Al Mossassa 2015 (Marvão)

Marvão uniu-se a Badajoz para celebrar a Al Mossassa, numa justa homenagem à cultura islâmica e a Ibn Marúan, fundador das duas localidades. Nos dias 4, 5 e 6 de Outubro recuou-se no tempo, até ao séc. IX, para recordar as nossas origens. Música, teatro de rua, dança do ventre, workshops, o “Mercado das 3 Culturas” e tasquinhas de todos os sabores são motivos mais do que suficientes para não perder este genuíno evento.

O “Mercado das 3 Culturas”, situado na parte alta da vila, pretendeu recordar o ambiente da época, num espaço aberto à imaginação e à história, repleto de fabulosas recriações e animadores que interagem com os visitantes. Neste local estavam presentes mais de 70 pontos de venda, para que se viva a história e a cultura como nunca.

No recinto pôde-se encontrar gastronomia islâmica, chás e ervas medicinais de fazer recuar no tempo, artesãos que trabalham ao vivo, uma exposição permanente de aves e passeios de burro. Esta foi uma oportunidade para encontrar um vasto leque de produtos e objectos relacionados com o Islão e a sua cultura.

Texto e fotos retirados do site da CM Marvão: http://www.cm-marvao.pt/pt/

Nas ruinas do Monte Vale Nogueira

 

 

O Monte Vale Nogueira fica a cerca de dois quilómetros de Alcáçovas, na Estrada que liga esta vila ao Torrão. São ruinas relativamente bem conservadas e que ainda nos deixam imaginar a grandeza que este Monte teve até há poucas décadas.
Segundo informações que recolhi, os proprietários foram expropriados a seguir ao 25 de Abril e esta transformou-se numa cooperativa agricola razoávelmente próspera.
No entanto, nos anos 80 foi restituida a sua posse aos anteriores donos e, a partir daí, foi o abandono quase total...
Infelizmente, o lema "A terra a quem a trabalha" deixou de fazer sentido...
Agora já não há gente a trabalhar estas terras...

Coretos e Bandas Filarmónicas

Era um tempo curioso, lento, sem pressas, sem correias.

A música e o prazer de passear eram um forte sentimento das populações de então.

As bandas filarmónicas emergiam como actividade lúdica de quantos pretendiam ocupar o seu lazer aprendendo a tocar música.

Era assim o quotidiano.

Nas aldeias e vilas onde nasciam as bandas, especialmente aí, surgiu a necessidade de construir um coreto para que a banda tocasse sem ter que se preocupar com as intempéries, dando-lhe, por outro lado, um estatuto especial de festa.

Os coretos passaram a ser locais privilegiados de animação e distracção das populações, que na tarde de Domingo, circulando no passeio público, se dedicavam ao som da Filarmónica.

As bandas Filarmónicas representam uma das iniciativas culturais mais importantes para as populações, que ao longo do ano souberam dignificar esta forma de expressão cultural.

Copiado do blog: http://aletradeumalentejo.blogspot.pt/

Museu de Arte Sacra (Mértola)

Construída no século XVI sobre a porta de acesso ao antigo porto medieval de Mértola, a igreja da Misericórdia, guarda um interessante acervo de arte sacra, com o corpo da igreja, a sacristia e outros anexos funcionando como espaço expositivo. 
A coleção de estatuária, pintura e alfaias religiosas que aqui se apresenta, é produto da recolha efetuada ao longo dos últimos 20 anos em igrejas e ermidas do concelho, dada a pouca segurança e o estado de abandono a que estas tinham sido votadas. 
De entre um conjunto de três dezenas de peças esculpidas em madeira, policromas, destacam-se algumas pertencentes a grandes escolas europeias do século XVI, sendo, no entanto, a maioria resultado do trabalho de oficinas regionais.
Informação retirada do site : http://www.natural.pt/portal/pt/Home

Caminhada Solidária de Luta contra a Pobreza (17OUT15)

Estava uma manhã de muita chuva e vento, mas mesmo assim não cancelámos a caminhada. É verdade que no nosso historial de eventos, nunca cancelámos nenhuma, mas também porque esta caminhada era de solidariedade.... 

A II caminhada pelo combate á pobreza foi uma parceria entre a nossa Associação dos Amigos das Alcáçovas, (através do Projeto Alcáçovas Outdoor Trails) e a Associação Terra Mãe.

Cada participante contribuiu com um litro de leite. Coisa pequena, mas simbólica...

Sabemos que somos uns felizardos porque pudemos ir para casa depois da caminhada, pudemos tomar um banho quente, mudar de roupa e tomar uma boa refeição. E também sabemos que há milhares de seres humanos que não têm direito a nada disto...

O Mundo tem de mudar e, a nossa pequena contribuição, por mais pequena e insignificante que seja, é o primeiro passo para essa mudança!...