Mostrar mensagens com a etiqueta Projeto ARA. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Projeto ARA. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Raid Pedestre no Campinho











 
O Campinho é uma pequena aldeia no concelho de Reguengos de Monsaraz, junto ao Grande Lago Alqueva.  Nesta zona existem magníficos percursos para pedestrianistas e observadores de aves.
Em Janeiro de 2013, o pessoal do então Projeto Aldeias Ribeirinhas do Alqueva (ARA), convidou-me para um Raid Pedestre.
 
Comparecemos no Parque de Merendas do Campinho á hora combinada e lá fomos. Éramos quatro:
João Mendes, Álvaro Alonzo, Soraia Mendes e Brás Saramago.
 
Fizemos 18 Kms junto ás margens, passámos em sítios espectaculares, paisagens magnificas...
Monte dos Cágados, Monte de Defesinha, Monte dos Albardeiros, Monte dos Burros, esses nunca mais vou esquecer...
E prometo que hei-de voltar...


sábado, 22 de junho de 2013

Monsaraz







Só quem já visitou Monsaraz, pode fazer uma ideia. E mais não digo...

O Castelo-álcaçova de Monsaraz ( Monumento Nacional), construído no extremo meridional do burgo, mantém, embora com ligeiras alterações manuelinas, a estrutura tércio afonsina-dionisiana.
Construído com o predomínio do granito e do xisto regional, apresenta uma planta trapezoidal, com muro de altura regular, flanqueado, nos extremos, por quatro espessas torres quadradas e centrando, sensivelmente, a torre de Menagem.
A obra remonta ao reinado de D. Dinis. Foi construída em planta pentagonal e divide-se em três pisos: térreo (antigo calabouço municipal até ao reinado de D. João II e, mais tarde, depósito de armas), Câmara Nobre da alcaidaria (actualmente espaço destinado à realização de pequenas exposições) e o sobrado alto destinado à arrecadação palaciana.
Links  para visualização de percursos em Monsaraz: 

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Relembrando o passado: Azeitoneiras

Apanhadeira de azeitona, Evora
Edição Gama Freixo - anos 1950/60
 
 
Limpando azeitona
 
 
Apanha da Azeitona

Azeitoneiras

" O turismo do futuro terá uma dimensão cultural e uma dimensão ambiental. Vai investir na formação de uma consciência ambiental na população local e turistas, vai criar nos visitantes o desejo de voltar, com a criação de experiências culturais diversificadas e de qualidade. Vai apostar no ambiente e tradição local, na investigação da história local, na formação de profissionais competentes, na promoção de férias activas e no envolvimento dos membros da comunidade local em projectos inovadores"
-Projeto Raia Alentejana

Imagens retiradas do blog: http://traje-antigo-alentejo.blogspot.pt/

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Encontro Náutico do Projeto ARA


Este Encontro náutico já aconteceu no passado dia 1 de junho e como tal, resolvi mostrar-vos como foi passado um dia de forma tão diferente.

Este dia incluiu um passeio de barco por três aldeias ribeirinhas de Alqueva, Campinho, Aldeia da Luz e aldeia da Estrela. Contou-se com o apoio da Herdade do Esporão, da Nautiagro e a Herdade dos Cotéis e fez-se, além do passeio, uma visita ao Museu da Luz, uma Mostra Gastronómica e um almoço para convívio.

No final do dia toda a gente adorou a experiência.


Aqui ficam algumas fotografias:












Deixo-vos também o link de um video que foi feito após o evento:
https://www.facebook.com/photo.php?v=167396183436551

domingo, 16 de junho de 2013

Monte de Defesinha (Campinho)










Junto do Grande Lago de Alqueva, fica a pequena aldeia de Campinho.
O Campinho é um excelente local para explorar as margens da maior albufeira artificial da Europa e numa das nossas caminhadas, fomos descobrir este Monte alentejano em ruinas.
Chama-se Monte de Defesinha e fica mesmo em frente á nova aldeia da Luz, já da outra margem.
Os compadres deliciem-se com estas paisagens de cortar a respiração...
Aqui vai o Link, se quiserem repetir o nosso passeio: http://pt.wikiloc.com/wikiloc/view.do?id=2600946

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Regresso ás Origens


Agricultor jovem: o que é preciso fazer?

O plano de incentivos do PRODER é para pessoas entre os 18-40 anos e permite ao candidato acumular a atividade agrícola com outra profissão.


Produção de cereais no Alentejo


A economia tremida e a necessidade estão a “convidar” os portugueses a voltar às origens, à terra. O Programa de Desenvolvimento Rural (PRODER)  tem planos para ajudar os jovens que querem sujar as mãos numa aventura agrícola.
O plano “Incentivos aos Agricultores Jovens” é para pessoas com idades compreendidas entre os 18 e 40 anos e permite ao candidato acumular a atividade agrícola com outra profissão.
Há ainda dois requisitos para estar apto a candidatar-se a este plano de incentivos: ou tem formação superior agrícola ou se compromete a frequentar um curso de empresário agrícola homologado pelo Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, com o compromisso de o terminar em dois anos.
Os apoios passam por um prémio de instalação correspondente a 40% do investimento até 30 mil euros (individual) ou 40 mil euros (coletivo). Estão também previstas diferentes modalidades de apoios consoante as zonas:
Zonas desfavorecidas: produção primária 60%; Transformação e comercialização 40%
Restantes zonas: produção primária 50%; Transformação e comercialização 40%
A formação especializada da PRODER para jovens agricultores está aberta a candidaturas desde 29 de janeiro, no entanto, no seu site poder ler-se que “neste momento não existem verbas disponíveis para aprovação de novos projetos”. Para o Curso de Jovens Agricultores só são admitidos os beneficiários com projetos de instalação entregues ao abrigo do PRODER, não sendo todavia necessário que estes já estejam aprovados, apenas submetidos. O curso não tem qualquer custo para os formandos e os horários são em regime laboral (9h às 16h) ou misto (16h às 22h) e são realizados de norte a sul do país (13 distritos).
Movimento Novos Rurais 
Pessoas mais livres, plenas e felizes 
https://www.facebook.com/novosrurais.farmingculture


Portugal não se pode permitir ao luxo de deixar os seus jovens emigrar. Se investimos na sua educação, precisamos dos seus conhecimentos para desenvolverem projectos que valorizem e dignifiquem as nossas aldeias e vilas em risco de desertificação.

Nem mais um jovem para o estrangeiro !...

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Terena e seus monumentos históricos



As origens da vila de Terena são muito antigas. O seu primeiro foral foi concedido no século XIII, sendo elaborado pelo Cavaleiro D. Gil Martins e sua mulher D. Maria João. Já no século XVI, em 10 de Outubro de 1514, o Rei D. Manuel I concedeu-lhe o Foral da leitura nova. A vila de Terena desempenhou um importante papel de defesa fronteiriça, através do seu castelo, que integrava a linha de defesa do Guadiana. No seu território desenvolveu-se desde tempos remotos o culto à Virgem Maria (possível fruto da cristianização de cultos pagãos), sendo o seu Santuário, hoje chamado da Boa Nova, já celebrado por Afonso X de Castela nas suas Cantigas de Santa Maria.

Esta localidade está repleta de monumentos históricos que marcam certas épocas. Alguns dos mais emblemáticos são:

Antigos Paços do Concelho de Terena

A fachada principal tem escada exterior (com corrimão e balaústre de mármore), com porta encimada pelo Escudo Real Português, também em mármore, do reinado de D.João V e duas janelas de sacada. No piso inferior funcionava o Celeiro Comum, estando o portão datado de 1882. Uma vez extinto o município de Terena (que era composto pelas freguesias de Terena, Santo António de Capelins e Santiago Maior), em 1836, o edifício (exceptuando o Celeiro Comum) foi cedido à irmandade da Santa Casa da Misericórdia de Terena, que nele instalou o seu Hospital. No espaço de Celeiro Comum funcionaram, no século XX, a Junta de Freguesia de Terena e o Posto do Registo Civil da Freguesia. A Misericórdia (proprietária do imóvel) manteve o hospital aberto até à década de 1950, estando desde então o edifício encerrado, à espera de uma digna recuperação.




Castelo de Terena

Em posição dominante no alto de um monte, integrou a linha de defesa do rio Guadiana, juntamente com os castelos de Juromenha, Alandroal, Monsaraz e Mourão. As informações documentais mais antigas sobre a povoação datam do reinado de D. Afonso III (1248-1279).
De modestas dimensões, o castelo apresenta planta no formato pentagonal irregular, com quatro torres de planta circular dispostas assimetricamente, apenas uma protegendo um ângulo da muralha.







Igreja Matriz de São Pedro

Fica situada num dos pontos mais elevados da vila, de cujo adro se desfruta amplo panorama. A igreja é muito antiga, já existia em 1394.
Das origens, conservam-se as estátuas góticas do Padroeiro e de Santa Catarina Mártir, em mármore, expostas nos acrotérios da fachada principal. A Igreja Matriz foi depois alterada no século XVI, de cujo período são vestígios a ábside, de abóbada nervurada, coberta de azulejos do tipo maçaroca. No século XVIII foram executados o retábulo de talha dourada do altar-mor e o púlpito, em mármore. Neste período a igreja tinha quatro irmandades: Santíssimo Sacramento, Nossa Senhora do Rosário, São Miguel e Ordem Terceira de São Francisco). O Prior era apresentado pela Coroa e tinha dois clérigos Beneficiados. Já no século XIX foram feitas outras obras da igreja, que deram à nave o aspecto actual, realizando-se as pinturas da abóbada e do arco da Capela-Mor, tendo sido acrescentado o coro e remodelados o Baptistério, que conserva a Pia antiga, a Capela do Santíssimo Sacramento e o Altar da Senhora do Rosário, entre outras modificações de menor importância.



É de destacar que esta localidade tem sempre as ruas floridas e é muito agradável de visitar.