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sexta-feira, 16 de agosto de 2024

quarta-feira, 17 de abril de 2024

quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

Mértola












                                              Foto reportagem: Mértola ( 2011 )

sexta-feira, 1 de setembro de 2023

Blue Moon em Monsaraz









                                    Foto Reportagem: Blue Moon na Praia Fluvial de Monsaraz .

                                                           Fotos: Isidro Pinto 30AGO23

sábado, 24 de junho de 2023

É importante ter Guias Locais











 Cada vez temos mais informação sobre o Património da nossa região. Obrigado aos vários amigos que nos enviam informação diariamente. Alguns dos temas que vamos desenvolvendo são inéditos e muito interessantes.

No nosso Blogue podem encontrar alguns temas em construção a caminho de se transformarem em artigos cientificos.
Se alguém estiver interessado em publicar algo em parceria aqui ficam os nossos contatos 965679853 - faria100@gmail.com.
Sigam o link abaixo para conhecer o Blogue onde encontram temas como Covinhas, Rochas Sagradas, o Alquerque enquanto Ideograma Mágico Religioso, Simbolos de Proteção na casa alentejana………
Estamos também a construir Roteiros e Inventários no Google Maps para quem quiser visitar vários Patrimónios por vezes desconhecidos e quase sempre abandonados.
O primeiro é o Roteiro do Megalitismo Alentejano, um Roteiro que já ultrapassou as 4200 visitas, podem encontrar um esboço no seguinte link,:
Deixamos também um Mapa sobre Património Religioso Alentejano e outras estruturas abandonadas como Pontes, Moinhos, Fornos, Muros Apiários……..Dentro deste Mapa iremos criar uma Lista Vermelha do Património com os Monumentos em piores condições. Sigam o link abaixo:
Num outro Mapa podem encontrar Chaminés protegidas por Ideogramas, Covinhas, Tabuleiros de Alquerque e Graffiti Histórico que vamos descobrindo. Muito deste Património é inédito e está escondido à vista de todos. Visitem o Link abaixo:
Na nossa página do Facebook podem encontrar um álbum com o levantamento do Património Megalitico do Concelho de Reguengos de Monsaraz. Deixamos o Link abaixo:
Num outro álbum encontram fotos do Património Religioso do Alentejo, principalmente Ermidas, este álbum será um complemento ao futuro Inventário, sigam o link abaixo:
Tudo isto representa um imenso esforço financeiro, visitar os Monumentos, muito muito tempo. Não temos apoios de ninguém mas alguém tem que fazê-lo antes que tudo desapareça. Todo o nosso trabalho é feito a pensar nas próximas gerações que infelizmente já não vão conhecer este Alentejo.

Luís Lobato de Faria, Guia Local na Área da Raia Alentejana.

domingo, 21 de maio de 2023

Já não há Verdemãs na Pega


 JÁ NÃO HÁ VERDEMANS NA PEGA

Muito longe vão os tempos em que este pequeno afluente do Azevel, nascido perto do Baldio e atravessando toda a freguesia de Monsaraz, corria por vezes caudaloso, arrastando consigo enormes quantidades de laranjas, das muitas hortas que havia nas suas margens e que caprichosamente abandonava no espraiar das águas, junto a Ponte dos Frades, onde a rapaziada as recolhia.
Recordo-me de ir à Pega à atabua, para tapar a serra da palha, de ir ajudar o Cacharamba a recolher o buinho para o fundo das cadeiras, de irmos apanhar o aloendro para enfeitar os mastros dos santos populares, mas aquilo que não me sai mesmo da memória, foi as vezes sem conta, que calcorriando matos e restolhos, munidos de uma improvisada rede de arrasto, que não era mais que um pedaço de rede com um pau em cada extremidade, que arrastada pelo fundo do pego apanhava as tão desejadas verdemans.
Tratando-se de uma ribeira que só de inverno corria, os pegos era o garante da continuidade de biodiversidade, de uma época para a outra, recordo-me do pego do porto da Lage junto à anta do olival da Pega, do pego dos Andorinhos e do pego da Rocha do Demo, que apesar do mau acesso eram os que devido ao fundo arenoso, permitiam melhores capturas de verdemans, isco tão ao gosto dos recém introduzidos no Guadiana, Achigã. Recordo com saudade a companhia destas lides, o meu amigo Manuel Rela e a paciência infinita do Ti Rela, que nos deixou dividir ao meio o tanque da rega, para aí criarmos as condições de um suposto pego para mantermos as verdemans em cativeiro.
Jámais esquecerei o pulsar de vida que eram em alguns casos estes pequenos charcos, aqui se recolhiam verdemans, pardelhas e até as indesejáveis sanguessugas e tudo o que de aquático se podia considerar, esperando a passagem do estio e aguardando por um novo ciclo.
Nas suas redondezas sequiosos por matar a sede se concentrava toda a espécie de aves entre rolas, cotovias, trigueirões, pardais, papa-figos, abelharucos e toda uma infinidade de espécies à época tão abundantes.
Hoje infelizmente a ribeira não corre os pegos não existem e JÁ NÃO HÁ MAIS VERDEMANS NA PEGA.
Texto: Isidro Pinto

sábado, 25 de fevereiro de 2023

Castillo de los Cuncos



 Castillo de los Cuncos

Pena tenho que nos meus tempos de adolescente ou de homem ainda jovem, nas muitas horas que passei no Guadiana e das algumas vezes que subi aquela encosta esquerda da foz do ribeiro de Cuncos a meio caminho entre o Moinho do Gato e o de Calvinos não ter dado àquelas ruinas ali existentes a devida atenção. Muito pouco existia em termos de estruturas, mas muito era o espólio em restos de cerâmica e outros materiais. Aqui deixo o resultado de algumas pesquisas que fiz sobre o CUNCOS :
“Antes del castillo cuyos restos se conservan la villa tuvo otro, el de los Cuncos, reformado por los Templarios sobre una alcazaba árabe. Los restos de esta fortaleza están sumergidos bajo las aguas del lago del Alqueva. Como dato llamativo, este castillo fue ocupado durante muy poco tiempo: al estar en terrenos en disputa por las Órdenes del Temple y del Hospital, acordaron como muestra de buena vecindad que “el Castillo de los Cuncos nunca se poblase”.
História de Villanueva del Fresno
Os restos arqueológicos que têm sido encontrados na localidade confirmam a presença de assentamentos desde o paleolítico até o neolítico.
A primeira notícia documental de Villanueva del Fresno aparece na segunda metade do século XIII
entre 1252 e 1263 a propósito dos deslindes territoriais entre as Ordens do Templo e do hospital para fixar os termos de Mourão e Villanueva del Fresno dependientes naquele momento de Jerez dos Cavaleiros.
As duas ordens como prova de boa vizinhança tinham aceitado que “O Castelo de Cuncos jamais fosse poblado”
Foi esta a razão pela qual foi abandonado completamente, pois os seus últimos ocupantes só estiveram desde 1230 até 1260 aproximadamente.
O castelo tem as suas ruínas na devesa de Rabito, na confluência do rio Guadiana e o arroio de Cuncos.
Localizado num alto outeiro conhecido como “Praça do Castelo” e defendido de maneira natural pela massa rochosa identificada pela “muralha”.
Aqui encontrava-se o assentamento islámico e a sua medina muçulmana, sobre a qual os cavaleiros do templo erigiram uma alcáçova a finais do século XII.
Atualmente estas ruínas ficam sumergidas por baixo das águas do Lago de Alqueva.

Agradecimento: Isidro Pinto ( Grupo Monsaraz a Caminhar )