A Lenda das Andorinhas
Um dia, um bando de salteadores levou para um país longínquo e estranho uma jovem rapariga. No exílio, ela chorava todos os dias atormentada pelas saudades da sua família, do lar, da sua infância e pedia a Nossa Senhora que a fizesse voltar à sua aldeia natal ainda que fosse só para ali morrer…
-Ó meu lar, minha aldeia, quando vos voltarei a ver? - Suspirava a jovem dia e noite, noite e dia.
Nossa Senhora, cheia de pena – ela que também tinha conhecido o exílio no Egipto e sentira saudades da sua casinha em Nazaré – pediu a seu filho, Jesus, que transformasse a rapariguinha numa andorinha com asas fortes e brilhantes. E assim foi!
A nova andorinha bateu as asas em voo certeiro, tomou o rumo à sua terra, indo construir o ninho sob os beirais da casa dos seus pais. Quem diria que o chilrear doce daquela andorinha era a voz da sua filha? Mas desde que ela chegara, e parecia milagre, naquela pobre casa nunca mais faltou o pão e os corações transbordavam de doce paz e alegria.
No Outono, a andorinha teve que regressar e voltou para o exílio, era esse agora o seu destino. Mas as saudades da pobre exilada nunca mais foram tão negras e tristes. Sabia que, com a chegada da primavera, voltaria sempre à terra natal. E fiel à sua saudade, ao amor por tudo quanto deixara, voltava sempre ano após ano.
Quem sabe? Quem sabe se as andorinhas dos nossos beirais não têm o coração de alguém que a vida levou para longe e que a saudade trás outra vez para junto de nós?
Benditas sejam as andorinhas, sagrados sejam os seus ninhos. É a saudade que as faz regressar ao seu lar e trazem-nos, com elas, muita felicidade.
Diz a tradição popular que os lares que elas escolhem para ficar durante a primavera e verão são abençoados por Deus.
-Ó meu lar, minha aldeia, quando vos voltarei a ver? - Suspirava a jovem dia e noite, noite e dia.
Nossa Senhora, cheia de pena – ela que também tinha conhecido o exílio no Egipto e sentira saudades da sua casinha em Nazaré – pediu a seu filho, Jesus, que transformasse a rapariguinha numa andorinha com asas fortes e brilhantes. E assim foi!
A nova andorinha bateu as asas em voo certeiro, tomou o rumo à sua terra, indo construir o ninho sob os beirais da casa dos seus pais. Quem diria que o chilrear doce daquela andorinha era a voz da sua filha? Mas desde que ela chegara, e parecia milagre, naquela pobre casa nunca mais faltou o pão e os corações transbordavam de doce paz e alegria.
No Outono, a andorinha teve que regressar e voltou para o exílio, era esse agora o seu destino. Mas as saudades da pobre exilada nunca mais foram tão negras e tristes. Sabia que, com a chegada da primavera, voltaria sempre à terra natal. E fiel à sua saudade, ao amor por tudo quanto deixara, voltava sempre ano após ano.
Quem sabe? Quem sabe se as andorinhas dos nossos beirais não têm o coração de alguém que a vida levou para longe e que a saudade trás outra vez para junto de nós?
Benditas sejam as andorinhas, sagrados sejam os seus ninhos. É a saudade que as faz regressar ao seu lar e trazem-nos, com elas, muita felicidade.
Diz a tradição popular que os lares que elas escolhem para ficar durante a primavera e verão são abençoados por Deus.
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