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domingo, 18 de março de 2018

Azulejos da Estação de Fronteira







A estação de Fronteira foi inaugurada em 20 de Janeiro de 1937 e encerrada em 01 de Janeiro de 1990, fazendo parte do Ramal de Portalegre.

O Ramal de Portalegre era uma linha que ligava as cidades de Estremoz e Portalegre, numa extensão de 63,5 km. 
Este ramal foi inaugurado em 20 de Janeiro de 1944 (até Sousel em 1925 e Cabeço de Vide em 1937), e era a alternativa mais curta entre o porto de Sines e a fronteira espanhola, visto que ligava a Linha de Évora à Linha do Leste.
Mesmo assim, foi encerrado ao tráfego de passageiros em 01 de Janeiro de 1990.

Em 1971 o ramal tinha 4 circulações em cada sentido, sendo algumas directas entre Lisboa Santa Apolónia e Lisboa Terreiro do Paço via Entroncamento, Portalegre, Estremoz, Évora e Barreiro.

Em 1972 existiam apenas 3 circulações em cada sentido, demorando a viagem entre Estremoz e Portalegre, cerca de 1h15m.


Fonte:  http://os-caminhos-de-ferro.blogspot.pt/2012/02/ramal-de-portalegre-um-pouco-de.html

Fotos: Rotas Lusas

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Projeto "Alentejo Feel Nature"











Um Alentejo para se conhecer a pé...
A Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo anunciou na semana passada a requalificação de dezenas de trilhos pedestres, numa extensão total de 600 kms.
O objetivo é atrair á região os turistas que procuram um contacto mais próximo com a natureza e que queiram conhecer locais que estão práticamente em estado selvagem.
Os caminhos cruzam os concelhos de Alter do Chão, Arronches, Avis, Campo Maior, Castelo de Vide, Crato, Elvas, Fronteira, Marvão, Monforte, Nisa, Ponte de Sôr, Portalegre e Sousel.
O Projeto "Alentejo Feel Nature" deverá estar concluido em 2015 e será financiado por fundos europeus, tendo um orçamento de 940 mil euros...
Copiado da Revista de Domingo do Correio da Manhã, 12OUT14.

Quanto a nós, este é um exemplo a seguir para os municipios do Alentejo Central...
A criação de percursos e trilhos sinalizados é uma enorme mais-valia para as populações locais, que podem beneficiar com a vinda destes eco-turistas. Estas fotos foram captadas em várias caminhadas e passeios fotográficos gratuitos organizados pela nossa Associação dos Amigos das Alcáçovas/Projeto Alcáçovas Outdoor Trails.
Nós sabemos que esta fórmula resulta, porque somos um grupo que se dedica desde Abril de 2011 a divulgar todo o imenso património existente no Concelho de Viana do Alentejo e concelhos limítrofes. (Alcácer do Sal, Alvito, Montemor-o-Novo, Évora e Portel).
Quando se propõe a vir conhecer os nossos percursos, o pedestrianista consome produtos locais, vem interagir positivamente com as populações e torna-se ele próprio um divulgador do Alentejo. 

segunda-feira, 31 de março de 2014

Coreto de Fronteira

Da data de construção ninguém sabe, mas é provável que o mesmo tenha erigido em meados do século XIX, visto que pela mesma altura se criou nesta localidade uma filarmónica.
Conhecem-se, no entanto, três datas de reconstrução.
A primeira ocorreu no ano de 1899. A notícia seguinte, datada de 1917, da conta de uma nova reparação no coreto.
Dezassete anos volvidos, em 1931 deram-lhe o aspecto que actualmente apresenta e foram da responsabilidade da Igreja Matriz de Fronteira, sua proprietária.
De planta octogonal, com 2,40 de lado e a 1,65m do solo, constituído em alvenaria, tem o seu pavimento em argamassa de cimento, com pilares em ferro fundido, gradeamento em ferro forjado e a cobertura de chapa zincada lisa, com estrutura em ferro fundido.
É utilizado muito esporadicamente em algumas festividades religiosas.
Não tem iluminação nem acesso próprio.
Está separado do jardim por um pavimento calcetado.
Mantém-se em bom estado de conservação.
Fonte: Coretos do Norte Alentejano / Maria de Lurdes Ferreira Serra




O coreto foi mandado construir em 1845, estando inicialmente relacionado com o culto religioso, uma vez que era propriedade da Igreja Matriz.
Originalmente a sua implantação correspondia à área cemiterial.
Em 1899 sofreu obras de reconstrução, com carácter de urgência, tendo em vista a utilização festiva das comemorações da passagem do século.
Em 1917, sofreu novas de reparação, procedendo-se à substituição das colunas em madeira por outras construídas em chapa metálica.
Em 1941, sofreu nova intervenção após os estragos provocados pelo ciclone de 15 de Fevereiro desse ano.
Tem base octogonal executada em alvenaria, sendo toda a estrutura superior em ferro trabalhado.
Fonte: Património Rural do Norte Alentejo – Associação dos Municípios do Norte Alentejano – Setembro 08.
Foto:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMZ5o7xVwUz5GoMKBL2js4txMb_k69qykSlT0cBzc5q5_OtwpbxW7ImJzaufDLs01SdSXGUyAKtG0QMdS6WOl18T2cDwUpN2Sc_q7kzfDuEnxxivg6cBHVzlwUs9mMT7jTqJ8yVtWp1S8/s1600/1383833_10202341491444666_327293627_n.jpg