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quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

Atalaias






 Conhecemos bem os nossos castelos e fortificações.

Agora estes faziam parte de um complexo sistema defensivo feito de muitas estruturas de apoio, caminhos e uma incrível rede de torres de vigia.
A preto no mapa temos (algumas) das Torres de Vigia dos Concelhos de Alandroal, Olivença, Reguengos de Monsaraz e Mourão.
A branco vemos como elas "defendiam" as praças de Monsaraz, Mourão e Olivença.

Fotos de texto da autoria do nosso compadre Luís Lobato de Faria.

terça-feira, 1 de dezembro de 2020

A Ponte...

 

A nova Ponte da Ajuda, que atravessa o Rio Guadiana entre Elvas e Olivença, foi inaugurada em 2000 e paga integralmente pelo estado Português porque, para nós, a verdadeira fronteira fica para lá da Serra de Alor. O concelho de Olivença devia ter sido restituído a Portugal no ano de 1812 e até hoje, nunca voltou á pátria mãe...

Hoje, que comemoramos o feriado do 1º de Dezembro, dia da Restauração da Independência de Portugal, faz todo o sentido relembrar Olivença...

Os Oliventinos são um povo corajoso que sempre soube viver entre duas culturas, a Portuguesa e a Espanhola. O seu dialeto, o Oliventino, é um misto linguajar entre o Alentejano e o Extremenho.

Este povo pode gabar-se de ser neto de Portugueses e filho de Espanhóís. Muitos dos Oliventinos têm, atualmente, dupla nacionalidade.

Numa linha de fronteira que sempre foi sangrenta, este é um exemplo em como se pode construir uma cultura própria, mista, sem mágoas, sem rancores e em paz...

De ambos os lados do Guadiana, vivem pessoas com laços muito chegados e a fronteira geográfica já não faz sentido... 

Visitar as praças fortes de Elvas, Campo Maior, Juromenha e Olivença é um roteiro cultural e histórico que recomendamos vivamente a todos vós...

quinta-feira, 22 de março de 2018

Ponte da Ajuda









Estas fotos foram tiradas da nova Ponte da Ajuda, que liga por estrada Elvas e Olivença, atravessando o Rio Guadiana. As ruínas que se observam nas duas margens são as da velha Ponte, há muito tempo destruídas...
As pontes servem precisamente para unir os povos e actualmente vivem nos dois lados das margens pessoas com um grande empenho em conservar as suas raízes e que podem estar orgulhosas da sua história.
Na minha opinião, ir visitar Elvas sem visitar Olivença ( e vice-versa) é ficar com o passeio  incompleto...
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Na cimeira luso-espanhola de 1994, o governo português recusou um empreendimento transfronteiriço de construção de uma nova ponte sobre o rio Guadiana, perto da ponte da Ajuda, chamando a si todos os encargos e responsabilidades de construção dessa futura ponte, evitando assim quaisquer formas de reconhecimento tácito de um traçado de fronteira sobre a linha do Guadiana e qualquer cedência do território de Olivença e correspondente património. 
Em 2000, foi inaugurada esta nova ponte, a curta distância a jusante da antiga, construída e financiada pelo governo português.
( Wikipédia)

Em vez da guerra, este local agora é de Paz. A questão de Olivença constitui uma oportunidade para incentivar o turismo de ambos os lados do rio Guadiana.
E é isso que se pretende com estas fotos, o mais importante é preservar a história. "Águas passadas não movem moinhos"

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Olivença













A origem de Olivença está ligada à reconquista cristã da região fronteira a Elvas pelos Templários idos do Reino de Portugal, cerca do ano de 1230. Nesse território a Ordem criou a comenda de Oliventia, erigindo um templo a Santa Maria e levantando um castelo. No final do século, pelo Tratado de Alcanices, assinado em 1297 entre o Rei D. Dinis e Fernando IV de Castela, Olivença seria formalmente incorporada em Portugal, pera sempre, juntamente com Campo MaiorOuguela e os territórios de Riba-Côa, em escambo com Aroche e Aracena.
De imediato, D. Dinis elevou a antiga povoação à categoria de vila, outorgando-lhe foral em 1298, determinou a reconstrução da fortificação templária e impulsionou o seu povoamento. Os seus sucessores reforçaram sucessivamente a posição estratégica de Olivença, concedendo privilégios e regalias aos moradores e realizando importantes obras defensivas. Em 1488 D. João II levantou a impressionante torre de menagem de 40 m de altura.
Em 1509 D. Manuel iniciou a construção de uma soberba ponte fortificada sobre o Guadiana, a Ponte da Ajuda, com 19 arcos e tabuleiro de 450 metros de extensão. Do reinado de D. Manuel, que deu foral novo em 1510, datam também outras notáveis construções como a Igreja da Madalena (por muitos considerada como o expoente, depois do Mosteiro dos Jerónimos, do manuelino), a Santa Casa da Misericórdia ou o portal das Casas Consistoriais.
Seguindo-se ao esplendor do século XVI português, dá-se a união dinástica filipina, entre 1580 e 1640. A pertença de Olivença a Portugal não é questionada. No dia 4 de Dezembro de 1640, chegada a notícia da Restauração em Lisboa, a praça aclama com júbilo D. João IV e é envolvida totalmente na guerra que se segue (1640/1668), período em que se inicia o levantamento das suas fortificações abaluartadas, cuja construção se dilataria durante a centúria seguinte. No decurso do conflito, Olivença foi ocupada em 1657 pelo Duque de San Germán e, na circunstância, a totalidade da população abandonou a vila e refugiou-se junto de Elvas, só regressando a suas casas quando foi assinada a paz (1668) e as tropas castelhanas abandonaram a praça e o concelho.
Texto copiado do site: http://terrasdeportugal.wikidot.com/
Fotos da autoria do nosso compadre amigo Luís Troca de Castro.

domingo, 4 de junho de 2017

Detalhes portugueses em Olivença











Conheci Olivença na década de 70 do século passado. Era uma povoação pequena, pobre e com evidentes sinais de abandono. Depois, com a mudança de regime político e a implantação de um poder local democrático, a cidade foi-se transformando.
Hoje dá prazer visitá-la... 
Os sinais da vila portuguesa ainda lá estão e são preservados. Mas, sem qualquer espécie de complexo, outros elementos foram, entretanto, acrescentados e que marcam bem a diferença quando a comparamos com outras cidades espanholas. Por exemplo, alguns passeios e largos foram pavimentados por calceteiros portugueses, com a característica calçada portuguesa. 

É deste modo que os oliventinos resolvem a questão de Olivença, relacionada com a discussão sobre a soberania desta terra, portuguesa desde o Tratado de Alcanizes (1297) e que, de facto, foi anexada por Espanha em 1801 e nunca devolvida a Portugal.
Este painel de azulejos encontra-se na entrada do Centro Cultural da cidade. 
Foto: Compadre Gambuzino.
Texto copiado e adaptado do blogue: http://gambozino-alentejano.blogspot.pt/
Fotos da autoria do nosso compadre e amigo Luis Troca de Castro

domingo, 30 de outubro de 2016

Olivença














A origem de Olivença está ligada à reconquista cristã da região fronteira a Elvas pelos Templários idos do Reino de Portugal, cerca do ano de 1230. Nesse território a Ordem criou a comenda de Oliventia, erigindo um templo a Santa Maria e levantando um castelo. No final do século, pelo Tratado de Alcanices, assinado em 1297 entre o Rei D. Dinis e Fernando IV de Castela, Olivença seria formalmente incorporada em Portugal, para sempre, juntamente com Campo Maior, Ouguela e os territórios de Riba-Côa, em escambo com Aroche e Aracena.

De imediato, D. Dinis elevou a antiga povoação à categoria de vila, outorgando-lhe foral em 1298, determinou a reconstrução da fortificação templária e impulsionou o seu povoamento.

Os seus sucessores reforçaram sucessivamente a posição estratégica de Olivença, concedendo privilégios e regalias aos moradores e realizando importantes obras defensivas. Em 1488 D. João II levantou a impressionante torre de menagem de 40 m de altura.

Em 1509 D. Manuel iniciou a construção de uma soberba ponte fortificada sobre o Guadiana, a Ponte da Ajuda, com 19 arcos e tabuleiro de 450 metros de extensão. Do reinado de D. Manuel, que deu foral novo em 1510, datam também outras notáveis construções como a Igreja da Madalena (por muitos considerada como o expoente, depois do Mosteiro dos Jerónimos, do manuelino), a Santa Casa da Misericórdia ou o portal das Casas Consistoriais.

Texto copiado do blogue http://www.olivenca.org/historiaDeOlivenca.htm

Fotos gentilmente cedidas pela nossa comadre e amiga Anabela Fialho.

Nota: Não é o propósito deste blogue alimentar disputas com os nossos vizinhos do outro lado da Raia Alentejana. A única intenção que nos move é que a história comum não seja esquecida e todos nós possamos recordá-la finalmente em paz e prosperidade...