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quinta-feira, 2 de julho de 2020

A Taberna do Maravilha






A TABERNA DO MARAVILHA
Ao longo do tempo a definição de Taberna não tem variado muito, ainda assim, a qualificação que é dada a estes espaços comerciais e “sociais” tem tido muitas alterações.
Para certos grupos ou elites sociais, sobretudo de escalões mais ricos, ir à Tasca ou à Taberna é algo de inferior. No entanto, nos meios académicos a ida à Tasca faz parte da respectiva convivência social, não havendo aí qualquer discriminação ou distinção entre os diferentes grupos sociais.
Outra curiosidade tem a ver com o cruzamento que existe nas Tabernas entre estudantes, intelectuais e clientes habituais.
Lembro-me perfeitamente do meu tempo de estudante na universidade em Évora onde corríamos todas as Tasquinhas, era ali que encontrávamos os nossos amigos, homens e mulheres. Dos tintos do Manel dos Potes, das bijecas da Tendinha, dos abafados do Café Alentejo, das bifanas do Zé Manel e do Pernalonga, das gingas na UDP, dos bitoques do Comendinha e de muitas girafas bebidas noutras Tabernas, fazíamos uma verdadeira correria louca. No entanto, o espírito da amizade e da sã convivência fazia parte daqueles espaços. Que eu saiba, poucos foram os que não acabaram os seus cursos por frequentarem aqueles espaços e disputarem os bons penáltis com os verdadeiros campeões dos copos. Penso que esse espírito ainda se mantém.
Para além do referido ambiente académico, o preço dos copos e dos petiscos também era determinante para que as Tabernas estivessem sempre cheias.
Já agora, Taberna é também definida como sítio onde se vende vinho a retalho, também, como já foi referido, ser chamado de Tasca, ou da modernice Baiuca.
Em Alcáçovas existem muitas tabernas bastante interessantes. Uma delas é sem dúvida alguma a do Maravilha.
O Maravilha pode ser visto em vários tempos, sendo que o tempo é algo que não se contabiliza naquele lugar. O pai, o Sr. Maravilha, homem simples e de bom convívio, sempre soube lidar com os clientes duma forma muito especial. Para além dum sentido de humor fora do normal, sempre disposto a armar umas belas traquinices aos mais novos. Com ele é proibido estar distraído, senão é garantida uma “velhaquice” sem ninguém se aperceber.
O filho, que é quem explora actualmente a Taberna do Maravilha, sempre soube dar a devida continuidade àquele espaço. A verdade é que olhando para a mudança dos tempos, é preciso muita sabedoria para conseguir manter estes espaços vivos.
O próprio nome da taberna também é bastante sedutor. Um espaço comercial chamado Maravilha dá-nos a garantia de que, de certeza absoluta, é bastante diferente dos outros sítios.

A Taberna do Maravilha fica situada junto à rotunda do chocalho, bem à vista de todos os que por ali passam.
Para quem passa ali em viagem, aconselho a parar, comer um petisco e beber um copo. É claro, moderadamente.

António Costa da Silva
Um velho texto meu escrito a 5 de outubro de 2006 para o Blog Alcáçovas

terça-feira, 2 de outubro de 2018

Taberna da Maria ( Viana do Alentejo )











Reabriu a Taberna da Maria, em Viana do Alentejo...
Com a Gerência da Manuela Mateus.
Espaço tipico a dois minutos do Castelo.
Deixo aqui uma Homenagem á Sr.a Maria que durante muitos anos esteve com honra e dignidade atrás daquele balcão.
Morada: Rua médico de Sousa, 24 em Viana do Alentejo.


Fotos e texto da autoria do nosso compadre Luís Miguel Duarte.

quinta-feira, 14 de julho de 2016

De regresso á Taberna do Pereira (Beja)





Depois de um belo passeio pelas ruas de Beja, nada melhor que entrar na Taberna do Pereira para recompor calorias com os petiscos da casa...
Coelho frito, moelas, bochechas, salada de ovas, tudo de fazer crescer água na boca e ainda por cima regados com um belo vinho tinto vindo das adegas de Vila de Frades...
Tudo isto num ambiente familiar e acolhedor, onde não falta também a presença do Nico, um simpático cãozinho, nosso amigo de longa data...
Como vêem, compadres, isto de ser repórter deste blogue tem muito que se lhe diga...

domingo, 12 de julho de 2015

De regresso á Taberna do Pereira (Beja)






É um dos sitios onde adoro ir petiscar quando vou a Beja...
Desta vez, fomos provar as Ovas de Coentrada  e as Moelas de Tomatada...
São servidos, compadres?

Ovas de Coentrada
Felicia Sampaio
Editora Culinária do Roteiro Gastronómico de Portugal

Ingredientes:
  • 600 grs. de ovas frescas ou congeladas
  • 1 dente de alho
  • 2 dl de azeite
  • 2 colheres de sopa de vinagre
  • 1 ramo de coentros
  • sal q.b.
  • pimenta moída na altura q.b.
Confecção:

Leve uma caçarola ao lume com água temperada de sal.
Depois de levantar fervura junte as ovas e coza por alguns minutos (7 a 8 minutos).
Escorra e deixe arrefecer.
Entretanto prepare o molho: Pique finamente os coentros e o alho, misture-os com o azeite e vinagre.
Envolva bem, e tempere com sal e pimenta.
Depois das ovas estarem bem frias, corte-as às rodelas grossas.
Disponha-as numa travessa, e regue com o molho.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Casa Canavial (Cuba)


Cozido de Grão á Alentejana...
Interior do estabelecimento...




Exterior do estabelecimento... 

Na pacata vila de Cuba, segui o meu olfato, que me dizia estar ali a cozinhar-se uma grâozada de fazer crescer água na boca. Se calhar, até estava com fome, porque me foi muito fácil dar com a Casa Canavial, uma tasca onde os petiscos são reis.
São servidos, compadres?
(Fotos gentilmente cedidas pelo nosso compadre António Sousa).

Neste concelho abundam as manifestações populares e culturais, sendo de destacar a festa de Senhora da Rocha, realizada no último fim de semana de agosto; a festa de Nossa Senhora dos Passos, que ocorre quatro semanas depois do Carnaval; a festa das Endoenças, realizada na Sexta-Feira da Paixão; a festa de Nossa Senhora da Visitação, no segundo fim de semana de agosto; a feira anual, que decorre no primeiro fim de semana de setembro; e o mercado mensal, na primeira sexta-feira do mês.
No artesanato, destacam-se os trabalhos em madeira, a sapataria, as miniaturas em ferro e madeira, a cestaria em junco e as cadeiras de buinho.
 

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Trilho dos Tojais Novos - 25/10/14















No passado dia 25 de Outubro, o Projecto Alcáçovas Outdoor Trails realizou mais uma caminhada, desta vez em Viana do Alentejo. Com cerca de 13 participantes ao longo de 22 km, esta foi mais uma caminhada que cumpriu os objectivos do nosso projecto. Visitámos o edificio da 1ª Adega Social em Portugal, ao longo do Rio Xarrama pudemos observar uma grande variedade de aves de rapina e perto do final bebemos ainda uma ginginha na taberna da Fava. As nossas caminhadas devem proporcionar um misto de experiências àqueles que caminham com a gente, desfrutando do magnífico património natural aliado ao imaterial, histórico e gastronómico. O Projecto Alcáçovas Outdoor Trails está convicto que através deste tipo de iniciativas, todos estamos a contribuir para dignificar estas terras e estas gentes do interior e acima de tudo preservar e valorizar a sua identidade. 
Gostaríamos de agradecer à Sr. Jacinta Sousa pela oferta dos seus bolinhos no inicio da caminhada. Ao Sr. Fernando Quaresma. Ao Sr. Prates. Aos proprietários das terras por onde passámos. À Olaria Mira Agostinho. À taberna da Fava. Ao restaurante da Fonte. À Associação dos Amigos das Alcáçovas. E por último à Câmara Municipal de Viana do Alentejo pelo apoio permanente, tendo no final da caminhada oferecido uma lembrança a todos os participantes da Olaria de Viana de Viana do Alentejo.


quarta-feira, 3 de setembro de 2014

De regresso á Taberna da Mariana da Estação

Num destes passados fins-de-semana em que o Entradense não jogava em casa, portanto com o programa domingueiro assim para o limitado, desafiei o meu amigo António José brito para uma mini á da Mariana da Estação.
Não é tarde nem é cedo, vamos embora - disse ele – e assim nos fizemos á estrada.
Aí chegados ficámos momentaneamente aliviados por ver a porta aberta, sinal que a "brigada dos costumes " ainda deixa respirar a pobre da Mariana.
Entrámos e pedimos duas minis ao inenarrável taberneiro, neto de Mariana Maria.
Olhámos ao redor e vislumbrámos na penumbra a personagem que nos havia feito deslocar de Entradas à Estação de Ourique.
Sentámo-nos á conversa junto ao lume onde a nossa "Calamity" se aquecia; ao ouvirmos uns ruídos estranhos que nos despertaram a curiosidade abri um saco cujo movimento ondulante, denunciava alguma criatura no seu interior.
É um bacorinho que ando a criar – respondeu-nos Mariana matando de vez a nossa curiosidade.
O bicho não teria mais que 3 ou 4 dias e o calor emanado da lareira substituía na medida do possível a falta da mãe porca.
Junto a uma das paredes da dita lareira (assim a amornar) estava uma garrafa de mini meia de leite e com uma tetina de borracha que fazia de biberão. E assim, num ambiente surreal - maternal, temos uma taberna onde a estalajadeira no mesmo espaço onde cria o porquinho também vende as suas minis.
Não sei se Kusturika teria a ousadia de se lembrar de um cenário deste gabarito!
A conversa decorreu sobre as maleitas que a apoquentam, a gripe que não a larga vai para dois meses e pelo meio, estórias ingénuas, deliciosas, que bebemos de forma sôfrega.
Deixo-vos duas.
Mariana Maria ainda é assídua ouvinte do programa “ Património” da Rádio Castrense (programa de índole cultural de grande longevidade e de enorme implantação junto da comunidade rural da região). Ouvinte e participante ( conforme fez questão de mencionar), mas ultimamente não tem conseguido ligação apesar do muito tentar.
Conclusão de Mariana Maria:
Isto nã tá bein. Antão aquelas maganas lá da serra conseguem a ligação, e pra mim que tô aqui a dôs passos o telifone está sempre impedido. Só pode ser avaria. Tenho que dezêr ô mê Sérgio para ligar pra companhia dos telifones pra ver o que se passa.
Doutra vez adquiriu um lote de pacotes de lixívia que podia vender mais barato que os vendedores ambulantes que visitavam a aldeia. Apesar da lixívia ser muito mais barata que aquela que os vendedores ocasionais vendiam, as mulheres da aldeia não arrimavam à sua porta. Mariana ferida no seu orgulho fechou de vez a mercearia que a custo mantinha aberta. - Agora mesmo que queiram uma lata de conserva emprestada, não lha empresto. Tenho ali mas é para os meus fregueses. Às vezes pode aparecer aí alguém para almoçar ou jantar e assim já os posso servir, tá a perceber?
Rematou, despeitada a nossa anfitriã daquele tarde de Domingo.

Copiado do blog do nosso compadre Napoleão Mira: http://pulanito.blogspot.pt

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Fotografar Viana do Alentejo - 13/7/14






































No passado dia 13 de Julho, o Projecto Alcáçovas Outdoor Trails realizou mais um evento. Desta vez foi um passeio fotográfico em Viana do Alentejo. Aproveitámos a manhã solarenga e andámos pelas bonitas ruas da vila e visitámos alguns dos seus monumentos mais emblemáticos. Tivemos oportunidade de visitar uma das olarias ainda em actividade, beber uma ginginha na tasca da Fava e ainda dar dois dedos de conversa com a gentes locais. Uma manhã, em que todos tiveram oportunidade de mostrar os seus dotes fotográficos e mais uma vez, cumprir um dos grandes objectivos do Projecto Alcáçovas Outdoor Trails, que é valorizar e dignificar as gentes locais e as terras do nosso Alentejo.