quarta-feira, 10 de junho de 2015

Desenhando a Linha Férrea (Estremoz)






No Ameixial já encontrei uma "senhora" estação.
Já muito próximo de Estremoz, a escala desta estação comparada com o tinha encontrado para trás não tinha nada a ver. E não falo só do edifício principal, mas também de toda a envolvente. Aqui havia muito para desenhar, mas o dia estava a chegar ao fim e tive que me conter.
Esta foi a primeira estação que encontrei habitada. Enquanto desenhava o edifício principal saiu um senhor de uma das portas com um balde na mão e começou a cantarolar:"pi-pi-pi , pi-pi-pi" por ali fora. Enquanto ali estive não vi nenhuma galinha, mas desde que o senhor começou a entoar o seu cântico começaram a surgir de todos os lados (mesmo de todos os lados) e a rodeá-lo, enquanto atirava milho pelo ar. Estas devem ser uma espécie galinhas-ninja que só se deixam ver quando querem. Em cerca de 30 segundos estavam pelos menos umas 30 galinhas ali de volta, mais 2 perus.

Depois percorri um pouco a linha até um grande alinhamento de armazéns junto à estação. Encontrei algo engraçado que decidi desenhar, apesar de não fazer a mínima ideia de como se chama. Mas julgo que talvez servisse para encher as carruagens de mercadorias através da sua boca em funil, que talvez estivesse ligada directamente ao interior dos armazéns. Ou então podia ser pura e simplesmente para água... De qualquer forma deu um belo modelo para o desenho.

Update: obrigado ao Paulo J. Mendes, que entretanto esclareceu que esta estrutura é chamada de toma-de-água, que servia para abastecimento de água às antigas locomotivas a vapor.
Texto e desenhos retirados do blog do nosso compadre Filipe Duarte Almeida: http://tracoslocais.blogspot.pt/

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