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quarta-feira, 25 de setembro de 2024

Miróbriga












                                  Foto reportagem: Miróbriga ( Santiago do Cacém )

                                                              Fotos: Pacmen64

segunda-feira, 18 de setembro de 2023

A caminho da Fonte Santa







Restos de caminho Romano no caminho da Fonte Santa...
A Fonte Santa é uma fonte de água termal a cerca de 6 kms de Alcáçovas, junto á Ribeira com o mesmo nome...

Grupo Pedestrianista Alcáçovas Outdoor, sempre por péssimos caminhos...

sexta-feira, 18 de março de 2022

91º Encontro Évora Sketchers


 Caros amigos,


O nosso próximo encontro será no dia 26 de Março na Villa Romana de São Cucufate na parte da manhã, a partir das 10 horas e, à tarde, na Vila de Frades.

Para o encontro de dia 26 em S. Cucufate, é-nos pedido que façamos uma inscrição, que não tem qualquer custo, para que possam liberar entradas nos sítios habitualmente pagos e que possam também fazer uma estimativa de quantas pessoas estarão no lanche no final do encontro, bastando para tal enviar primeiro e último nome para os seguintes e-mails:

segunda-feira, 27 de setembro de 2021

sábado, 10 de julho de 2021

Sepulturas...

 





O Alentejo conserva sítios muito interessantes.
Sepultura escavada no xisto da Idade Média, talvez romana, associada a um altar com pequena rampa e pejado de "covinhas".
Interessante associação que vem reforçar o carácter religioso das "covinhas" e até fazer recuar a sua antiguidade.
Texto e fotos da autoria do nosso compadre Luís Lobato de Faria ( Go Alentejo )

quinta-feira, 1 de outubro de 2020

Vila Romana da Tourega

 














Na villa romana de Tourega, conhecida desde o séc. XVI, encontram-se as maiores termas romanas existentes em Portugal.

A escavação deste local iniciou-se em 1985, em colaboração com o município, tendo sido interrompido o alargamento do antigo cemitério da Tourega.

Foram postas a descoberto 450 metros quadrados de umas termas duplas, talvez para separação de sexos, ou para separação entre senhores e empregados, uma vez que uma delas é bastante mais rica que a outra (não se sabe ao certo). Foram por diversas vezes remodeladas entre o início do séc. I e o início do séc. V.

Este equipamento constituído por tanques, fontes, fornalhas, condutas de aquecimento subterrâneo, salas de banhos quentes, mornos, piscinas de banhos frios, divisões destinadas a massagens, e por um grande tanque (25 x 5 metros), que servia de reservatório e piscina. Pertenceu a uma família senatorial romana, da qual se sabem os nomes, o que constitui, entre nós, um caso inédito. As termas deviam fazer parte de uma "villa" certamente luxuosa, que ainda não foi descoberta, mas que se localizará, perto desta área, e que foi abandonada em meados do séc. V, durante o período da invasão dos Vândalos. Nesta zona está localizada uma casa quinhentista em ruínas, algumas fontes e um cemitério cujas obras de aumento deram origem, há uma década, a escavações de emergência, a fim de salvaguardar restos romanos, aliás conhecidos desde o séc. XVI, existem referências de André de Resende à inscrição de uma lápide de mármore, de um metro de altura, que servia, na altura, de altar na igreja local; actualmente, o cenotáfio, encontra-se no Museu de Évora. Indica que foi mandado fazer por Calpúrnia Sabina, em memória ao seu marido Quinto Júlio Máximo, e de seus filhos, Claro e Nepuciano, encarregados do estado das estradas. Trata-se de uma família senatorial, talvez originária de Évora, e que teve cargos políticos em Roma. Os diversos achados constam, entre outros, de uma grande e curiosa chave, fíbulas, alfinetes de cabelo em osso, contas de colar em vidro e âmbar, moedas, cerâmicas romanas (importadas de Itália, Espanha, Sul de França e Norte de África).

Diversos pavimentos estão decorados com mosaicos; acharam-se, também, estuques pintados. Muito importante foi a descoberta de um estuque epigrafado onde se repete a palavra "CISSI" ("feito por CISSUS"), nome ligado a um escravo liberto, identificado talvez com o artesão que decorou a sala. Alguns especialistas estrangeiros têm colaborado com os técnicos portugueses, entre aqueles uma zooarqueóloga detectou além de numerosos ossos de ovelhas, cabras, porcos e aves, armações de veado, ossos de javali, de cavalo e até os restos de uma perna de cão assado, o que denota, eventualmente, condições de vida bastante precárias na última fase de ocupação.


Texto: https://www.e-cultura.pt/
Fotos: Grupo Pedestrianista Alcáçovas Outdoor