A origem da aldeia, Azaruja, provém da ribeira da Razucha, de acordo com o Tombo das Delimitações do Concelho de Évora, em 1536. Mais tarde passou a denominar-se Vila Nova do Príncipe (nome que a República não homologou).
A constituição da mais populosa e industrializada aldeia do concelho de Évora, remonta à segunda metade do séc. XVIII e foi fundada, segundo os dados disponíveis, pelo Alcaide-mor do Castelo Ventoso, Martim Lopes Lobo "em terras suas para delas fazer vila".
Após a implantação do regime constitucional Azaruja viu com prazer a montagem no seu seio de fábricas de cortiça. Foram os ingleses e catalães os primeiros a construírem as suas fábricas de cortiça e trouxeram a prosperidade de Azaruja.
É por este motivo que a população de Azaruja apresentava um carácter misto, cosmopolita e rural, sendo frequente ouvir-se falar português e espanhol. Desta diversidade de raças saiu um tipo inconfundível em todo o Alentejo.
Existem na freguesia alguns imóveis com grande interesse cultural, de entre os quais se destacam o Pelourinho, a Igreja Paroquial, o conjunto do Palácio do Conde da Azarujinha.
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