sábado, 2 de março de 2019

Pirolitos


Sabem quanto custavam estes populares refrigerantes ?
 Anos 40 – Pirolitos, entre $40 e $80 
Anos 50 – Pirolitos, entre 1$00 e 1$20 

A indústria artesanal de refrigerantes faz parte de um património extinto, recuando três quartos de século surge o Pirolito, hoje considerado uma peça rara e de valor histórico. Nestas fábricas, normalmente de carácter familiar, as pessoas da casa assumiam quase todas as tarefas: os homens o engarrafamento e a distribuição, e as mulheres a preparação dos “xaropes”, a lavagem e o enxaguamento. 
Até as crianças participavam nessas lides e no armazenamento do produto. 
Focando-nos no Pirolito, uma pequena garrafa de vidro branco com 19 cm de altura e 5,5 cm de base, de considerável espessura – para aguentar a pressão do anidrido carbónico adicionado à água natural – e dotada de características peculiares na parte superior, nomeadamente um constrangimento (aperto de 2,7 cm) no gargalo, onde repousa uma pequena bola também de vidro que, sob a pressão da água gaseificada, se comprime contra uma anilha de borracha encaixada numa ranhura interior do gargalo, fechando-o hermeticamente. 
Retirado da revista REIS/2007 nº 41


Hoje vou deixar mais alguma informação retirada de uma folha de apontamentos de coleccionadores de garrafas de pirolitos, no que respeita aos fabricantes de garrafas de vidro.
Se verificarem no fundo das garrafas tem quase sempre inscritas duas ou mais letras que correspondem às Fabricas:
P - Patais
D ou DS - Damaso dos Santos
CV - Centro Vidreiro
RG - Ricardo Galo
SB - Santos Barosa
VP - Vidreira Portuguesa
BA - Barbosa e Almeida
FC - Ferreira Custódio
CB - Cabo Mondego
CIP - Compª Industrial Portuguesa
FL - Fábrica Lusitania

Existem também outras garrafas sem qualquer inscrição com referência aos fabricantes do Vidro.
Esta é uma lista que eu tive conhecimento e partilho com todos, independentemente de outras informações que possam haver mais completas.
Abraço de amizade
Carlos Caria




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