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sábado, 22 de julho de 2023

Coudelaria de Alter do Chão


A Coudelaria de Alter foi criada em 1748, no âmbito de uma nova política coudélica, iniciada em 1708, pelo Rei D. João V, consequência da moda europeia.
Dominando a política coudélica, estava a profunda convicção de que a identidade nacional e a caracterização plástica e artística da Picaria Real teria de assentar na produção nacional de cavalos de sela, de Alta Escola.
A Coudelaria de Alter será instalada na Coutada do Arneiro, propriedade da Casa de Bragança, sendo a mais antiga e notável Coudelaria Portuguesa e, no mundo, a que mais tempo leva de funcionamento ininterruptamente no assento originário.
É ao Rei D. José I que, quase inteiramente, cabe o mérito da instalação e estruturação da Coudelaria de Alter.
O núcleo inicial da manada foi inteiramente constituído por éguas, na sua maioria, propositadamente adquiridas em Espanha.
No processo de alargamento da área de pastoreio foi organizado, no final de 1757, o potril da Azambuja para funcionar como estrutura complementar da Coudelaria de Alter, para recria dos poldros após a desmama.
Entre 1770 e 1800 a Picaria Real atingiu o máximo esplendor, para o que também foi decisivo o ensino do, Estribeiro-Mor, D. Pedro de Meneses, 4º Marquês de Marialva. É também reflexo desse período a edição, em 1790, de “A Luz da liberal e nobre arte da cavalaria” da autoria de Manoel Carlos de Andrade, Picador da Picaria Real.
Em 1787 a Rainha D. Maria I decidiu a criação de um novo picadeiro, mais consentâneo com a dama da Picaria Real iniciando-se de imediato a sua construção. O novo picadeiro, em estilo Neoclássico, foi inaugurado em 1793, e podemos vê-lo visitando o Museu Nacional dos Coches.
Não é só no picadeiro que os Alter Real brilham. Brilham também no Terreiro do Paço na estátua que Machado de Castro esculpiu, em 1775, para glória do Rei D. José I, montado num Alter-Real, o Gentil e no fausto dos cortejos de Gala, espelho do poder e grandeza da Corte e do País.
No decorrer do século XIX, a instabilidade da vida nacional, reflecte-se na vida administrativa e técnica da Coudelaria de Alter.
De 1842 a 1910 a Coudelaria passa por grandes dificuldades e sobressaltos, foi o tempo dos cruzamentos. Nesta altura o que se pretende é completamente diferente: num primeiro tempo pretende-se a produção de cavalos de tiro e num segundo a produção de cavalos de corrida provocando a secundarização do Alter Real.
Constatados os maus resultados da introdução de sangue de tiro e de sangue árabe na manada de alter, a partir de 1876 voltaram a ser utilizados reprodutores Alter Real.
Proclamada a República e arrestados os bens da coroa, a Coudelaria foi transferida, em Março de 1911, para o Ministério da Guerra, através da Comissão Técnica de Remonta. A Coudelaria passa assim a Coudelaria Militar.
O objectivo da Coudelaria Militar de Alter do Chão tinha claras intenções de fomento.
Mas foi feita uma forte persistência nos cruzamentos absorvendo o Alter Real e produzindo cavalos de desporto.
Em 1939, face à crescente mecanização das forças armadas são extintos os serviços de fomento hípico do Ministério da Guerra.
Em 1942 a Coudelaria Militar de Alter do Chão foi extinta e as propriedades e a manada foram integradas no Ministério da Economia.
Em seu lugar surgiu a Coudelaria de Alter sob jurisdição da Direcção Geral dos Serviços Pecuários.
O objectivo foi desde logo definido, sendo ele a recuperação do Alter Real, na altura quase em extinção. O trabalho para o alcance deste objectivo inicia-se logo em 1942 a partir de 11 éguas e 3 garanhões. As éguas, as únicas Alter Real puras recebidas da Coudelaria Militar e os três reprodutores, “Regedor” e “Vigilante” (Reprodutores adquiridos em leilão em 1938 pelo Dr. Ruy D’Andrade que agora os cede ao estado) e “Marialva II” (da Coudelaria do Dr. Fontes Pereira de Melo, na qual sempre imperou sangue Alter Real). Foi com base nestes três reprodutores que ate 1979 se conseguiu obter a recuperação do Alter Real.
A partir de 1980 desenvolve-se um trabalho constante de especialização do Cavalo Alter Real em Alta Escola mais afincadamente procurada e plenamente atingida a partir do lançamento, em 1989, da Escola Portuguesa de Arte Equestre, numa sequência do que foi a Picaria Real.
Em 1996 são tomadas medidas de intensificação da actividade da Coudelaria de Alter através do Programa de Desenvolvimento Integrado, que vigorou até 2006.
Em 2007 a Coudelaria de Alter é integrada na Fundação Alter Real, mantendo a sua missão de fundo, criação e valorização do cavalo Lusitano Alter Real.
A 2 de Agosto de 2013, a Coudelaria de Alter passa a ser gerida pela Companhia das Lezírias, SA, tendo-lhe sido atribuída através de delegação de competências de serviço público, a preservação do património genético animal da raça lusitana, quer na linha genética da Coudelaria Nacional, quer na linha Alter Real.
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- Resumo da publicação “ Coudelaria de Alter. Um Outro Olhar sobre o Passado” de Manuel Homem Themudo
“ Coudelaria de Alter. Um Outro Olhar sobre o Passado” é por sua vez um resumo da grande obra “Elementos para a História da Coudelaria de Alter”, de Ruy d’ Andrade, publicada no Boletim Pecuário - Direcção – Geral dos Serviços Pecuários, em VI Partes, entre 1947 e 1971.
No vale de Santarém, não longe dos campos de Valadas, Situa-se a Quinta da Fonte Boa onde está instalada a Coudelaria Nacional que, juntamente com a Coudelaria de Alter e a Escola Portuguesa de Arte Equestre integram a Fundação Alter Real. Criada em 1887 com a designação de Coudelaria Nacional do Sul, absorveu, em 1890, a Coudelaria Nacional do Norte, então sediada na Quinta Bemcanta, em Coimbra, antiga Quinta de veraneio do Bispo e mais tarde Escola de Regentes Agrícolas de Coimbra.
A Coudelaria formou-se a partir do efectivo transferido da Quinta Regional de Sintra, em grande parte oriundo da Coudelaria de Panca, aquando da sua extinção, e de parte da manada da Coudelaria de Mougadouro, extinta em 1886, cujo efectivo se tinha formado a partir da coudelaria do Crato. Os efectivos das Coudelarias do Crato e de Pancas tinham sido constituídos (1860) por éguas adquiridas aos Snrs. António Pereira Palha, enquanto liquidatário judicial dos bens do IX Marquês de Nisa, Rafael da Cunha e António Lopes Gusmão. A este efectivo foram, sucessivamente, acrescentados 24 éguas Puro Sangue Inglês, 10 éguas Hackney, 10 éguas Cleveland e 4 éguas Árabes.
O actual efectivo da Coudelaria Nacional é composto por cerca de 10 éguas puro-sangue árabe descende das éguas adquiridas em 1903 e 12 éguas de raça lusitana.
Desde a sua fundação a Coudelaria Nacional contribui, com os seus produtos, para o deposito de garanhões que anualmente estão ao disposição dos criadores para beneficio das suas éguas.
Os reprodutores actualmente utilizados na Coudelaria Nacional são da mesma origem e de aptidão comprovada. A orientação seguida, que a consanguinidade média da eguada CN ainda permite, não sendo certamente aquela que mais frutos produz em termos de mercado é seguramente, aquela que mais interessa à raça no seu todo. A obtenção de reprodutores de grande pureza étnica e a salvaguarda de um núcleo cuja existência é essencial à variabilidade na raça, é um objectivo que se inscreve na vocação de serviço público da Coudelaria Nacional.



Texto e fotos : José Esteves

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Walk in Alentejo no Crato







Walk in Alentejo. Anta do Tapadão, no Crato.
O melhor do megalítico no Alentejo é palco de mais uma Rota TransAlentejo 



WALK IN ALENTEJO - Crato e Alter do Chão
3 . 4. Novembro . 2018 - Dois dias de Novas Caminhadas SAL
Um território imenso foi sede da notável Ordem do Hospital, hoje Ordem de Malta, terras de senhorio da família Álvares Pereira que tanto deu à história de Portugal. Entre lendas de amores mortais na Flor da Rosa e defesas seculares nos Castelos, temos os terrenos férteis de povoamento disperso, desde a pré-história, que são hoje campos fantásticos para percorrer a pé e sentir a energia de outros tempos, em paisagens que já viram passar tantas e fabulosas civilizações.

Chegar à Vila da Seda é como mergulhar no melhor dos mundos, com paisagens deslumbrantes e um património histórico que se pressente em cada esquina. Antigo posto avançado de defesa, com o seu castelo altaneiro que dominava a paisagem, apresenta-se hoje como uma vila de casario branco encarrapitado no outeiro e cercado por campos de rara beleza ao longo da Ribeira da Seda, atravessada pela magnífica ponte romana de Vila Formosa.
Dois dias de caminhadas, onde os pés nos levam ao melhor do Alentejo. 
The Best Walking Trails of Alentejo
@jpcalheirossal
@sal_walking_tours_portugal
@visitportugal
@visitalentejo_es

sábado, 6 de outubro de 2018

Alter Real





~Monumento de homenagem ao cavalo "Alter Real"

Este monumento pretende fazer uma homenagem ao cavalo "Alter Real" e fazer com que os visitantes desta vila alentejana, possam conhecer um pouco mais da sua história e da Vila que lhe empresta o nome.
Trata-se de uma estátua equestre em bronze, da autoria de Maria Leal da Costa e Luís Valadares, que faz uma homenagem ao cavalo criado na Coudelaria desta simpática e carregada de história Vila.
Foi mandada erigir pela Câmara Municipal de Alter do Chão e inaugurada em 15 de Outubro de 2005.
Esta réplica, teve como modelo o cavalo "Oheide", exemplar nascido na Coudelaria de Alter, portador de toda a carga genética e morfológica do Cavalo Alter Real.
Assim, sugerimos também uma visita à Coudelaria de Alter (ver os horários das visitas), a Alter Pedroso (de onde se consegue avistar a imensidão do ALENTEJO) e aos muitos outros locais de interesse na Vila de Alter do Chão.
Fotos e texto ( adaptado) da autoria do nosso compadre José Esteves e copiados no grupo do Facebook: Cantinho Alentejano
https://www.facebook.com/groups/631786587160494/

quarta-feira, 23 de maio de 2018

Alter Pedroso (Alter do Chão)


















Hoje estamos no Alto Alentejo, no distrito de Portalegre, no concelho e freguesia de Alter do Chão para fazermos uma visita à Aldeia de Alter Pedroso.
É uma localidade da freguesia e concelho de Alter do Chão que se situa a 400 mt de altura e de onde se tem uma vista fabulosa sobre a fantástica paisagem Alentejana envolvente, onde a paz de espírito continua a imperar.
O seu belo casario alvo de faixa colorida, os diversos vestígios megalíticos e patrimoniais da região, o que resta do antigo Castelo da vila, as ruínas da Capela de S. Bento e os fantásticos panoramas que daqui se avistam fornecem bons motivos para conhecer a pacífica Aldeia de Alter Pedroso.
Pensa-se que a origem da própria vila de Alter do Chão poderá ser atribuída a um povoado Romano a partir de um aglomerado da idade do ferro em Alter Pedroso.
Foi vila e sede de concelho até ao início do Liberalismo e era constituído apenas pela freguesia da sede.Aquando da sua extinção foi incorporado no também entretanto suprimido concelho de Cabeço de Vide.
A freguesia foi também extinta no final do século XIX e anexada à freguesia de Alter do Chão. O Castelo de Alter Pedroso constituiu-se num importante elo com outros Castelos na linha defensiva do Alentejo, entre eles o Castelo de Alter do Chão.
A construção do Castelo de Alter Pedroso remonta ao século XIII, tendo sido doado por D. Afonso III de Portugal (1248-1279) aos Cavaleiros da Ordem de Avis. 
Foi reconstruído por ordem de D. Dinis(1279-1325). À época da Guerra da Restauração da Independência Portuguesa, foi surpreendido,em 1662, pelas forças Espanholas sob o comando de D. João de Áustria. Praticamente desguarnecido, caiu e foi destruído, transformando-se em ruínas. Da primitiva estrutura só resta um Portal no estilo Gótico, partes da muralha em ruínas e a porta da Capela de S. Bento no interior.
Estes vestígios foram classificados de Interesse Público em 29 de Setembro de 1977.
Alter Pedroso tem por Orago Nossa Senhora das Neves.
Um lugar paradisíaco para visitar.

Texto da autoria do nosso compadre José Pessoa.
Imagens e fotos copiadas da Internet e trabalhadas pelo nosso compadre José Pessoa.
Foto Aérea: A Terceira Dimensão.

sábado, 16 de setembro de 2017

Boleima de Alter do Chão



Boleima de Alter-do-Chão

Receita


500g de farinha de trigo
200g de açúcar amarelo
3 ovos
1,5 dl de azeite
2 dl de café instantâneo
raspa de 1 limão ou laranja
1 colher de café de canela
1 colher de fermento em pó
açúcar e canela para polvilhar
Pré-aquecer o forno a 180.ºC. Preparar um tabuleiro quadrado, untando com azeite e polvilhado de farinha. Reservar.

Numa taça larga colocar todos os ingredientes de uma só vez e bater com uma var de arames até a massa se apresentar lisa e sem grumos. Colocar a massa no tabuleiro e polvilhar de açúcar e canela. Levar ao forno cerca de 30 minutos. Verificar a cozedura, retirar, deixar arrefecer, cortar em quadrados e comer.

Bom apetite!

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Castelo de Alter do Chão


Alter do Chão tem vestígios de ocupação romana, que neste local terão edificado uma fortificação, depois conquistada por vândalos e ocupada pelos árabes. Na reconquista cristã da Península Ibérica, este castelo terá passado para as mãos portuguesas no reinado de D. Afonso II, por volta de 1220.
D. Pedro I, em 1357, ordena a reconstrução da fortaleza, cuja estrutura chegou em bom estado aos nossos dias. Por doação do rei D. Fernando I, este castelo e ...os seus domínios foram entregues a D. Nuno Álvares Pereira.
O castelo de Alter do Chão, no século XIX, foi comprado e vendido algumas vezes e actualmente está na posse da Fundação da Casa de Bragança. Está classificado como Monumento Nacional, recebeu obras de restauro da responsabilidade da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, com financiamento da Fundação da Casa de Bragança.
Construído sobre uma planta quadrangular, tem muralhas de xisto e granito, reforçadas por seis torres, com uma Torre de Menagem de 44 metros de altura. - 

Texto copiado no site: www.guiadacidade.pt
Foto: Fernando Peneiras

sábado, 26 de março de 2016

Medusa, Alter do Chão







ESTAÇÃO ARQUEOLÓGICA DE FERRAGIAL D'EL REI e o CENTRO INTERPRETATIVO
MUSEU MUNICIPAL -
•Núcleo arqueológico Villa Romana Casa de Medusa •Estação arqueológica Ferragial d’El Rei
•Laboratório de Antropologia
•Laboratório de Conservação e Restauro
•Reservas arqueológicas
•Centro Interpretativo
•Imaginarium

Villa romana suburbana de Abelterium (Alter do Chão), da qual se conservam diversas estruturas da pars urbana, tais como o peristylum, o triclinium, os cubicula, uma sala de representação e as termas.
No medalhão central da sala de jantar (triclinium), pavimentada a mosaico policromo, está representada uma excecional cena figurativa datada do Séc. IV.
CLASSIFICAÇÃO: Imóvel de Interesse Público (1982)
CRONOLOGIA: Séc. I – VII

Fotos gentilmente cedidas pela nossa comadre Maria Lourdes Ribeiro, retiradas do grupo do Facebook: "Chaminés, Portas e Janelas do Alentejo"
https://www.facebook.com/groups/391808737544533/

terça-feira, 14 de outubro de 2014

Projeto "Alentejo Feel Nature"











Um Alentejo para se conhecer a pé...
A Comunidade Intermunicipal do Alto Alentejo anunciou na semana passada a requalificação de dezenas de trilhos pedestres, numa extensão total de 600 kms.
O objetivo é atrair á região os turistas que procuram um contacto mais próximo com a natureza e que queiram conhecer locais que estão práticamente em estado selvagem.
Os caminhos cruzam os concelhos de Alter do Chão, Arronches, Avis, Campo Maior, Castelo de Vide, Crato, Elvas, Fronteira, Marvão, Monforte, Nisa, Ponte de Sôr, Portalegre e Sousel.
O Projeto "Alentejo Feel Nature" deverá estar concluido em 2015 e será financiado por fundos europeus, tendo um orçamento de 940 mil euros...
Copiado da Revista de Domingo do Correio da Manhã, 12OUT14.

Quanto a nós, este é um exemplo a seguir para os municipios do Alentejo Central...
A criação de percursos e trilhos sinalizados é uma enorme mais-valia para as populações locais, que podem beneficiar com a vinda destes eco-turistas. Estas fotos foram captadas em várias caminhadas e passeios fotográficos gratuitos organizados pela nossa Associação dos Amigos das Alcáçovas/Projeto Alcáçovas Outdoor Trails.
Nós sabemos que esta fórmula resulta, porque somos um grupo que se dedica desde Abril de 2011 a divulgar todo o imenso património existente no Concelho de Viana do Alentejo e concelhos limítrofes. (Alcácer do Sal, Alvito, Montemor-o-Novo, Évora e Portel).
Quando se propõe a vir conhecer os nossos percursos, o pedestrianista consome produtos locais, vem interagir positivamente com as populações e torna-se ele próprio um divulgador do Alentejo. 

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Alter Pedroso





Alter Pedroso. Daqui vê-se grande parte do Alto Alentejo e até mais longe, a Serra de S. Mamede ou a Serra de Ossa, Alter do Chão, Cabeço de Vide, Portalegre, Marvão, Évoramonte...
Foi vila e sede de concelho até ao início do liberalismo. Era constituído apenas pela freguesia da sede. Aquando da extinção foi incorporado no também entretanto suprimido concelho de Cabeço de Vide.
A freguesia foi também extinta no final do século XIX e anexada à de Alter do Chão.
Um bom lugar para reflectir, porque a questão já não é só a mudança mas a melhor forma de nós a fazermos.
Há que ver novos horizontes, mesmo a partir de ruínas...
Texto e fotos retiradas do blog do nosso compadre João Simas, http://ruadealconxel.blogspot.pt/