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sábado, 11 de fevereiro de 2023

Cortiçarte (Azaruja )













 A Cortiçarte – Arte em Cortiça foi fundada em 2000 e surgiu de uma vasta herança dos seus antecessores na área de trabalhar a cortiça e do know-how adquirido ao longo de vários anos de experiência.

Posiciona-se no mercado como uma empresa competitiva e inovadora, com capacidade de viabilização e promoção da cortiça, e cujos pilares assentam na qualidade e sustentabilidade desta importante matéria-prima.

A empresa está presente ao longo de todo o processo, desde a extração da cortiça da árvore e respetivo tratamento, transformação e produção do produto final. Nesta última fase o produto final tem um potencial infinito, podendo transformar-se nos mais improváveis objetos, como artigos do quotidiano, pessoais ou desportivos e tem uma capacidade de inovação inesgotável.

http://corticarte.pt/

sábado, 22 de outubro de 2022

Fábrica de Cortiça













 A Cortiça é o Ouro do Alentejo ...

Fábrica Corticeira Cortiçarte, em Azaruja.
A Cortiçarte é um empresa com vasta experiência no mercado desde Junho de 2000 e onde pode encontrar uma variedade de produtos feitos em cortiça.

quinta-feira, 11 de junho de 2020

Sabonetes do Alentejo...


Uma parceria nasceu numa aldeia alentejana, inspirada pela história da pele macia como veludo da Cleópatra, a última rainha do Egipto, que, segundo consta, devia essa característica a banhos com leite de burra.
Falamos da aldeia de Azaruja, no Distrito de Évora e de duas pequenas empresas, a PEPE AROMAS e a OLIVAE, que se uniram para produzir sabonetes biológicos, desta vez, de azeite, leite de cabra e figueira-da-índia. O óleo puro, a fruta e a palma de figo-da-índia são os ingredientes principais que, misturados com diferentes flores e frutos, libertam um aroma digno de registo na nossa memória olfactiva já para não falar da textura aveludada à qual o corpo depressa se habitua. Dizem eles e nós acreditamos.
Ambas fundadas em 2013 e com sede em Azaruja, aldeia do concelho de Évora, a PEPE AROMAS e a OLIVAE criaram recentemente um espaço comum no qual desenvolveram um novo produto, isento de químicos, que reflecte conceitos como sustentabilidade, estímulo à produção local e aproveitamento da matéria-prima que resulta da natureza circundante. Ali há oliveiras, figueiras- da-índia, tomilho bela-luz, rosmaninho, alecrim e até cortiça, um exfoliante natural que decidiram integrar numa das variedades.
Elza Ferreira Neto, da OLIVAE, explica como foi lançada a semente desta parceria no final de 2019. “Já tinha experimentado fazer sabonetes com óleo de semente de figo-da-índia e um dia fiz chegar à PEPE AROMAS alguns exemplares para que experimentassem.” Receptivos à ideia de um novo produto onde entrasse a figueira-da-índia, Susana Ferrão Mendes e José Ricardo Ferrão, responsáveis pela empresa agrícola, aderiram com entusiasmo e rapidamente montaram um pequeno laboratório onde foram feitos os cruzamentos sensoriais. Uma semana depois os sabonetes tomavam forma. A partir destes, foram trabalhados os detalhes para chegar a três variedades de sabonetes biológicos com a marca PEPE AROMAS. “Criámos o sabonete de figo-da-índia aroma a laranja, o sabonete de palma de figo-da-índia aroma a limão e o sabonete de figo-da-índia aroma a alecrim com pepitas de cortiça, um exfoliante natural”, afirma Susana Ferrão Mendes salientando que esta é outra forma de utilizar a cortiça que resulta num produto diferenciador.
A OLIVAE, com ampla experiência na produção de sabonetes artesanais de leite de cabra serpentina, apoiada nesta parceria, conseguiu a certificação biológica de quatro tipos de sabonetes todos eles feitos com azeite biológico produzido pela PEPE AROMAS. “Esta parceria junta o know how de duas empresas que, embora desenvolvam actividades diferentes, optimizam processos internos, aumentam o portefólio de produtos, somam competências, alargam a carteira de clientes, inovam e reforçam a competitividade”, acrescenta Elza Ferreira Neto que acredita num consumidor atento e informado que valoriza os produtos naturais e o modo de produção biológico, com respeito pela natureza. 

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

Azaruja











A origem da aldeia, Azaruja, provém da ribeira da Razucha, de acordo com o Tombo das Delimitações do Concelho de Évora, em 1536. Mais tarde passou a denominar-se Vila Nova do Príncipe (nome que a República não homologou).
A constituição da mais populosa e industrializada aldeia do concelho de Évora, remonta à segunda metade do séc. XVIII e foi fundada, segundo os dados disponíveis, pelo Alcaide-mor do Castelo Ventoso, Martim Lopes Lobo "em terras suas para delas fazer vila".
Após a implantação do regime constitucional Azaruja viu com prazer a montagem no seu seio de fábricas de cortiça. Foram os ingleses e catalães os primeiros a construírem as suas fábricas de cortiça e trouxeram a prosperidade de Azaruja.
É por este motivo que a população de Azaruja apresentava um carácter misto, cosmopolita e rural, sendo frequente ouvir-se falar português e espanhol. Desta diversidade de raças saiu um tipo inconfundível em todo o Alentejo.
Existem na freguesia alguns imóveis com grande interesse cultural, de entre os quais se destacam o Pelourinho, a Igreja Paroquial, o conjunto do Palácio do Conde da Azarujinha.
Texto copiado do site: