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segunda-feira, 8 de abril de 2019

Capela de S. Gabriel ( Marconi, Vendas Novas )






Capela de São Gabriel ou Marconi
Vendas Novas
A “Capela de São Gabriel”, também conhecida por “Capela Marconi” por ter sido construída, em 1951, para uso dos trabalhadores da estação receptora da “Companhia Portuguesa Rádio Marconi” ali instalada, foi projectada pelo arquitecto António Segurado, na lugar de Marconi no concelho de Vendas Novas, no distrito de Évora.
O nome do lugar tem origem no facto de aqui estar instalada uma estação receptora de rádio, da antiga “Companhia Portuguesa Rádio Marconi”, actualmente propriedade da “PT- Portugal Telecom” . 
Hoje em dia, esta estrutura encontra-se desactivada.
Esta capela é um dos exemplos mais importantes da arquitectura modernista em Portugal, e considerada como obra de referência no conjunto da obra do arquitecto Jorge Segurado, também autor, entre outros projectos, do edificio da “Casa da Moeda” no bairro do Arco do Cego, em Lisboa.
O vitral “Anunciação”, - em que o anjo, retratado na sua função de revelador dos planos divinos, de mediador do Saber, de ponte entre Céu e Terra, é alter-ego de Eros-Psique - foi da autoria de Almada Negreiros que colaborou com o arquitecto Jorge Segurado em diversos projectos . A “Gare Marítima do Cais da Rocha de Conde d’Óbidos” é outro exemplo desta colaboração.
Fotos Biblioteca de Arte-Fundação Calouste Gulbenkian
Trabalho compilado pelo nosso compadre José Esteves.

terça-feira, 17 de abril de 2018

Regimento de Artilharia de Vendas Novas (RA5)








Regimento de Artilharia de Vendas Novas (RA5) -  História
O Plano para a Organização da Arma de Artilharia de 1877 estabelece que, em tempo de guerra, organizar-se-á um Regimento de Artilharia de Montanha, que terá o n.º 5 e como núcleo as duas baterias de montanha do então Regimento de Artilharia Nº 2 (RA2) sedeado em Lisboa. No ano seguinte, essas baterias formam um corpo independente denominado Brigada de Artilharia de Montanha.
Porém, a organização do primeiro Regimento de Artilharia Nº 5 (RA5) (artilharia de guarnição) teve lugar em Elvas, em 1884, tendo por base o RA2 aí sedeado e dissolvido.
Em 1889, a Brigada de Artilharia de Montanha é instalada na Praça de Guerra da Serra do Pilar, em Vila Nova de Gaia, que passa a ser utilizada como Quartel de Artilharia. Em 1897, a Brigada é transformada no Regimento de Artilharia Nº 6 (RA6), cuja organização tem lugar em Penafiel; na Serra do Pilar estão aquarteladas Baterias Destacadas. Em 1899, o RA6 é reorganizado e muda de número, passando a designar-se por Regimento de Artilharia Nº 4 (RA4), do qual fazem parte as duas Baterias Destacadas na Serra do Pilar.
Com a organização do Exército de 1901, o RA5 de Elvas é dissolvido e organizado um novo RA5 (artilharia montada) em Viana do Castelo no início de 1902, cujo 2º Grupo fica sediado na Serra do Pilar e no qual são integradas as duas Baterias Destacadas oriundas do RA4.
Em 1911 há uma nova organização do Exército, que estabelece a formação do RA6 com sede em Vila Nova de Gaia, tendo como núcleo o 2º Grupo do RA5. Este RA6 é considerado a proveniência direta do atual RA5. Em 1926, muda de número passando a designar-se RA5, para no ano seguinte chamar-se Regimento de Artilharia Ligeira Nº 5 (RAL5). Em 1939, é transformado no Regimento de Artilharia Pesada Nº 2 (RAP2), tendo em 1975 mudado a designação para Regimento de Artilharia da Serra do Pilar (RASP), para em 1993 assumir a atual designação.
No âmbito da Reforma “Defesa 2020”, o RA5 foi transferido para Vendas Novas, tendo entrado em funcionamento nas instalações da ex-Escola Prática de Artilharia (EPA), no dia 01 de agosto de 2014.
O comando do RA5 está instalado no Palácio das Passagens, infraestrutura mandada construir em 1729, por D. João V, por ocasião do casamento do príncipe do Brasil (futuro Rei D. José I) com a princesa espanhola D. Mariana Vitória de Bourbon, e o príncipe das Astúrias (o futuro rei espanhol D. Fernando VI) com a princesa portuguesa D. Maria Bárbara, servindo para nele pernoitar e descansar a família real e comitiva, quando se dirigiam à fronteira do Caia, a fim de realizar a troca de princesas e, depois de efetuados os casamentos, no seu regresso a Lisboa.
Por decisão de El-Rei D. Pedro V, cerca de um século depois da criação do Palácio, em 28 de dezembro de 1857, começaram os estudos e os trabalhos que levariam à criação da ex-EPA. Em 1860, começou a funcionar o novo estabelecimento de instrução prática da Artilharia Portuguesa, sendo a EPA criada oficialmente em 18 de março de 1861, desativada em 1 de outubro de 2013 e extinta em 1 de janeiro de 2015, devido à criação da Escola das Armas.
Em 01Out14, o RA5 deixou de estar sob o comando da Direção de Formação do Comando de Instrução e Doutrina (CID) e passou para a dependência hierárquica do Comando das Forças Terrestres (CFT), sob comando da Brigada de Intervenção (BrigInt).
É herdeiro do património histórico do RA4 (Porto, extinto em 1829), do Grupo de Artilharia de Montanha Nº 2 (Amarante, extinto em 1927), do RAP1 (Sacavém, extinto em 1967), do RAL5 (Penafiel, extinto em 1975) e do Grupo de Artilharia Contra Aeronaves N.º 3 (GACA3) (Espinho, extinto em 1975).
Fonte: Exército Português

Museu da Artilharia de Vendas Novas: 

Constituição:
Zona ao ar livre e zona interior composta por 8 salas.

Morada:
Avenida da República
7080-099 Vendas Novas

Horário:
Segunda-feira a quinta-feira das 10h00 às 17h00
Sexta-feira a Domingo das 10h30 às 12h30 e das 14h30 às 17h30
Telefone: 265 809 800
Fax: 265 809 898
E-mail: ra5@mail.exercito.pt 

sábado, 10 de outubro de 2015

Fotografia da Natureza (By Ricardo Lourenço)



Dia 31 de Outubro terei o prazer de estar em Vendas Novas para apresentar este e outros trabalhos fotográficos. Apareçam que eu pago o café!!!   (Ricardo Lourenço)

Chasco Ruivo

Águia de Bonelli

Um adulto da Chilreta procura uma das pequenas crias para lhe fornecer alimento.

Cegonha Branca

Casal de Abelharucos...

Abelharuco

Cegonha

Andorinha

Lagarto de Água

Guarda Rios de vigia...

Formiga vai a banhos...

A Preto e Branco...
Uma fotografia vale por mil palavras...
Neste blog, tentamos que fotografos da Natureza se sintam incentivados a continuar o seu bom trabalho.
Estas fotos são da autoria do nosso compadre Ricardo Lourenço.

Fotos retiradas do blog: http://rlfocus.blogspot.pt/

domingo, 5 de julho de 2015

Bifanas de Vendas Novas






Os compadres já provaram as célebres Bifanas de Vendas Novas? Não?...

Então não sabem o que perdem...
Em Vendas Novas, existem dezenas de sitios onde se pode comer esta verdadeira iguaria, todos com as suas próprias receitas e modos de as confeccionar e, portanto, a escolha da melhor bifana torna-se muito dificil.
Pessoalmente, gostei muito do molho das que comi no Café Snack-Bar "A Chaminé",  as bifanas confeccionadas pelo sr. Manuel têm um gostinho de fazer chorar por mais...
Fotos retiradas do blog: 

Diz a tradição oral que a origem de Vendas Novas se deve à existência, em tempos recuados, de duas estalagens aqui mandadas construir.
    A origem provável e o subsequente desenvolvimento de Vendas Novas, devem-se essencialmente a três acontecimentos que tiveram lugar quase simultaneamente.
    O primeiro e segundo acontecimento devem-se essencialmente à criação da Posta Sul, por ordem de D.João III, estabelecendo-se uma estação e uma sede da Posta em Aldeia Galega (o actual Montijo). De igual modo, com licença do rei, mandou Luís Afonso, Correio-Mor do Reino,  abrir um caminho de Aldeia Galega a Montemor, que atravessava uma vasta charneca que o rei utilizava para as suas caçadas reais, de maneira a diminuir o percurso e o tempo das viagens. Nesse caminho, o rei mandou construir uma estalagem, no sítio que hoje é Vendas Novas.
    O terceiro acontecimento está ligado à construção, por ordem de D.Teodósio, de duas pousadas, uma em Evoramonte e outra nas Vendas Novas, perto das duas estações, para melhor se deslocar de Lisboa a Vila Viçosa. Terá sido então, a aberta do caminho para a Posta do Sul, através da charneca, em 1526, e a construção de duas estalagens, (a da Mala-Posta, em 1526, e a do Duque D. Teodósio I,em 1930), os três factores determinantes para a origem de Vendas Novas.
    Quanto ao nome do povoado terá provavelmente origem nas construções - "Estalagens" ou "Vendas", que por serem de recente construção, eram novas, denominadas pelos viajantes como "as Vendas Novas".