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segunda-feira, 7 de outubro de 2024

Caminhadas de fim de semana




 Desta vez não há desculpa para não vires ao Alentejo caminhar !...

Com caminhadas em Alcáçovas, Barrancos e Évora, é só escolher...


sexta-feira, 8 de março de 2024

Herdade da Coitadinha...










                 Foto reportagem: Green Trekkers na Herdade da Coitadinha e Noudar.

                                              Fotos: João Francisco Sá Nogueira.



sábado, 10 de fevereiro de 2024

Green Trekkers em Noudar








               Foto reportagem: Green Trekker no Parque da Natureza de Noudar ( Barrancos )

                          Fotos: João Francisco Sá Nogueira ( Guia de caminhadas )


segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

Noudar









                                      Foto Reportagem: Green Trekkers em Noudar

                                            Fotos: João Francisco Sá Nogueira.



quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Sal em Moura e Barrancos


A Vila de Barrancos e o território que a circunda são locais com uma magia difícil de explicar em palavras. Situada no extremo leste do Alentejo, mesmo encostada à linha de fronteira, esta localidade guarda em si uma centralidade assegurada pela sua estratégica posição geográfica e pela temperança das gentes que sempre souberam viver em local aparentemente distante. A história de Barrancos e das suas gentes é a mistura perfeita entre dois povos vizinhos com tradições comuns. Este enquadramento perfeito é delimitado por duas elevações que embalam a Vila de Barranco. A Serra Colorada, assim chamada pelas cores fortes e terrosas de castanhos e vermelhos do xistos com 300 milhões de anos que a constituem e o Cerro do Calvário, elevação histórica onde, em 1866 o General Prim, revoltoso com o governo espanhol, entregou ao Administrador do Concelho de Barrancos as armas, munições e cavalos que tinha em seu poder após a revolta falhada contra o governo de Espanha.

Em Moura encontramos a alma de vários séculos de história e de estórias. 
A começar pela Lenda da Moura Salúquia que se atira da torre quando se apercebe do ataque encapotado dos cristãos após emboscada ao seu amado. O território, que hoje bordeja o Rio Guadiana, logo depois da Barragem do Alqueva, foi estratégico em todas as lutas pela cristianização bem como nas lutas da restauração e guerras liberiais. A sua interioridade e proximidade a Espanha conferem-lhe uma identidade cultural muito própria, marcada por laços sociais, económicos e culturais fortalecidos com o país vizinho. Uma terra alva e limpa como a água que brota por todos os lados, onde os caminhos remetem para velhos tempos com torres de vigia junto ao rio em vigia de inimigos ancestrais, com quintas agrícolas e com olivais a perder de vista em colinas verdejantes. Um deleite para os olhos com paisagens deslumbrantes e um saber e sabor do Alentejo autêntico.
http://www.sal.pt

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Castelo de Noudar










O Castelo de Noudar localiza-se na antiga vila de mesmo nome, freguesia e concelho de Barrancos.
Sentinela da raia com Espanha, ergue-se isolado em uma elevação escarpada dominando a planície circundante e a ribeira de Múrtega e de Ardila, na margem esquerda do rio Guadiana. Testemunhou, juntamente com os castelos de Alandroal, Moura, Serpa e Veiros, a ação da Ordem de Avis na região.

À época da Reconquista cristã da península Ibérica, nomeadamente desde 1167, a região foi conquistada pelas forças comandadas por Gonçalo Mendes da Maia, "o Lidador". Posteriormente, em 1253, a povoação recebeu foral do rei Afonso X de Castela, juntamente com outras localidades da margem esquerda do rio Guadiana, entre as quais Moura e Serpa, integrando o dote de sua filha, D. Brites, aquando do seu casamento com D. Afonso III nesse mesmo ano.
A povoação passaria definitivamente para a Coroa portuguesa pelo Tratado da Guarda (1295), que estabelecia a paz entre D. Dinis (1279-1325) e Fernando IV de Castela.

Fotos da autoria do nosso comapdre e amigo Francisco Fadista.

sábado, 10 de setembro de 2016

Igreja de Nossa Senhora do Desterro (Barrancos)


Igreja de Nossa Senhora do Desterro - interior do Castelo de Noudar - Barrancos
A antiga vila de Noudar, que veio a ter um castelo, seria mais importante na altura do que Barrancos, e foi doada a D. Brites, mulher de Afonso III, em 1283, mas só em 1295 é que a vila de Noudar passou definitivamente a fazer parte de Portugal, sendo-lhe logo, no mesmo ano, outorgado foral por D. Dinis.
Em 1303, foi doada à Ordem de Avis, tendo o Mestre de Avis, D. Lourenço Afonso, fundado o castelo e a povoação da vila no ano de 1308.
Recebeu foral manuelino em 1513.
Em 1825, deu-se a extinção da vila de Noudar, dado que, pouco a pouco, foi sendo despovoada, de modo que a sede de concelho passou a ser Barrancos. - beja.blogs.sapo.pt

Foto: Ana Dores
Copiado do grupo do Facebook: https://www.facebook.com/groups/873938816011450/
Agradecimentos : Maria Giro

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Os refugiados de Barrancos


Inauguração do Monumento a todos aqueles que  tornaram possível salvar milhares de
cidadãos espanhóis que, de agosto a outubro de 1936, se tinham refugiado em
Barrancos, fugindo duma terrível guerra que ainda estava no início!

Pela sua importância histórica permito-me, sem autorização do seu autor, publicar parte da excelente reportagem publicada Jornal "Público", da autoria de Carlos Pessoa:

"Centenas de refugiados escaparam de uma morte certa em 1936 ao fugirem para Barrancos. Um documentário e um livro contam aos espanhóis que essa história com final feliz foi obra de um oficial da Guarda Fiscal: tenente António Seixas.

Ten GF António Seixas
O interesse dos espanhóis pela história recente do país, aparentemente inesgotável, não se limita ao que ocorreu desde os anos 1930 no seu próprio território. Uma prova disso é Los Refugiados de Barrancos, um documentário sobre os acontecimentos naquela vila no Verão de 1936.
O golpe militar desencadeado a 18 de Julho desse ano pôs a ferro e fogo toda a região que vai de Huelva a Badajoz. No começo de Setembro, as últimas localidades situadas junto à fronteira portuguesa são conquistadas pelas tropas de Franco. O apoio de Salazar aos nacionalistas não aconselhava a fuga para Portugal, onde os refugiados eram detidos e entregues às tropas franquistas.
Apesar disso, perseguidos pelos nacionalistas e impedidos de atingirem a zona republicana no Leste da Extremadura, muitos tentaram a sua sorte em Portugal. Foi o caso de mais de mil pessoas de todas as idades que conseguiram atravessar o rio Ardila, fronteira natural entre os dois países, perto de Barrancos. Ali se mantiveram até ao começo de Outubro, em dois campos improvisados nas herdades da Coitadinha e das Russianas.
Graças ao tenente da Guarda Fiscal António Seixas, responsável pela vigilância fronteiriça numa zona de 120 quilómetros entre Mourão e Vila Verde de Ficalho, não foram recambiados para Espanha. O oficial e os seus homens também impediram as investidas dos nacionalistas que, por mais de uma vez, esboçaram a intenção de entrar em Portugal e eliminá-los. Os ecos internacionais do que acontecera em Badajoz a 14 de Agosto - o massacre de centenas de pessoas no assalto e nos dias que se seguiram pelas tropas coloniais do tenente-coronel Yagüe, testemunhado por alguns jornalistas, entre os quais Mário Neves (Diário de Lisboa) - forçaram o Governo português a promover a repatriação dos refugiados para o lado republicano.
Nos primeiros dias de Outubro 1025 pessoas fizeram a viagem de camião de entre Barrancos e Moura. Foram metidas num comboio especial que as levou até Lisboa, onde embarcaram no navio Niassa. A chegada a Tarragona foi a 13 de Outubro. Terminada a operação de salvamento, o tenente Seixas foi alvo de um processo disciplinar que se traduziu em dois meses de prisão e passagem compulsiva à reforma. O oficial recorreu da sentença e ganhou o processo. Foi reintegrado em 1938, como comandante da secção de Sines da Guarda Fiscal, passou à reserva no ano seguinte, iniciando uma nova fase da sua vida como armador. Morreu em Lisboa a 28 de Outubro de 1958.

Texto e fotos copiados do blog: http://estadodebarrancos.blogspot.pt/

sábado, 18 de outubro de 2014

Fotografia Noturna (By Gonçalo Lemos)

 Noudar
Durante este verão, voltei a uma zona que, continuo a dizer, possui dos céus mais escuros no nosso País: a zona de Barrancos na margem esquerda do Guadiana. Fiquei alguns dias no Parque de Natureza de Noudar, onde o céu é fantástico e onde a Via Láctea domina o céu nocturno. Estou habituado a identificar todas as constelações no céu mas com tanta estrela tornava-se difícil distinguir até as mais comuns. Desloquei-me até ao Castelo de Noudar para o usar como 1º plano enquanto fotografava a Via Láctea. A iluminação foi feita com vários flashes. Esta é uma imagem panorâmica obtida a partir de 7 imagens verticais.
O céu de Barrancos faz parte da reserva Dark Sky Alqueva desde Dezembro de 2011 e possui dos céus mais escuros que já vi em Portugal. Apenas como nota de rodapé, estive uns dias depois na Dark Sky Party em Monsaraz, onde o céu era absolutamente decepcionante. A poluição luminosa era tal que usando os mesmos parâmetros que usei em Barrancos, a imagem mostrava um laranja dominante, originado pelas lâmpadas de sódio de alta pressão da iluminação pública. Não basta ser reserva Dark Sky. É necessário igualmente preservar o céu e procurar maneiras de reduzir ao máximo a poluição luminosa. 
 Já por várias vezes aqui referi que a altura que mais gosto para fotografar a Lua é quando esta tem apenas dois dias de idade. Não é só por motivos fotográficos mas igualmente porque quando se aponta o telescópio, conseguem-se observar com muito mais nitidez todos os detalhes de crateras e outras características, principalmente na zona do terminador, a zona de transição entre a luz e a sombra.
Dá-me imenso prazer fazer rastos de estrelas mas um rasto de Lua oferece uma dificuldade ainda maior. Uma imagem deste tipo, demora algum tempo a planear. Desde a busca do local até à hora exacta, falamos de vários dias de planeamento. O local tem de ser calculado ao metro, porque mais um metro ao lado e a composição não resulta como queremos, invalidando toda a preparação feita. A escolha da lente, da abertura, do ISO e da distância focal precisam de ser feitas cuidadosamente para que nada falhe. Uso esta técnica à já alguns anos, 9 para ser mais preciso, e custou um pouco a desenvolver. Foram muitas tentativas, com muitos insucessos e alguns resultados satisfatórios. A fotografia em si, tem uma exposição de 55 minutos num único frame mas o tempo total de execução tem mais de 3 horas, desde a preparação, deslocação, montagem do equipamento e afinação dos parâmetros da máquina mas o mais curioso é que nada disto seria possível sem um simples chapéu!
 Quando me iniciei na fotografia de mamíferos nocturnos, tinha algumas ideias do que podia correr mal (geralmente, são as primeiras coisas em que se pensa!) mas ideias muito concretas sobre o que queria fazer: fotografar Gineta com grande angular e em especial a Gineta que eu ocasionalmente via nas minhas incurssões nocturnas pela Mata Nacional de Leiria. No total, passei quatro meses no mesmo local. Bem, não dormi lá mas deslocava-me todos os dias para ver, estudar, alimentar e fotografar um dos mamíferos mais discretos da fauna nocturna nacional. Durante esse tempo, identifiquei a hora de passagem  e qual o percurso que o animal fazia todas as noites, montei o equipamento e esperei a cerca de 70m com um sistema de visão nocturna para perceber se o animal entrava por onde queria. Durante essas esperas tive situações hilariantes e outras em que ao desmontar o equipamento, ficava perto de mim, a cerca de 3m a observar os meus movimentos.
As primeiras fotos são sempre uma grande emoção mas regra geral, são lixo. Havia que insistir e a práctica faz a perfeição. Consegui o que queria ao fim de um mês e embora o objectivo tivesse sido alcançado, queria ir um pouco mais além e saber o quão próximo me conseguia aproximar do animal. Agora o objectivo era um retrato com grande angular, a cerca de 20cm da Gineta. Fui na noite seguinte, fiz duas fotos e nunca mais lá voltei. Se calhar tive sorte!
Depois de vários dias no Alentejo onde o céu apenas se apresentava limpo e sem nuvens, o que até era bom para a fotografia nocturna, apareceram algumas nuvens a alegrar os céus alentejanos. Depois de estudar um acesso a um dos muitos braços de água criados pela barragem do Alqueva, desloquei-me antes do pôr-do-sol para tentar fazer algumas imagens de paisagem. No fim fui presenteado com um céu fantástico como não via há muito!
Barragem do Alqueva, Mourão

Copiado do blog do nosso compadre Gonçalo Lemos : http://goncalolemos.blogspot.pt/