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quinta-feira, 29 de junho de 2023

Jardim das Conchas










 Jardim e Capela das Conchas...

Para quem visita Alcáçovas, este local é inesquecível...
Venha daí, Alcáçovas está situada a apenas 30 kms de Évora...

sábado, 25 de fevereiro de 2023

Castillo de los Cuncos



 Castillo de los Cuncos

Pena tenho que nos meus tempos de adolescente ou de homem ainda jovem, nas muitas horas que passei no Guadiana e das algumas vezes que subi aquela encosta esquerda da foz do ribeiro de Cuncos a meio caminho entre o Moinho do Gato e o de Calvinos não ter dado àquelas ruinas ali existentes a devida atenção. Muito pouco existia em termos de estruturas, mas muito era o espólio em restos de cerâmica e outros materiais. Aqui deixo o resultado de algumas pesquisas que fiz sobre o CUNCOS :
“Antes del castillo cuyos restos se conservan la villa tuvo otro, el de los Cuncos, reformado por los Templarios sobre una alcazaba árabe. Los restos de esta fortaleza están sumergidos bajo las aguas del lago del Alqueva. Como dato llamativo, este castillo fue ocupado durante muy poco tiempo: al estar en terrenos en disputa por las Órdenes del Temple y del Hospital, acordaron como muestra de buena vecindad que “el Castillo de los Cuncos nunca se poblase”.
História de Villanueva del Fresno
Os restos arqueológicos que têm sido encontrados na localidade confirmam a presença de assentamentos desde o paleolítico até o neolítico.
A primeira notícia documental de Villanueva del Fresno aparece na segunda metade do século XIII
entre 1252 e 1263 a propósito dos deslindes territoriais entre as Ordens do Templo e do hospital para fixar os termos de Mourão e Villanueva del Fresno dependientes naquele momento de Jerez dos Cavaleiros.
As duas ordens como prova de boa vizinhança tinham aceitado que “O Castelo de Cuncos jamais fosse poblado”
Foi esta a razão pela qual foi abandonado completamente, pois os seus últimos ocupantes só estiveram desde 1230 até 1260 aproximadamente.
O castelo tem as suas ruínas na devesa de Rabito, na confluência do rio Guadiana e o arroio de Cuncos.
Localizado num alto outeiro conhecido como “Praça do Castelo” e defendido de maneira natural pela massa rochosa identificada pela “muralha”.
Aqui encontrava-se o assentamento islámico e a sua medina muçulmana, sobre a qual os cavaleiros do templo erigiram uma alcáçova a finais do século XII.
Atualmente estas ruínas ficam sumergidas por baixo das águas do Lago de Alqueva.

Agradecimento: Isidro Pinto ( Grupo Monsaraz a Caminhar )

terça-feira, 14 de junho de 2022

Divulgando o património alentejano esquecido










O maior recurso do Alentejo é a sua Identidade Cultural feita de um imenso Património Natural e Construído.
Os municípios alentejanos têm que apostar na construção de CARTAS PATRIMONIAIS que reúnam Patrimónios únicos que vão desaparecendo.
As Cartas Arqueológicas são excelentes mas deixam de fora muito Património. É necessário ir mais além.
Temos que começar a classificar as nossas Oliveiras milenares que estão em risco de desaparecer.
Temos que classificar os vários aspetos da arquitetura alentejana como por exemplo as chaminés de escuta com ideogramas mágico religiosos.
As CARTAS PATRIMONIAS têm que estar em constante construção com os técnicos no terreno fazendo o levantamento dos diversos Patrimónios. Com Passeios Culturais que levem as pessoas a conhecer aquilo que já esqueceram.
As CARTAS PATRIMONIAIS têm que ser divulgadas na Internet e principalmente nas redes sociais. Aumenta-se exponencialmente a divulgação fazendo a tão necessária ligação com o TURISMO.
Deixamos imagens da Freguesia de S Romão - Ciladas no Concelho de Vila Viçosa. Uma das Rotas que construímos que nos leva a conhecer caminhos centenários, suas pontes, seus moinhos, castros milenares, ribeiras ainda selvagens, montado e espetaculares afloramentos xistosos.
O Alentejo que tem que procurar na sua AUTENTICIDADE o caminho para o FUTURO.
Algumas das fotos publicadas são dos milhares de amigos que participaram nas nossas atividades a quem agradecemos.

Texto da autoria do nosso compadre Luís Lobato de Faria.
( Go Alentejo ) 

sexta-feira, 29 de abril de 2022

Apostem nas Cartas Patrimoniais...




 






O maior recurso do Alentejo é a sua Identidade Cultural feita de um imenso Património Natural e Construído.
Os municípios alentejanos têm que apostar na construção de CARTAS PATRIMONIAIS que reúnam Patrimónios únicos que vão desaparecendo.
As Cartas Arqueológicas são excelentes mas deixam de fora muito Património. É necessário ir mais além.
Temos que começar a classificar as nossas Oliveiras milenares que estão em risco de desaparecer.
Temos que classificar os vários aspetos da arquitetura alentejana como por exemplo as chaminés de escuta com ideogramas mágico religiosos.
As CARTAS PATRIMONIAS têm que estar em constante construção com os técnicos no terreno fazendo o levantamento dos diversos Patrimónios. Com Passeios Culturais que levem as pessoas a conhecer aquilo que já esqueceram.
As CARTAS PATRIMONIAIS têm que ser divulgadas na Internet e principalmente nas redes sociais. Aumenta-se exponencialmente a divulgação fazendo a tão necessária ligação com o TURISMO.
Deixamos imagens da Freguesia de S Romão - Ciladas no Concelho de Vila Viçosa. Uma das Rotas que construímos que nos leva a conhecer caminhos centenários, suas pontes, seus moinhos, castros milenares, ribeiras ainda selvagens, montado e espetaculares afloramentos xistosos.
O Alentejo que tem que procurar na sua AUTENTICIDADE o caminho para o FUTURO.
Algumas das fotos publicadas são dos milhares de amigos que participaram nas nossas atividades a quem agradecemos.

Texto da autoria do nosso compadre Luís Lobato de Faria.
( Go Alentejo )

quinta-feira, 9 de setembro de 2021

Arcos Islâmicos



 Arcos de Eljadida

Mazagao ( Algarves dalem mar ) Marrocos...

e de Évora ( Alentejo ) Portugal...

Fotos da autoria do nosso compadre Aschraf Ben Kaddour...

domingo, 25 de julho de 2021

Qubbas- Uma herança do Al-Andaluz...













 Qubbas... escondidas à vista de todos

A maior riqueza do nosso Alentejo é a sua Identidade Cultural.
Os alentejanos têm mantido as suas tradições ao longo de inúmeras gerações.
Este povo orgulhoso e independente faz do Alentejo das terras mais autênticas que conhecemos.
Somos os guardiões das nossas raízes, temos que honrar os que partiram e passar o testemunho aos jovens. Não podemos deixar desaparecer o nosso Património.
Há que preservar e divulgar um Alentejo escondido à vista de todos.
São vários os "segredos" que vamos descobrindo pela raia alentejana. Um destes segredos, dos mais bem guardados, são as Qubbas.
Estes tipo de monumento está por todo o lado mas já não o vemos. As Qubbas estão integradas em templos cristãos, estão no meio de montes, são agora estábulos ou ..... ruinas.
As Qubbas representam uma tradição milenar que já desapareceu no resto da Europa. Esta tradição do Homem - Santo que faz a ligação com Deus ainda existe noutras partes do Mundo.
No Alentejo a tradição ficou nos monumentos, nos santos cristãos, nas festas anuais e na toponimia.
Uma continuidade que é de valor como se diz por cá.
A tradição das Qubbas e dos Homens - Santos continuou "escondida" no Islamismo até hoje. É precisamente do Islamismo e do arábico que nos chega o termo Qubba. É na corrente do Sufismo que encontramos este sincretismo religioso.
O Islamismo adoptou crenças de práticas religiosas anteriores. Como o Cristianismo o tinha feito antes. No entanto o sistema de crenças que as Qubbas representam pode ser anterior às religiões monoteístas.
São crenças que estão vivas numa religião que podemos chamar de "popular". Uma religião feita de crenças milenares que reúne em si paganismo, simbolos antigos, religiões do livro, ciclos anuais, os astros.... a Natureza.
A religião das Aldeias Alentejanas.
Vários autores abordaram o tema das Qubbas. Infelizmente não deram continuidade ao seu trabalho. Por ser um tema vasto? Por ser um tema "tabu"?....Fica a dúvida no ar.
Quanto ao espaço vamos observar os Distritos de Évora e Beja com mais detalhe. No entanto não podemos deixar de fora exemplos do resto do pais e dos nossos vizinhos espanhóis.
Estes últimos têm abordado o tema sem complexos e de forma mais assertiva. As Qubbas assumem várias funções que se confundem na sua nomenclatura. Nomes que atravessam séculos, culturas e uma imensa área geográfica. Torna-se assim vital a análise do paralelo entre a Península Ibérica, o Norte de África e o Médio Oriente. Em relação ao tempo queremos frisar a importância da continuidade.
Vamos observar para o que chegou até hoje perceber até quando podemos recuar. Quando iniciámos o nosso estudo do tema das Qubbas pensávamos que tinham origem numa tradição Islâmica. Hoje percebemos que essa tradição recua até ao Cristianismo Primitivo ou mais. Queremos destacar o papel da Toponimia e a sua relação com a função dos monumentos.
Esta relação tem cada vez mais peso na nossa pesquisa. Este Post é apenas uma introdução ao tema onde apresentamos algumas hipóteses.
Esperamos que estas hipóteses sejam validadas com o cruzamento de variáveis. Iremos apresentar as variáveis que encontramos na Arquitectura e na Localização dos monumentos. ...................