quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Adega Velha (Mourão)












O restaurante Adega Velha, em Mourão, fica localizado no centro da vila, num espaço marcadamente regional, com loiça em barro e bancos de madeira. 
Da decoração fazem ainda parte vários móveis da família e uma extensa colecção de rádios antigos. 
Na ementa encontra excelentes propostas regionais que começam no queijo fresco de ovelha e nos ovos mexidos com espargos bravos. 
Continue esta viagem gastronómica pelo verdadeiro Alentejo com uma sopa de cação ,ou com um cozido de grão com carnes e enchidos de porco. 
Termine com uma encharcada ou com um bolo Rançoso, ou, no Verão, com um genuíno Gelado de Morango. 
O vinho que é servido é feito nos grandes potes de barro que existem espalhados pelas várias salas.

Adega Velha

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

S. Brissos (Beja)






A freguesia de São Brissos pertence ao concelho e distrito de Beja, distando da sede concelhia aproximadamente nove quilómetros.
A freguesia é delimitada pelo concelho de Ferreira do Alentejo, a Norte, e pelas freguesias de Trigaches, Beringel, Mombeja, Beja (Santiago Maior) e São Matias.
O orago da freguesia é Nossa Senhora do Rosário, a quem os habitantes dedicam uma festa solene, todos os anos, em data móvel (Julho ou Agosto).
Como se induz pela arqueologia da região onde se insere, com edificações dolménicas e fortificações castrejas, o povoamento do território da freguesia de São Brissos recua, sem dúvida alguma, à época pré-romana.
Além de existirem nas redondezas algumas fortificações castrejas e outros vestígios de povos antigos, a toponímia é também o bastante para fixar à freguesia uma vetustez além da Nacionalidade ou do século XII.
No eclesiástico, S. Brissos foi da apresentação do arcebispo de Évora. O cura tinha um rendimento anual de três moios e quarenta alqueires de trigo, que lhe pagavam as herdades.
Administrativamente, São Brissos pertenceu sempre ao termo de Beja.
Relativamente ao património da freguesia, destacam-se a nível religioso, a Igreja Paroquial que conserva da época da fundação a ábside manuelina. A planície alentejana é sem dúvida o maior interesse turístico local.
São Brissos é uma freguesia rural, na medida em que a agricultura ainda é uma actividade com importância na sua economia. A par da actividade agrícola estão outras, como a exploração de mármores e o pequeno comércio, que ocupam também uma parte significativa da população activa local.
Actualmente extinta, constitui juntamente com a Freguesia de Trigaches a União de Freguesias de Trigaches e S. Brissos.
https://www.uf-trigachessbrissos.pt/



segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Ruínas Romanas de Pisões (Penedo Gordo)








Talvez estas fotos do José Baguinho mostrem um pouco melhor aquilo que se passou na área envolvente a Pisões! 
É que para além da destruição patrimonial já referida no Diário do Alentejo, também se conseguem observar outros impactos como a afectação da estrada de acesso a Pisões (de que adianta valorizar a villa se só se consegue lá chegar de tractor???) e outros que as imagens não documentam como as alterações às linhas de água...
Muito provavelmente terá sido gravemente afectada a pars rustica e frumentaria da villa (instalações dos trabalhadores, celeiros, lagares, adegas, etc), que se situam em grande parte no exterior da área vedada e que nunca foram alvo de escavações. 
Também terá sido destruído um aqueducto de abastecimento a Pisões de que escavei parte em 2001! Uma linha de água foi entulhada com pedras trazidas de outros lados (mas até houve lata para perguntarem se havia pedras que pudessem carregar nas ruínas!!!), desviaram outra linha de água onde passava o aqueduto e até tentaram destruir o estacionamento em frente a entrada de Pisões para arranjarem espaço para mais 2 ou 3 pés de oliveira! 
É absolutamente inacreditável!!!! 
Se desta vez não houver consequências sérias então já nada haverá a fazer em casos futuros que continuarão a existir (talvez já amanhã!)

Texto da autoria do nosso compadre Miguel Serra.

https://www.visitalentejo.pt/pt/catalogo/o-que-fazer/museus-e-locais-a-visitar/villa-romana-de-pisoes/
http://www.historiadeportugal.info/ruinas-romanas-de-pisoes/

domingo, 28 de janeiro de 2018

Odemira

















Hoje vamos até ao concelho de Odemira...
É sede do maior município Português em extensão territorial, é subdividido em 13 Freguesias e tem como Slogan " Odemira, Alentejo Singular ".
O concelho de Odemira caracteriza-se pela imensa diversidade paisagística, estendendo-se entre a planície,a serra e o mar.
O litoral conhece a maior expressão do turismo concelhio nos seus principais aglomerados urbanos de vocação turística. A faixa interior do concelho, marcada por uma orografia bastante acidentada é palco para a maior mancha florestal do país, seja ela autóctone(sobreiros e azinheiras),seja ela eótica(como o eucalipto).Associado com essa mancha florestal, o sector agrícola e pecuário de sequeiro extensivo (bovínocultura,ovínocultura e caprínocultura) marcam a paisagem física e económica de uma grande área do concelho que é estruturada, a sul pela barragem de Santa Clara-a-Velha e a norte pela integração na planície Alentejana.
O povoamento do concelho é bastante remoto, como provam os muitos vestígios de culturas anteriores à Romanização e os testemunhos de culturas posteriores.
No século XIX , o regime Liberal reestrutura os limites do concelho, dando-lhe a sua configuração actual. As actividades artesanais predominam em Odemira, tais como a cestaria, a cerâmica, a olaria, a tecelagem ou a latoaria.
Uma visita que tem de ser feita com tempo,pois há muito para ver...

Texto e fotos gentilmente cedidos pelo nosso compadre José Pessoa.

sábado, 27 de janeiro de 2018

Pelos caminhos do interior alentejano.....


-Quem são aqueles tipos? 
-Ora compadre, está-se mesmo a ver que são do "Alcáçovas Outdoor"...

Vocês vão mesmo atravessar a ribeira?




Caminhamos no melhor Alentejo do Mundo, sem limites...
A malta do Projeto Alcáçovas Outdoor Trails leva eco-turistas aonde mais ninguém leva, através de trilhos e caminhos rurais no concelho de Viana do Alentejo ( e arredores), proporcionando sensações incríveis de liberdade e boa disposição aos seus participantes.
Se para atravessar uma ribeira é preciso descalçar? Vamos a isso...
Só assim se conhece mesmo o interior do Alentejo rural : a caminhar ...
E depois, no final, temos a recompensa: paramos na taberna mais próxima:



sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Ruínas da Ermida de S. João dos Azinhais (Torrão)














Junto ás margens da Barragem de Vale de Gaio, no área do Monte de Vale de Ranas, ficam situadas as ruínas da antiga Ermida de S. João dos Azinhais.
É pena que estas ruínas se estejam a degradar de dia para dia e nem os seus bonitos frescos medievais sejam um bom motivo para a sua conservação por parte das entidades com responsabilidade no património...

" A atual ermida de São João dos Azinhais, no Torrão, encontra-se em ruínas, no meio de um campo semeado que, gradualmente, contribui para a destruição da villa romana aí existente e que desde o século XVI/ XVII é referenciada.
Segundo Jorge de Alarcão e José de Encarnação, naquele local residiu uma das maiores famílias do Município de Salacia onde se praticava o culto a Júpiter Olímpico.
Teve ocupação Visigótica e nas vésperas da conquista Islâmica foi erguida uma igreja de evocação aos santos mártires Justo e Pastor, mandados decapitar em 304 pelo governador da Hispânia no tempo do Imperador Diocleciano, autor da última grande perseguição aos cristãos. É provável que o local tenha sido transformado em mesquita rural e local de importante romaria, mas as obras do século XVII/ XVIII terão destruído esses vestígios."
Fonte: C.M. Alcácer do Sal.


O Projeto Alcáçovas Outdoor Trails dispõe de guias locais habilitados a acompanhar pequenos grupos pedestrianistas e eco.turistas nesta área,...
Traga amigos e venha caminhar connosco !...

Contacto: trilhosalentejanos@hotmail.com