Abetardas (Otis tarda) Castro Verde, 02/03/2017 Foto: Paulo Almeida Plácido |
Muito grande. Os machos chegam a pesar 16 kg, as fêmeas são um pouco mais pequenas, sendo a
diferença visível quando estão perto dos machos. A plumagem é castanha e o pescoço esbranquiçado.
Devido ao seu comportamento muito arisco, as abetardas raramente se deixam ver a pequena distância,
pelo que estes aspectos nem sempre são fáceis de observar.
Abundância e calendário
Pouco comum e com uma distribuição muito localizada, a abetarda muito difícil de encontrar fora dos seus
locais habituais de ocorrência. A espécie conta hoje em Portugal com uma população de cerca de 1000
indivíduos (metade dos quais se encontram nas planícies de Castro Verde). Frequenta sobretudo grandes
extensões abertas e dificilmente tolera aproximações de pessoas a menos de um quilómetro. Embora a
espécie seja sobretudo residente, é habitual haver alguma dispersão de indivíduos nos meses de Verão,
havendo então observações esporádicas de abetardas noutras regiões do país.
Onde observar
É nas planícies alentejanas que é mais fácil observar esta espécie. No Inverno se formam-se
bandos que podem reunir muitas dezenas de indivíduos.
Beira interior – a abetarda é rara para norte do Tejo, sendo a campina de Idanha o melhor | ||
local da região para observar esta espécie. |
Lisboa e Vale do Tejo – rara e irregular, não nidifica nesta zona; por vezes observa-se no | ||
estuário do Tejo (em especial na Ponta da Erva) durante os meses de Verão. |
Alentejo – a região de Castro Verde reúne a maior concentração de abetardas do país e é | ||
o melhor local do território nacional para observar esta espécie; outros locais favoráveis para ver abetardas situam-se nas zonas de Cuba, Mourão, Elvas, Évora e Alter do Chão. Texto copiado integralmente do site: http://www.avesdeportugal.info/ |
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