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terça-feira, 21 de agosto de 2018

Pastelaria- Restaurante Jardim ( Estremoz )






Mesmo no centro de Estremoz, este pequeno restaurante familiar é uma boa alternativa para quem quiser almoçar nesta vila.
Desta vez, fomos provar a Vitela de Tomatada e recomendamos...
Comida caseira, ambiente calmo e sossegado e preços acessiveis...

EndereçoRossio Marquês de Pombal, Estremoz
Horário
Aberto ⋅ Fecha à(s) 22:00

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Mercado de Velharias de Estremoz
















Como já é hábito e certo, o sábado de manhã na cidade de Estremoz é um carrossel de surpresas, com aquela que é considerada a maior feira de antiguidades e velharias do Alentejo.
Desde peças raras e valiosas como, mobiliário, cerâmica, faianças, porcelanas, cobres e arte sacra, até aos livros, discos, moedas, postais, selos e utensílios agrícolas, estes são alguns dos objectos exibidos que constituem um atractivo para apreciadores e coleccionadores.
Com a vantagem desta feira estar situada junto ao típico mercado semanal das hortaliças, da fruta, dos vegetais, dos queijos e das galinhas caseiras, onde pode adquirir produtos frescos, directamente do produtor. 
Texto copiado do site: https://www.guiadacidade.pt/pt

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Bonecos de Estremoz, Património Imaterial da Humanidade.










 

Parabéns Estremoz !...

Os Bonecos de Estremoz foram ontem considerados Património Imaterial da Humanidade...

"Há muito que as conheço mas não as via pra aí há uns quinze anos. Sabia-as na cidade, com oficina aberta ao público, mas que eram ali mesmo ao lado do Rossio para onde os meus passos me levam ao sábado, isso não fazia de todo ideia. Foi bom ver que as irmãs Flores mantêm viva a tradição dos Bonecos de Estremoz e que têm num sobrinho quem as continue nisso de amassar e moldar este barro fino e estimado. Também elas aprenderam com mestra de antanho, Sabina Santos, e logo ganharam devoção pela arte bonequeira, continuando hoje a recriar figuras do passado, como a “Primavera”, moura com saia de bailarina e arco florido preso aos ombros ou o “Amor é cego”, juntando-lhes outras da sua criação. Assim se honra o figurado de Estremoz, segundo os estudiosos, feliz consequência da moda dos presépios, já que era aquele o barro que se utilizava na representação da Natividade executada por mestres, como Machado de Castro.
Servem tais barros de adorno e compostura no meu monte, e atento continuarei ao que se vai fazendo nesta arte que é agora candidata a Património Imaterial da Humanidade. E se bem que ache que isto agora só pode ser negociata de alguns, já que existem candidaturas para as coisas mais inusitadas, no caso concreto dos Barros de Estremoz é de toda a justeza que tal distinção venha a ser obtida, celebrando uma arte popular de indiscutível originalidade, interesse e beleza que não se pode perder."
Texto copiado do site do nosso compadre José Luís Goucha:  http://cabaredogoucha.pt/
Fotos retiradas da Net.

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Alcunhas alentejanas ( Derivadas de Galináceos)


À semelhança do que acontece com outros temas, também a criação está significativamente representada no âmbito das alcunhas alentejanas, o que mais uma vez é revelador da riqueza da língua portuguesa. Destacamos as seguintes alcunhas alentejanas:
- FRANGANEIRO - O visado adquiriu esta alcunha por ter sido um guarda-redes pouco hábil (Aljustrel e Santiago do Cacem).
- FRANGANITO - Alcunha herdada do pai, desconhecendo-se a razão da sua atribuição (Vidigueira).
- FRANGO (A) - Designação atribuída a:
  - rapariga muito fraca (Mértola);
  - indivíduo com modas efeminadas (Marvão);
  - sujeito que era mau guarda-redes (Alandroal).
- FRANGO LONGO - O nomeado tem esta alcunha porque é alto e ao andar, agita os braços e dá grandes passadas (Marvão).
- GALISPO - O nomeado adquiriu esta denominação porque só tem um testículo (Portel).
- GALO - Alcunha outorgada a:
  - indivíduo muito vaidoso (Avis e Borba);
  - sujeito que anda metido com muitas mulheres (Odemira);
  - homem que se zangava com facilidade e gostava de se armar em galo (Évora);
  - alguém considerado muito aéreo (Aljustrel);
  - indivíduo que se levantava bastante cedo e sempre a cantar (Moura);
  - alguém que a herdou do avô (Moura);
  - sujeito que quando estava bêbado, tinha o hábito de gritar: "Olha o galo!" (Redondo);
  - sujeito que gosta muito de cantar (Estremoz);
  - indivíduo que está sempre a olhar para as mulheres (Grândola).
- GALO BÊBADO - Epíteto atribuído a um indivíduo muito bêbado (Beja).
- GALO BRANCO - Denominação aplicada a um sujeito que tem o cabelo branco (Cuba).
- GALO CEGO - O visado vê mal (Moura).
- GALO MALHADO - O pai do visado, quando este era pequeno, na sequência de um problema de saúde, ficou com manchas, passando a ser designado por "galo malhado", alcunha assumida pelo filho (Mértola).
- GALO MARICAS - Alcunha atribuída a um indivíduo efeminado (Moura).
- GALO PRETO - O visado, aparvalhado, um dia pôs um galo preto em cima da cabeça (Redondo).
- PERU - Denominação aplicada outorgada a:
  - mulher muito vaidosa (Odemira e Fronteira);
  - indivíduo que, quando era criança, tinha o habito de imitar os perus (Grândola);
  - homem que é muito vaidoso (Odemira);
  - sujeito que estava sempre com a cabeça pendurada (Serpa);
  - indivíduo apanhado a roubar perus (Eivas e Portei);
  - homem que tem o pescoço muito alto (Barrancos);
  - sujeito que tem o rabo muito grande (Ferreira do Alentejo e Elvas);
  - indivíduo alto e mal constituído (Portei);
  - mulher que herdou a alcunha do pai que bebia muito, pelo que as pessoas diziam que ele "estava mais encarnado do que um pirum!" (Serpa);
  - indivíduo que teve relações com uma perua (Portei);
  - sujeito que em miúdo, guardava perus num monte (Arraiolos);
  - mulher que em criança, batia muito na irmã (Sines);
  - homem muito teimoso (Beja);
  - indivíduo muito bêbado (Ourique).
- PERU MALUCO - Denominação aplicada a um indivíduo que gosta muito de apreciar as mulheres (Campo Maior).
- PERU PIRUM - O nomeado é guardador de perus (Arraiolos).
- PERUA ARRUFADA - Epíteto atribuído a uma mulher que é muito vaidosa (Fronteira).
- PRUA CHOCA - Designação atribuída a uma mulher que é muito mole (Santiago do Cacem).
- PIRUM - O alcunhado adquiriu esta denominação porque roubou perus. Corruptela de peru (Vendas Novas).
- PIRUM ARRUFADO - Designação atribuída a um homem que é muito vaidoso (Aljustrel).
- PIRUM DOS SARROS - Indivíduo de pequena estatura e que morou num monte com esse nome (Redondo).
- PIRUM MALUCO - Nome outorgado:
  - a uma mulher irrequieta (Elvas);
  - a um sujeito considerado doido (Elvas).
- PINTAINHO (A) - Alcunha atribuída a:
  - rapariga muito pequena e magrinha (Mértola e Nisa);
  - sujeito com o cabelo parecido com a penugem dos pintainhos (Santiago do Cacem);
  - indivíduo de baixa estatura (Avis e Almodôvar).
- PINTO(A)(S) - Epíteto atribuído a:
- um sujeito de baixa estatura (Odemira e Borba);
- uma família (Arraiolos);
- uma mulher que em criança, andava sempre com pintainhos (Cuba).
- PINTO BALSEMÃO - O visado é parecido com Pinto Balsemão (Alcácer do Sal).
- PINTO DE AVIÁRIO - Denominação aplicada a um indivíduo que é muito preguiçoso (Almodôvar).
- PINTO LATAS - O nome outorgado resulta do pai do visado ter sido latoeiro (Mora).
- PINTO LOIRO - Epíteto atribuído a um indivíduo, louro e de baixa estatura (Viana do Alentejo).
- PINTO MALUCO - Alcunha outorgada a um sujeito, de baixa estatura e malandro (Grândola).
- PINTO MOLHADO - O outorgado recebeu esta designação da parte da namorada, quando ao namorar à janela, de capote, apanhou uma molha (Moura).
- PINTO VADIO - O nomeado é aparvalhado e tem o hábito de vadiar (Portel).

BIBLIOGRAFIA

RAMOS, Francisco Martins; SILVA, Carlos Alberto da. Tratado das Alcunhas Alentejanas. 2ª edição. Edições Colibri. Lisboa, 2003.



Copiado do blogue: https://dotempodaoutrasenhora.blogspot.pt/

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Arte Conventual












Registos contendo gravuras representando Santos ou Passos das Sagradas Escrituras e que dependurados nas paredes dos quartos, mais que objectos decorativos, são objectos de veneração e de oração dos fiéis.
Maquinetas contendo imagens devotas que são objectos de Culto ou encerram Presépios, através dos quais se evoca ciclicamente o nascimento de Cristo Salvador.
E o que é um registo? E o que é uma maquineta?
A designação de “registo” engloba ícones religiosos gravados em madeira, cobre, ou pintados sobre pergaminho, tecido ou papel ou impressos litograficamente.
Os de pequenas dimensões, além de relembrarem o dia festivo do Santo Protector, serviam para marcar uma dada passagem no missal ou noutro livro qualquer.

Independentemente das suas dimensões, os registos começaram a ser usados no século XVIII para emolduramentos conhecidos por “bentinhos”, designação que também abrange saquinhos de pano, bentos, que se usavam ao pescoço por debaixo da camisa, contendo papeis com orações, relíquias ou outros objectos de devoção.

Trabalhos manuais da autoria de Guilhermina Maldonado, uma artesã multifacetada cuja actividade se distribui entre outras artes pela criação de registos – bentinhos e lâminas, assim como de maquinetas.

Texto e fotos copiados do blogue do nosso compadre Hernâni Matos:

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Museu Municipal Dr Joaquim Vermelho (Estremoz)





O Museu Municipal de Estremoz Prof. Joaquim Vermelho  está num edifício de planta oblonga, com cobertura de duas águas e frontaria de seis sacadas, cuja construção datará do século XIII ou século XIV e que viria a sofrer vastas reformas nos séculos XVI, XVIII, XIX e XX. Neste imóvel já funcionou o Hospício de Caridade, a Escola Régia, a Escola Primária Masculina e a Industrial e Comercial.
Em 1879, o presidente Deville pediu, em sessão camarária, «auctorização para crear um pequeno museu annexo á bibliotheca, ao qual deseja dar uma feição por assim dizer, local; vindo a ser mais propriamente uma exposição permanente de varias industrias peculiares de Extremoz, e a par dos productos industriaes, como, por exemplo, dos nossos marmores, cortiça, ceramica, podiam estar representados productos agricolas». A 2 de Maio de 1880 é oficialmente aberta a biblioteca e o seu museu anexo.
Em 1941 a Câmara Municipal de Estremoz adquire à Escola Industrial cerca de 70 bonecos e, em finais da década de 1960, compra peças de arte sacra, mobiliário e faiança ao antiquário Chambel, valorizando dessa forma o acervo inicial.
No ano de 1971 é comprada a colecção de barrística de Estremoz a Júlio Maria dos Reis Pereira.
Por necessitar de espaço, foi o museu ocupar um imóvel no Largo D. Dinis em finais da década de 60, local em que ainda permanece (2006).
O Serviço Nacional de Parques, em 1978, auxiliando a concretizar uma ideia do museu, contratou os irmãos Ginja, barristas estremocenses. Em Dezembro de 1979 concluiu-se a oficina onde estes viriam a trabalhar, no quintal do museu.
Em 1982 foi aberto ao público um espaço para exposições temporárias no museu, e no ano seguinte foi inaugurada a Galeria de Desenho nos antigos paços do concelho.
Entre 1996 e 1997 houve uma intervenção na exposição permanente.
A 8 de Março de 2003 a estrtura museológica passou a ser designada por «Museu Municipal de Estremoz Prof. Joaquim Vermelho».
Em Fevereiro de 2004 foi eliminada a sala de arte sacra e no espaço então vago foram colocadas as reservas do museu. Nesse mesmo ano foi ampliada a sala de exposições temporárias.
No ano de 2005 este museu aderiu à Rede Nacional de Cerâmicas e em 2006 foi fundador da Rede de Museus do Concelho de Estremoz. Ainda no ano de 2006 o museu abriu no Centro Cultural e Associativo Dr. José Lourenço Marques Crespo uma nova sala de exposições temporárias.
A 18 de Maio de 2010 é aceite como membro da Rede Portuguesa de Museus.

Fotos gentilmente cedidas pelo nosso compadre e amigo Henrique Carvalho.

terça-feira, 15 de março de 2016

Exposição "Os Bonecos de Estremoz e o Mundo Rural"







Este fim de semana, fomos ao Centro Interpretativo do Mundo Rural ver a exposição " Os Bonecos de Estremoz e o Mundo Rural".
Além desta exposição temporária, também visitámos o Museu, repleto de memórias e objectos do quotidiano dos nossos antepassados. A não perder...
E é de acesso gratuito, compadres !...