Torre do Relógio, vista da Rua do Paço. |
Paço Real, visto da Rua do Paço. |
Igreja de S. Teotónio. |
Poço Novo. |
Rua dos Aflitos. |
Igreja Matriz. |
Em 1259, D. Martinho, Bispo de Évora, repovoou-a e deu-lhe foral particular. D. Afonso III incorporou-a nos bens da Coroa e elevou-a a vila em 1271. D. Dinis concedeu-lhe forais em 1279 e 1283 e mandou reconstruir um dos castelos para servir de morada em 1290.
Por D. Afonso V foi concedido o primeiro senhorio de Alcáçovas a D. Fernando Henriques. Desde então, o palácio foi palco de grandes cerimónias de que se destacam os casamentos das Infantas netas de D. João I e de Nuno Álvares Pereira, de D. Isabel com o Rei de Castela D. João II e de D. Beatriz com o Infante D. Fernando.
D. João II doou a vila à família dos Henriques, depois de ter sido a sua residência preferida e de no palácio real, portugueses e castelhanos, assinarem o Tratado de Alcáçovas em 1479 que pôs termo à guerra da sucessão da coroa castelhana e garantiu a Portugal o senhorio da Guiné, Madeira, Açores e a conquista do Reino de Fez, no norte de África.
Em 1836 é suprimido o Concelho de Alcáçovas, sendo integrado no Concelho de Viana do Alentejo. Cerca de 1920 a vila de Alcáçovas tinha perto de seis mil habitantes e revelava um desenvolvimento agrícola e industrial bastante apreciável. Destaque para as indústrias da cortiça, dos lagares de azeite e do fabrico dos famosos chocalhos de Alcáçovas.
Na última década do século XIX a vila chegou a ter a laborar dez oficinas e vinte chocalheiros. A história recente de Alcáçovas está ligada ao Monte do Sobral, local secreto de reunião dos Capitães de Abril, nas vésperas da Revolução de Abril de 1974.
Padroeira:
N.ª Sr.ª da Esperança
Fonte: Página da Câmara Municipal de Viana do Alentejo -
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