Hoje partilhamos convosco alguns dos trabalhos do nosso compadre e amigo Paulo Narciso.
Estas são janelas e portas tipicamente alentejanas, não há lugar para dúvida alguma...
Como define o seu artesanato?
O meu artesanato é o retrato da nostalgia que me desassossega constantemente.
É um reflexo do meu passado que ficou por revelar.
O meu trabalho consiste na pintura decorativa em 3 dimensões, com relevo acentuado, através da aplicação de aspectos rústicos de outros tempos, da nossa paisagem rural, testemunhos do nosso legado histórico-geográfico.
Quando iniciou a actividade artística?Foi no ano 2000, num período de revelação, quando senti que havia uma história para ser contada, não por palavras, mas com imagens do meu consciente. A pintura foi o motor e a nossa paisagem, o rumo tomado.
Cedo verifiquei que, a pintura propriamente dita, não era o caminho exacto a seguir, pois mais cedo ou mais tarde, iria exigir da pintura uma condição mais matérica e relevante e, em belas artes, essa condição não existe. Só com o exponencial do artesanato, num compromisso gerado entre as minhas mãos e a minha criatividade. É como um pai que cria o seu filho, acompanha-o desde a sua concepção até ao seu suposto destino, sabendo que, no fundo, um dia alguém irá olhar por ele, com um carinho especial. É parte de mim que deixo ir. Assim, ficarei resignado com a ideia que executei uma bela peça de artesanato.
Para si, qual foi a peça que mais gostou de fazer? Porquê?
Talvez a primeira que fiz, por ter tido um carácter especial, num período de revelação interior, aliada à descoberta e experimentação de materiais, produtos e auxiliares de pintura mais condicionantes. No fundo, todos os trabalhos deram-me imenso prazer de os executar. Há uma certa descendência e uma relação afectiva com os meus trabalhos.
Quais os materiais usados?
A madeira, o arame, a cola, a pasta de papel, massa de modelar, pastas acrílicas, tinta acrílica e de óleo, sobre tela dupla ou em suporte rígido de madeira.
Texto copiado do blogue: http://gave2004.blogspot.pt/
O meu artesanato é o retrato da nostalgia que me desassossega constantemente.
É um reflexo do meu passado que ficou por revelar.
O meu trabalho consiste na pintura decorativa em 3 dimensões, com relevo acentuado, através da aplicação de aspectos rústicos de outros tempos, da nossa paisagem rural, testemunhos do nosso legado histórico-geográfico.
Quando iniciou a actividade artística?Foi no ano 2000, num período de revelação, quando senti que havia uma história para ser contada, não por palavras, mas com imagens do meu consciente. A pintura foi o motor e a nossa paisagem, o rumo tomado.
Cedo verifiquei que, a pintura propriamente dita, não era o caminho exacto a seguir, pois mais cedo ou mais tarde, iria exigir da pintura uma condição mais matérica e relevante e, em belas artes, essa condição não existe. Só com o exponencial do artesanato, num compromisso gerado entre as minhas mãos e a minha criatividade. É como um pai que cria o seu filho, acompanha-o desde a sua concepção até ao seu suposto destino, sabendo que, no fundo, um dia alguém irá olhar por ele, com um carinho especial. É parte de mim que deixo ir. Assim, ficarei resignado com a ideia que executei uma bela peça de artesanato.
Para si, qual foi a peça que mais gostou de fazer? Porquê?
Talvez a primeira que fiz, por ter tido um carácter especial, num período de revelação interior, aliada à descoberta e experimentação de materiais, produtos e auxiliares de pintura mais condicionantes. No fundo, todos os trabalhos deram-me imenso prazer de os executar. Há uma certa descendência e uma relação afectiva com os meus trabalhos.
Quais os materiais usados?
A madeira, o arame, a cola, a pasta de papel, massa de modelar, pastas acrílicas, tinta acrílica e de óleo, sobre tela dupla ou em suporte rígido de madeira.
Texto copiado do blogue: http://gave2004.blogspot.pt/
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