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domingo, 11 de agosto de 2024

sexta-feira, 9 de julho de 2021

Borba











 Visitar as pequenas aldeias, vilas e cidades de Portugal é uma forma que todos nós, os Portugueses, temos em nosso poder para minorar a enorme crise económica que se avizinha.

Depois de mais de um ano de pandemia e confinamento, os negócios locais estão a extinguir-se e precisam de uma ajudinha de todos nós...
Quem lucra com todo este panorama de confinamento geral são as multinacionais, que continuam a faturar sem problemas legais...
Se puder, visite o interior de Portugal...
Á sua espera estão sítios encantadores, boa gente, boa comidinha, boa bebida, paisagens de tirar a respiração, ares puros...
As fotos acima são da cidade de Borba...

domingo, 12 de julho de 2020

Vinhos de Borba



Fundada em 1955, a Adega de Borba foi a primeira de uma série de Adegas constituídas no Alentejo, com o incentivo da então Junta Nacional do Vinho, numa altura em que o setor não tinha o protagonismo que hoje tem na economia regional. De facto, não fosse esse empurrão decisivo dado pelo referido organismo estatal, que assim permitiu uma organização comercial e de transformação para os vinhos do Alentejo, a cultura da vinha teria desaparecido completamente da região, pois todos os incentivos da época estavam virados para a cultura dos cereais, e fazer do Alentejo o celeiro do País era uma política mais que consolidada para a época.
 
Após 3 décadas de resistência, em que só o grande valor das castas regionais e a excelência das condições naturais permitiram que a produção de vinho no Alentejo se mantivesse, chegou-se finalmente aos anos oitenta, em que todo o potencial da região para a produção de vinho pode ser avaliado e confirmado pelo Consumidor. Beneficiou a região do facto da produção estar associada a Adegas de grande dimensão, e desta forma mais rapidamente se apetrechou em termos tecnológicos que outras regiões do País, dando o salto para os vinhos engarrafados de qualidade, numa altura em que o consumidor passou a ser mais exigente e a privilegiar mais a qualidade que a quantidade. É verdade que a constituição da região demarcada do Alentejo e a constituição de estruturas técnicas associativas que rapidamente divulgaram novas tecnologias junto do viticultor foram essenciais em todo o processo.
A euforia que os vinhos do Alentejo têm vivido nestes últimos anos, resulta pois de um longo trabalho quer na vinha, com a seleção das melhores castas e dos melhores solos para a sua produção, quer na Adega com o aperfeiçoamento de técnicas e apetrechamento de equipamentos, muitas vezes sem grande visibilidade, numa época em que o pulsar da região se fazia mais noutras direcções que não a produção de vinho.

Hoje a Adega de Borba reúne 300 viticultores associados que cultivam cerca de 2.000 hectares de vinha, distribuindo por 70% castas tintas e 30% de castas brancas.
Sempre em busca do reforço da qualidade dos seus produtos, a Adega de Borba tem em marcha um ambicioso projeto de aproximação do viticultor à Adega, incutindo neste a paixão de fazer grandes vinhos. Após a fase da seleção e manutenção das melhores castas, e do apetrechamento tecnológico, é convicção da Adega Borba que só com o pleno envolvimento do viticultor na produção do vinho, é possível melhorar ainda mais os seus produtos, e realizar assim toda a potencialidade que a região possui para a produção de vinhos excepcionais.

terça-feira, 5 de março de 2019

Ermida de S. Cláudio ( Borba )











Ermida de S. Cláudio
Assente numa elevação de terreno com o seu nome, dista cerca de 2,5 Km para norte da sede do concelho. A construção, bastante degradada, parece datar dos meados do Séc. XVII, mas ignoram-se por completo as suas origens históricas.
Edifício circular de alvenaria rebocada, com alpendre (em ruínas) de um só arco redondo. Anexo ao alpendre, vêem-se as ruínas de um pitoresco púlpito exterior, de caixa cilíndrica assente em coluna de anéis escaiolados.
Interiormente, salienta-se o discreto Altar-Mor em alvenaria, encimado pelo nicho do padroeiro ainda com pinturas, mas desprovido da imagem de S. Cláudio.
Destacam-se, ainda, os restos das pinturas murais e as que revestem a cúpula, estas últimas ainda em estado razoável.

Fonte: C. M. Borba.

Fotos da autoria do nosso compadre Luís Lobato de Faria ( Monte da Fonte Santa, Alandroal )

domingo, 6 de janeiro de 2019

Borba












Borba é povoação antiquíssima cuja fundação alguns autores atribuem aos Galo-Celtas. Esteve sob o domínio romano, godo e árabe, sendo conquistada por D. Afonso II em 1217 e povoada pelo mesmo rei. Em 15 de junho de 1302 D. Dinis concedeu-lhe o primeiro foral, constituindo-se Borba como concelho e libertando-se do de Estremoz. Teve novo foral dado por D. Manuel I em 1 de junho de 1512. Foi também D. Dinis quem promoveu o amuramento acastelado da povoação. O castelo dispunha-se em planta quadrilateral e a sua construção obedeceu a sistemas corrente das fortificações similares da região. De grossa alvenaria, tinha amuramento espesso em altura normal, coroado por merlões góticos e de largo adarve que corria a muralha. O fosso, pouco profundo, desapareceu com a construção do casario que se foi desenvolvendo na face exterior. Pelos inícios do séc. XVIII, o governo militar da província determinou envolver a vila por um campo entrincheirado, com fossos, estacaria e estradas cobertas, obra que foi apenas esboçada e de que ainda existiam vestígios em 1766. Do castelo, edificado ou remodelado do séc. XIII, conserva-se a torre de menagem e duas portas, a de Estremoz e a do Celeiro.
Borba foi lugar de muitos acontecimentos notáveis da nossa história. Um dos principais foi o enforcamento do governador do castelo, Rodrigo da Cunha Ferreira, e de mais dois capitães portugueses da guarnição, no verão de 1662, após a invasão vitoriosa do exército de D. João da Áustria. Este terá mandado cometer o atroz ato como vingança pela morte de três capitães, um sargento e 20 soldados das suas forças, além de 50 feridos. A memória dos povos guardou a efeméride na tradição toponímica, com a "Rua dos Enforcados", que passou depois a chamar-se Rua Direita. Não contente com a sua represália, D. João da Áustria mandou ainda incendiar os Paços do Concelho e o Cartório Municipal, perdendo-se todos os manuscritos antigos da história de Borba.
Em 1383-1385, também Borba se viu envolvida nas campanhas da Independência, com destaque para os acontecimentos transcorridos durante a ocupação dos aliados ingleses do Duque de Lencastre e a cilada de Vila Viçosa, onde perdeu a vida Fernão Pereira, irmão de D. Nuno Álvares Pereira, que fizera quartel general em Borba e foi seu primeiro donatário, por mercê de D. João I. Em 1483, D. Afonso Henriques, filho de D. Fernando da Trastâmara, senhor de Barbacena, foi amerceado por D. João II com a alcaidaria de Borba, então confiscada aos duques de Bragança. Em 1665, Borba esteve ocupada por três regimentos de infantaria e um terço de cavalaria, e a população sofreu novamente o pânico da terrível invasão, que desmoronou no campo de Montes Claros, com a derrota dos exércitos de Filipe IV. Aqui, onde passava a estratégica estrada entre Vila Viçosa e Estremoz, o Marquês de Caracena tentou impedir que as tropas portuguesas acudissem Vila Viçosa, onde os espanhóis pretendiam destruir o Palácio dos Duques de Bragança, símbolo da nova dinastia. As tropas portuguesas, comandadas pelo Marquês de Marialva e pelo Conde das Galveias conseguiram o feito de derrotarem o mais poderoso exército da Europa, mostrando ao Mundo que uma reconquista de Portugal por Espanha seria uma tarefa dispendiosa, demorada e mesmo impossível. Assim, graças a esta batalha, a Paz com Espanha foi assinada em 1668, iniciando uma nova era de prosperidade, otimismo e riqueza para Portugal.
Em 1708, o general de artilharia João Furtado de Mendonça, governador da cidade de Elvas, era comendador de Borba. Em junho de 1711, a vila sofreu os incómodos da ocupação militar do general espanhol D. Domingos de Ceo, que impôs à população um elevado imposto de guerra. Durante a Guerra Peninsular levantou-se em Borba um grupo de milicianos que figurou na defesa de Évora, em 29 de junho de 1808. Pouco depois, entre 1809 e 1811, na vila se alojou uma brigada escocesa do exército anglo-luso de Beresford.
O ano de 2009 marcou um novo capítulo na história do concelho, com a elevação de Borba a Cidade. No dia 12 de junho, os deputados da Assembleia da República votaram, por unanimidade, a elevação de Borba à categoria de cidade, tornando-se na jovem cidade do Alentejo e do país.


Texto: http://www.cm-borba.pt/
Fotos retiradas da Internet, autores desconhecidos.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Passeio Pedestre em Borba (22JAN17)


Borba é uma área excelente para caminhadas e passeios na natureza.
Perto da Serra d'Ossa  e de enormes lagoas resultantes da extracção de Mármore, existem vários percursos muto interessantes para percorrer. A Câmara Municipal organiza habitualmente caminhadas gratuitas de divulgação.

A próxima caminhada gratuita de divulgação do Concelho de Borba vai ser já no Domingo, 22 JAN...


quarta-feira, 18 de maio de 2016

Pirilampos Mágicos em Borba










Na Praça da República já é possível ver e apreciar a exposição “Pirilampo Mágico – Diferentes Olhares” !
Um conjunto de oito pirilampos, feitos pelos alunos dos Jardins de Infância e 1º Ciclo do concelho de Borba, na Oficina da Criança, sensibilizando a comunidade para as questões do ambiente e reciclagem.
A exposição fica patente até ao final do mês. A não perder!