupo Pedestrianista Alcáçovas Outdoor no próximo dia 11OUT já se encontra esgotada...
Não deixem de fazer desporto ao ar livre, continuem a visitar e disfrutar o nosso país, caminhem em pequenos grupos, cumpram todas as regras anti-covid e tudo vai correr bem...
A economia local agradece...
O Grupo Pedestrianista Alcáçovas Outdoor continuará a organizar caminhadas e passeios pedestres, apenas com 10 participantes, até ser alterada esta legislação...
domingo, 4 de outubro de 2020
Castelo de Mourão
sábado, 3 de outubro de 2020
Restaurante Martinho da Arcada ( Évora )
Sabiam que em Évora também existe um " Martinho da Arcada " ?
Mesmo no centro de Évora, bem pertinho da Praça do Geraldo e do Teatro Garcia de Resende, temos o nosso alentejaníssimo Martinho da Arcada, mais pequeno que o homologo de Lisboa, mas igualmente muito acolhedor...
Com excelentes comidas alentejanas, este espaço familiar e intimista, faz com que os clientes se sintam em casa. Também recomendamos a esplanada, caso queiram saborear os petiscos cá fora...
Restaurante Martinho da Arcada
Largo Luís de Camões 24-25
7000-507 Évora
Contato: 960 093 189
sexta-feira, 2 de outubro de 2020
Alcáçovas, um destino pedestrianista por descobrir...
Caminhada Gratuita de Divulgação, Alcáçovas 20-09-2020
quinta-feira, 1 de outubro de 2020
Vila Romana da Tourega
Na villa romana de Tourega, conhecida desde o séc. XVI, encontram-se as maiores termas romanas existentes em Portugal.
A escavação deste local iniciou-se em 1985, em colaboração com o município, tendo sido interrompido o alargamento do antigo cemitério da Tourega.
Foram postas a descoberto 450 metros quadrados de umas termas duplas, talvez para separação de sexos, ou para separação entre senhores e empregados, uma vez que uma delas é bastante mais rica que a outra (não se sabe ao certo). Foram por diversas vezes remodeladas entre o início do séc. I e o início do séc. V.
Este equipamento constituído por tanques, fontes, fornalhas, condutas de aquecimento subterrâneo, salas de banhos quentes, mornos, piscinas de banhos frios, divisões destinadas a massagens, e por um grande tanque (25 x 5 metros), que servia de reservatório e piscina. Pertenceu a uma família senatorial romana, da qual se sabem os nomes, o que constitui, entre nós, um caso inédito. As termas deviam fazer parte de uma "villa" certamente luxuosa, que ainda não foi descoberta, mas que se localizará, perto desta área, e que foi abandonada em meados do séc. V, durante o período da invasão dos Vândalos. Nesta zona está localizada uma casa quinhentista em ruínas, algumas fontes e um cemitério cujas obras de aumento deram origem, há uma década, a escavações de emergência, a fim de salvaguardar restos romanos, aliás conhecidos desde o séc. XVI, existem referências de André de Resende à inscrição de uma lápide de mármore, de um metro de altura, que servia, na altura, de altar na igreja local; actualmente, o cenotáfio, encontra-se no Museu de Évora. Indica que foi mandado fazer por Calpúrnia Sabina, em memória ao seu marido Quinto Júlio Máximo, e de seus filhos, Claro e Nepuciano, encarregados do estado das estradas. Trata-se de uma família senatorial, talvez originária de Évora, e que teve cargos políticos em Roma. Os diversos achados constam, entre outros, de uma grande e curiosa chave, fíbulas, alfinetes de cabelo em osso, contas de colar em vidro e âmbar, moedas, cerâmicas romanas (importadas de Itália, Espanha, Sul de França e Norte de África).
Diversos pavimentos estão decorados com mosaicos; acharam-se, também, estuques pintados. Muito importante foi a descoberta de um estuque epigrafado onde se repete a palavra "CISSI" ("feito por CISSUS"), nome ligado a um escravo liberto, identificado talvez com o artesão que decorou a sala. Alguns especialistas estrangeiros têm colaborado com os técnicos portugueses, entre aqueles uma zooarqueóloga detectou além de numerosos ossos de ovelhas, cabras, porcos e aves, armações de veado, ossos de javali, de cavalo e até os restos de uma perna de cão assado, o que denota, eventualmente, condições de vida bastante precárias na última fase de ocupação.
Texto: https://www.e-cultura.pt/
Fotos: Grupo Pedestrianista Alcáçovas Outdoor