quinta-feira, 30 de abril de 2020

Cistus




Cistus creticus L. é uma espécie de planta arbustiva da família Cistaceae. Apesar de geralmente produzir flores rosa, com 4.5–5 cm diâmetro, esta espécie é muito variável, sendo utilizada como planta ornamental.
https://flora-on.pt/index.php#/1cistus
A espécie é um arbusto que alcança de 30–140 cm de altura, mais ou menos erecto, por vezes procumbente, muito ramoso, com os ramos mais jovens esbranquiçados, recobertos por uma densa camada de pelos (tricomas) unicelulares, simples ou fasciculados, especialmente nos nós, tendo intercalados pelos glandulíferos multicelulares.
Aa folhas são pecioladas, com pecíolo (2,5)3-10(15) mm, lâmina (5)15-45×(3)8–20 mm, com morfologia entre oval e oblongo-elíptica, agudas ou obtusas, margem por vezes ligeramente ondulada, peninérvias, com a página superior e inferior com pelos estrelados, densos, pelos simples unicelulares esparsos, fasciculados na base, com alguns pelos glandulíferos pluricelulares. A face inferior da folha apresenta nervuras muito marcadas, com pequenas glândulas pediceladas. O pecíolo é largo, trinérvio, com pilosidade semelhante à da lâmina.
A flores ocorrem em inflorescências do tipo simpódio terminal, pauciflora, com algumas flores solitárias nos ramos superiores, pedicelos longos (7–30 mm), com abundantes pelos simples, isolados ou fasciculados, por vezes com pelos estrelados, outras com pelos glandulíferos. Sépalas 5, de 10-14 × 5–9 mm, sub-iguais, com pelos estrelados densos, pelos simples unicelulares, sobretudo na base, nervuras e margens, quase sempre com pelos glandulíferos pluricelulares e pequenas glândulas pediceladas na parte superior, com os externos ovado-lanceolados e os internos ovado-acuminados. Pétalas 17-20 × 16–17 mm, grandes e vistosas, de margem denticulada, de coloração rosa-purpúreo e base amarelada, raramente brancos. Estames desiguais. Ovário viloso, estilo que alcança os estames; estigma convexo, levemente pentalobulado.
O fruto é uma cápsula de 7–10 mm, abovado-aguda, coberta de pelos simples unicelulares, deiscente por 5 valvas. As sementes têm 1-1,2 mm de comprimento, de coloração castanho claro.
Estão identificadas as seguintes subespécies:
  • Cistus creticus subsp. creticus
  • Cistus creticus subsp. corsicus
  • Cistus creticus subsp. eriocephalus
  • Cistus creticus f. albus
São utilizados como plantas ornamentais diversos cultivares, o mais conhecido dos quais é conhecido pelo nome comercial 'Lasithi', com flores compactas e arredondadas.
Fonte: Wikipédia

quarta-feira, 29 de abril de 2020

Alentejo em flor









#Nuvens #DistritodedeÉvora #AltoAlentejo #Portugal by Celestino Manuel
www.flickr.com/photos/cmanuel/
© Photo All Rights Reserved
Amigos(as),
Bem vinda a PRIMAVERA e todo o seu explendor paisagístico de cores e vida, que trás consigo !
Em sua homenagem adicionei 3 fotos dos campos floridos do Alentejo, Distrito de Évora, ao meu Album "Alentejo Florido" - www.facebook.com/CmanuelPhotography - , através das quais podem apreciar a beleza dos campos na Primavera !
Abraços, bom dia e boa semana !
"Flor que não Dura
Flor que não dura
Mais do que a sombra dum momento
Tua frescura
Persiste no meu pensamento.

Não te perdi
No que sou eu,
Só nunca mais, ó flor, te vi
Onde não sou senão a terra e o céu.

Fernando Pessoa, in "Cancioneiro"

terça-feira, 28 de abril de 2020

S. Brás do Regedouro












A quarentena em S. Brás do Regedouro, na Freguesia de Nª Sra da Tourega, distrito de Évora,  está a correr bem:
Não se vê vivalma nas ruas, o  novo Turismo Rural está a ultimar as obras para a sua abertura, a única venda da aldeia só deixa entrar no estabelecimento uma pessoa de cada vez e os habitantes locais, ou estão nas suas casas ou nas suas hortas, mas o sino da igreja continua a badalar as horas e sobretudo, não se conhecem infectados por Covid-19...
Como os copadres podem verificar, não há ajuntamentos de pessoas, os bancos públicos estão vazios e transito automóvel, a haver, só na estrada que liga Alcáçovas a Évora, a cerca de 500 metros do centro deste pequeno aglomerado populacional...

segunda-feira, 27 de abril de 2020

Prá frente, Portugal...



Depois disto, temos de começar a ponderar formas de ultrapassar a crise económica que se seguirá.
Esqueçam as férias no estrangeiro, possivelmente as fronteiras vão ficar fechadas muito tempo e não haverá hipótese de viajar para fora do nosso país nos próximos meses.
E então?... 
Se todos podermos fazer férias em Portugal, esse dinheiro vai beneficiar a nossa economia, vai permitir manter as nossas empresas a funcionar e vai salvar muitos empregos...
E se, no nosso dia a dia,  continuarmos a comprar e consumir produtos portugueses, podemos fazer toda a diferença para vencer a batalha económica que se seguirá a esta quarentena sanitária...

domingo, 26 de abril de 2020

Há lagartas nas minhas nabiças...






Preparando-me para provar uma bela Sopa de Nabiças, acabadas de apanhar no meu quintal, apercebi-me de uma lagartinha no meu prato...
"Hum, mais proteína não faz mal a ninguém ", pensei...
Pus a lagartinha de lado e comi a sopinha, porque em tempo de guerra não se limpam armas, mas fiquei a pensar se não seria, eventualmente, um pouco indigesto...
Pois bem, não há problema, as lagartinhas não são venenosas e eu não comi nenhuma, afinal...


Segundo o blogue  http://conexaoplaneta.com.br/, a maneira mais rápida de tirar estas invasoras do quintal é procurando pelos seus ovos, já que pode ser mais fácil do que recolher as larvas. No entanto, quando a horta é educativa, tudo faz parte da colheita, inclusive a presença delas. Como dizer às crianças que não queremos estas borboletas? Quem somos nós para evitar que a vida se manifeste e os passarinhos façam um banquete?
Caso você deseje manter algumas lagartas na horta, uma ideia é plantar uma maior quantidade de hortaliças. Outra sugestão é cultivar uma planta daninha, uma invasora conhecida popularmente como nabiça, cujo nome científico é Raphanus raphanistrum L. Ela tambem é apreciadada pela lagarta, podendo ajudar a manter as couves, brocólis e rúcolas  à salvo, deixando assim algumas plantas para serem sacrificadas.
Mas quando a produção do seu suco verde matinal estiver ameaçada, não hesite  em fazer uma boa colheita de lagartas e alimentar as galinhas, passarinhos ou mandá-las num passeio  sem retorno para a escola dos filhos, onde estes insetos serão recepcionadas com grande alegria, concretizando os estudos sobre a metamorfose.
Para evitar a superpopulação de lagartas na horta, também existem outros truques e remédios. Um deles, por exemplo, é o uso de uma simples casca de ovo. Colocada nos canteiros, de forma bem visível, funcionam como espantalhos para as borboletas, que ao verem os ovos evitam o ambiente, pois acreditam que as mesmas sejam de pássaros, predadores das lagartas. Outra recomendação é pulverizar as hortaliças com chás repelentes, acrescidos de sumo de cebola, chá ou tintura alcóolica de alecrim, chá de fumo de corda e alho, ou então, pimenta malagueta agregada à solução de sabão. 
Isso pode ser feito uma vez a cada 15 dias.

sábado, 25 de abril de 2020

Monumento " A Força de um Povo ", Baleizão



Em 19 de Maio de 2009, 55 anos depois do assassinato de Catarina Eufémia,  foi inaugurado este monumento que simboliza a "Força de um Povo",  da autoria de Sérgio Vicente e Rui A. Pereira. 



Quem foi Catarina Eufémia ?


Morta a tiro no Alentejo numa carga policial que dispersava um protesto operário, tornou-se mártir da luta popular contra o regime de Salazar. Foi imortalizada em poemas de Sophia de Mello Breyner e Ary dos Santos e numa canção de José Afonso.

Catarina Efigénia Sabino Eufémia nasceu em Baleizão, no Alentejo, a 13 de Fevereiro de 1928. Era uma ceifeira pobre e quase analfabeta que, durante uma greve de catorze mulheres assalariadas rurais, a 19 de Maio de 1954, foi assassinada a tiro por um tenente da Guarda Nacional Republicana. Tinha 26 anos, três filhos, um dos quais de oito meses (ao seu colo quando foi baleada) e estava grávida de um quarto.
A sua trágica história acabou por personificar a resistência ao regime salazarista, sendo adoptada pelo Partido Comunista Português como ícone da resistência no Alentejo. Dedicaram-lhe poemas autores como Sophia de Mello Breyner, Carlos Aboim Inglez, Eduardo Valente da Fonseca, Francisco Miguel Duarte, José Carlos Ary dos Santos ou Maria Luísa Vilão Palma. O poema de António Vicente Campinas ‘Cantar Alentejano’ foi musicado por Zeca Afonso no álbum ‘Cantigas de Maio’, editado no Natal de 1971.

Fotos da autoria do nosso compadre José Carlos Igreja...



sexta-feira, 24 de abril de 2020

Castelo de Montemor-o-Novo







Este grupo de fotos respeitam ao Castelo de Montemor o Novo, a minha "Terra Natal".
Como sabem, os Castelos e outras fortalezas são testemunhos da memória coletiva dos povos e represen
tam uma importante referência arquitetónica, histórica, cultural e simbólica de um país.
Portugal possui centenas de castelos e fortes, sendo alguns castelos portugueses reconhecidos pela UNESCO como Património da Humanidade, como é o caso do Convento de Cristo, em Tomar.
O Castelo de Guimarães, onde nasceu Portugal, e o Castelo de Óbidos são dois castelos nacionais que fazem parte das 7 Maravilhas de Portugal - Monumentos.
Abraços, boa noite e bom fim de semana!

quinta-feira, 23 de abril de 2020

Reciclagem de Garrafões PET




Depois de vazios, os garrafões de água mineral podem ser reutilizados de diversas formas.
Por exemplo, depois de devidamente cortado um rectângulo e feitos uns pequenos orificios
no lado que ficar por baixo, temos pronto a ser utilizado um excelente sitio para plantar Alfaces...
Para quem tiver pouco espaço esta é uma solução ideal para agricultura caseira e, ainda por cima, é uma forma de reciclar os garrafões PET.

Turismo do Alentejo, como sempre, para sempre...







ALENTEJO - Como Sempre, Para Sempre.
Campanha ESTAMOS QUIETOS PARA QUE VOLTES. 
ALENTEJO - Fazemos muito, estamos em casa e em breve de portas abertas para vos receber. 

Como Sempre, Para Sempre.