quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Castelo de Terena







Os dados conhecidos não permitem situar no tempo, a construção do castelo de Terena, se por um lado a povoação já existia no reinado de D. Afonso III, que lhe concedeu foral em 1262, as referências a esta construção, só aparecem no reinado de D. Fernando, em 1380.

No reinado de D. João I, no início do século XV, terão sido feitas obras de modernização, mas há quem considere que terá sido este rei, o responsável pela sua edificação, com a sua entrega à Ordem de Avis.

No reinado de D. Manuel I, no século XVI, é remodelada a Torre de Menagem e construído o paço de alcaides. O terramoto de 1755, abalou bastante as suas estruturas, mas só no século XX, foi objecto de intervenções.

Está classificado como Monumento Nacional, passou para a responsabilidade do IPPAR em 1980, a partir do que se têm vindo a fazer intervenções, nomeadamente de reconstrução do interior da Torre de Menagem.

O castelo tem dimensões reduzidas, possui quatro torres de forma circular e a Torre de Menagem é dividida internamente por dois pavimentos.

Texto copiado do site: https://www.guiadacidade.pt
Fotos da autoria do nosso compadre e amigo Flamino Santos.

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Arte Conventual












Registos contendo gravuras representando Santos ou Passos das Sagradas Escrituras e que dependurados nas paredes dos quartos, mais que objectos decorativos, são objectos de veneração e de oração dos fiéis.
Maquinetas contendo imagens devotas que são objectos de Culto ou encerram Presépios, através dos quais se evoca ciclicamente o nascimento de Cristo Salvador.
E o que é um registo? E o que é uma maquineta?
A designação de “registo” engloba ícones religiosos gravados em madeira, cobre, ou pintados sobre pergaminho, tecido ou papel ou impressos litograficamente.
Os de pequenas dimensões, além de relembrarem o dia festivo do Santo Protector, serviam para marcar uma dada passagem no missal ou noutro livro qualquer.

Independentemente das suas dimensões, os registos começaram a ser usados no século XVIII para emolduramentos conhecidos por “bentinhos”, designação que também abrange saquinhos de pano, bentos, que se usavam ao pescoço por debaixo da camisa, contendo papeis com orações, relíquias ou outros objectos de devoção.

Trabalhos manuais da autoria de Guilhermina Maldonado, uma artesã multifacetada cuja actividade se distribui entre outras artes pela criação de registos – bentinhos e lâminas, assim como de maquinetas.

Texto e fotos copiados do blogue do nosso compadre Hernâni Matos:

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Borra de Café, um grande aliado nas nossas hortas biológicas...


Qual de nós não gosta de um cafézinho após as refeições ou até mesmo ao pequeno almoço?
O que tem feito às borras do café que toma e casa?
Sabia que o café é um excelente aliado da agricultura biológica?
Desde adubo líquido a fertilizante sólido ou até mesmo fungicida!

Veja as dicas para reutilizar as borras do seu café!
Se frequenta algum café (bar), pode também pedir ao dono que lhe ceda as borras resultantes da sua atividade pois, na maioria dos casos são deitadas ao lixo.

1 – Adubo ecológico
Liquido:  Coloque as borras de café em um recipiente (250 gr para 10 l de água), junte a água, mexa e deixe repousar por 24 horas, após esse tempo, coe a mistura e pulverize ou regue as plantas com a mesma.

Semi-sólido: Misture as borras do café com um pouco de água até formar uma pasta e espalhe pelo solo onde as suas plantas estão plantadas. Faça esta adubação biológica uma vez a cada duas semanas. Por ser bastante rico em nitrogénio e outros nutrientes o café vai dar uma importante contribuição ao crescimento, floração e frutificação das suas plantas.


2 – Fungicida 
Deixe secar bem ao sol a borra ou mesmo o grão do café. Após a secagem, espalhe junto ao pé da planta(s)! Por ser um excelente absorvedor de humidade, e, essa uma causadora nata de fungos prejudiciais às mesmas, o café vai ajudar a eliminar os fungos prejudiciais mais comuns.


3 – Vermicultura
A borra de café, adicionada em quantidades moderadas à sua caixa de vermicultura, será uma suculenta iguaria rica em nitrogénio para as suas minhocas. Elas vão adorar!


4 – Compostagem
Adicionar grãos ou borras de café de forma moderada ao seu sistema biológico de biocompostagem, vai enriquecer o teor de nutrientes do seu húmus final, para além de contribuir para um odor mais equilibrado do seu biocompostor.


5 – Mantenhas longe as lesmas e caracóis
O café é um excelente aliado para manter algumas pragas longe das suas plantas, especialmente as que se movem pelo solo como: formigas, lesmas e caracóis. O odor do café, aliado à capacidade de se fixar na pele das lesmas e caracóis, vão manter estas pequenas pragas longe das suas culturas.


6 – Mantenha os gatos e cães longe das suas culturas
Por norma, e, neste caso maioritariamente os gatos, gostam de ir até à nossa horta fazer dela uma latrina, por vezes acabam sem intenção danificando as nossas plantas! Espalhe grãos de café e pequenos pedaços de casca de laranja pelo para manter longe estes animais de estimação.

Copiado do site: http://www.semeareplantar.com/

domingo, 25 de dezembro de 2016

Feliz Natal !...


"O planeta não precisa de mais "pessoas de sucesso".
O planeta precisa desesperadamente de mais pacificadores, curadores, restauradores, contadores de histórias e amantes de todo tipo.
Precisa de pessoas que vivam bem nos seus lugares.
Precisa de pessoas com coragem moral dispostas a aderir à luta para tornar o mundo habitável e humano e essas qualidades têm pouco a ver com o sucesso tal como a nossa cultura o tem definido."                    
Dalai Lama

Pessoas mais livres, plenas e felizes!
https://www.facebook.com/novosrurais.farmingculture

Feliz Natal !...


sábado, 24 de dezembro de 2016

Doces de Natal, a glória do açúcar...


DOCES DE NATAL: A GLÓRIA DO AÇÚCAR
Todos os anos há quem reclame do trabalho que dá preparar o Natal. E todos os anos, com maior ou menor rigor, com maior ou menor paciência, a maioria dos portugueses não abre mão de duas coisas: do bacalhau e dos doces. E que doces são esses?
«Punha-se a toalha grande, os talheres de cerimónia, os copos de pé, as velhas garrafas douradas. Acendiam-se mais luzes nos castiçais de prata. As criadas, de roupinhas novas, iam e vinham ativamente com as rimas de pratos, contando os talheres, partindo o pão, colocando a fruta, desenrolhando as garrafas (...), as frituras de abóbora-menina, as rabanadas, as orelhas-de-abade tinham saído da frigideira e acabavam de ser empilhadas em pirâmide nas travessas grandes. Uma voz dizia: "Para a mesa! Para a mesa!".»
Passaram-se anos, e não foram poucos, e mudaram-se hábitos e tradições, muitos. Ainda assim, apostamos, a grande maioria dos portugueses, não importa a idade ou a proveniência, rever-se-á, pelo menos em parte, nesta narrativa. Foi escrita no final do século XIX por Ramalho Ortigão, numa das suas crónicas mensais reunidas sob o título de As Farpas (de que participou também Eça de Queirós) e permanece como uma das descrições mais eloquentes de que há memória sobre a essência da ceia de Consoada à portuguesa.
Maria de Lourdes Modesto, referência incontornável quando se quer falar de raízes e tradições gastronómicas, quando interpelada a falar sobre o tema, confirma isso mesmo: «O que não pode faltar na minha mesa na véspera de Natal? Uma toalha branca. Para mim ainda não é a noite da Consoada, é e será sempre a Ceia do Menino Jesus. Assim se chama a refeição que se come no dia 24. Respeita-se a liturgia, come-se magro, "Como Deus Manda". As carnes fritas, essas só se comem depois do regresso da Missa do Galo, já no dia 25.»
Certo, hoje não levaremos porventura as coisas tão ao pé da letra como a ilustre decana, deliciosamente ciosa dos seus Natais passados no Alentejo, o que não quer dizer que tenhamos perdido por completo as nossas estrelas-guias. Pelo menos em matéria de doçaria. Logo, em vez de começarmos pelo que mudou, vamos falar do que está arreigado no nosso receituário coletivo. De-lés-a-lés, sem esquecer, claro está, as ilhas.
Sobre a mesa minhota nesta quadra, o mesmo Ortigão era perentório: «Há só um banquete que desbanca todos os jantares de Paris (...), é a ceia de Natal nas nossas terras do Minho.» Por aqui, depois do bacalhau e do polvo, é da praxe seguirem-se doces como as rabanadas de leite e de vinho, os bolinhos de jerimu (pequenos doces de abóbora fritos) e de gila, os mexidos (levam, entre outras coisas, pão, leite, canela e amêndoas), a aletria, as fatias douradas, a sopa seca (fatias de pão embebidas num caldo de carne doce, servidas em camadas com açúcar e canela) e as orelhas-de-abade (massa de pão cortada em forma de orelha, frita em azeite a ferver e servida com açúcar e canela).
Há quem reclame estas últimas para Trás-os-Montes. Seja como for, a esta região não faltam outros doces como os formigos (semelhantes aos mexidos), as migas doces de Valpaços (ovos, miolo de noz e canela), as filhós de Bragança, os sonhos e o pudim de Natal. (…)
(João Miguel Simões, in «Evasões»)

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Mais uma caminhada...



    "Mais uma Caminhada"...
    Já te perguntaram porque perdes tempo e gastas dinheiro em “caminhadas”?
    De vez em quando as pessoas dizem-me: “só fazes caminhadas, não te aborreces ? ”...
    Eles não entendem a distância feita, o tempo gasto, ou os custos feitos para “apenas uma caminhada”. Alguns dos meus melhores momentos foram passados em "caminhadas”. ...
    Combati alguns dos meus momentos mais tristes em "caminhadas” e, naqueles dias sombrios, o toque gentil do vento a bater-me na cara numa “caminhada” deu-me conforto e motivo para superar o sofrimento. Aqueles que pensam que é “apenas uma caminhada” provavelmente também usam frases como: “apenas um amigo”, “apenas uma pessoa”, ou “apenas mais um dia”. “Apenas uma caminhada” traz á minha vida o verdadeiro sentimento da AMIZADE, CONFIANÇA e ALEGRIA.
    Por causa de “apenas uma caminhada”, eu levanto-me cedo, vou andar por aí e olho com mais amor para o futuro, as lembranças do passado e a pura alegria do presente. “Apenas uma caminhada”, traz o que há de bom em mim e dissolve maus pensamentos longe de mim e as preocupações do dia. Espero que um dia os outros tenham a oportunidade de entender que não é “apenas uma caminhada”, mas a única coisa que me dá a humanidade e me impede de ser “apenas um tipo stressado”.
    Então da próxima vez que ouvires a frase “apenas uma caminhada”, sorri. És um dos poucos que compreende a felicidade.
    Bom Caminho!
    (autor desconhecido)

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Caminhada em Nossa Senhora das Neves










Foi no passado sábado, dia 17DEZ, que a Câmara Municipal de Beja organizou mais uma caminhada gratuita de divulgação, desta vez em Nossa Senhora das Neves, muito próximo de Beja.
Com cerca de 50 participantes, esta caminhada inseriu-se no ciclo " A Idade do Bronze na Região de Beja".
Fotos gentilmente cedidas pelo nosso compadre e amigo João Ferro.
Parabéns ás pessoas envolvidas na organização destes passeios gratuitos, pois é assim que se divulga o nosso Alentejo. Este, sem dúvida, é o caminho certo...
Bem Hajam...