terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Arte Conventual












Registos contendo gravuras representando Santos ou Passos das Sagradas Escrituras e que dependurados nas paredes dos quartos, mais que objectos decorativos, são objectos de veneração e de oração dos fiéis.
Maquinetas contendo imagens devotas que são objectos de Culto ou encerram Presépios, através dos quais se evoca ciclicamente o nascimento de Cristo Salvador.
E o que é um registo? E o que é uma maquineta?
A designação de “registo” engloba ícones religiosos gravados em madeira, cobre, ou pintados sobre pergaminho, tecido ou papel ou impressos litograficamente.
Os de pequenas dimensões, além de relembrarem o dia festivo do Santo Protector, serviam para marcar uma dada passagem no missal ou noutro livro qualquer.

Independentemente das suas dimensões, os registos começaram a ser usados no século XVIII para emolduramentos conhecidos por “bentinhos”, designação que também abrange saquinhos de pano, bentos, que se usavam ao pescoço por debaixo da camisa, contendo papeis com orações, relíquias ou outros objectos de devoção.

Trabalhos manuais da autoria de Guilhermina Maldonado, uma artesã multifacetada cuja actividade se distribui entre outras artes pela criação de registos – bentinhos e lâminas, assim como de maquinetas.

Texto e fotos copiados do blogue do nosso compadre Hernâni Matos:

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