Mulher e Alentejana
A figura é religiosa e é profana,
como é sua fragrância costumeira,
se é um dom da natureza humana,
cheira a incenso e hortelã da ribeira.
Frágil, como mãos de costureira,
É, na sua essência, altiva, ufana.
Primordial e última trincheira,
ambas numa só, que a vida aplana.
A golpes de sol e lida humana,
curvada mais de músculo que de vontade.
E, à parte, doce – o mel é a verdade
toda! – que no auge da adiafa há-de
ser flâmula brandida à posteridade,
como exemplo de mulher e de alentejana.
como é sua fragrância costumeira,
se é um dom da natureza humana,
cheira a incenso e hortelã da ribeira.
Frágil, como mãos de costureira,
É, na sua essência, altiva, ufana.
Primordial e última trincheira,
ambas numa só, que a vida aplana.
A golpes de sol e lida humana,
curvada mais de músculo que de vontade.
E, à parte, doce – o mel é a verdade
toda! – que no auge da adiafa há-de
ser flâmula brandida à posteridade,
como exemplo de mulher e de alentejana.
Poema de João de Sousa Teixeira - Blog : http://corpodepoema.blogspot.pt/
Sem comentários:
Enviar um comentário