sábado, 6 de junho de 2015

Cheira a roupa limpa ( By Moisés Cayetano Rosado)

Rua das Baetas, Elvas.
Cheira a roupa limpa.

A detergente. A suavizante.
A Rúa das Beatas de Elvas.
O a Rúa Direita de Terena, o ruelinhas de Castelo de Vide.
O cualquiera del Casco Histórico de nuestros núcleos encumbrados.
Alburquerque, Valencia de Alcántara, Campo Maior, Marvão…
¡Tantos pequeños pueblos de nuestra geografía alentejana y extremeña! 
Una humilde nota de verdor en sus macetas al borde de las fachadas de las casas.
Una fragancia en el aire pausado de la tarde.
Un silencio tranquilo, relajado.
Un brillo en su adoquinado, en su empedrado, levemente mojado por la lluvia.
¡Cheira bem, cheira a Casco Histórico, medieval, eterno!
A lento transcurrir. 
Recio granito en las ojivas de las puertas.
Encalado a duras penas sostenido.
Soledad donde hubo antiguo griterío. 
Roupa limpa e macetas.
Testigos de una vida que late todavía.




Nota: Optámos por não traduzir este poema, deixando-o na lingua original do autor, 
Moisés Cayetano Rosado.
Trata-se de um historiador espanhol que tem Portugal no coração.
Especialista em todo o património construído existente ao longo da 
Raia Fronteiriça, é um apaixonado conservador da cultura trans-fronteiriça 
e conhece como ninguém os meandros da história em ambos os lados desta 
linha imaginária...
Convidamos-vos a conhecer o seu blog: http://moisescayetanorosado.blogspot.pt/

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