quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Passeio pelo Baldio, Reguengos de Monsaraz (02FEV14)







No passado dia 02FEV14, os compadres da Associação Projeto Raia Alentejana realizaram uma caminhada no Baldio, junto a Reguengos de Monsaraz.

Cidade Alentejana, sede de um concelho marcadamente agrícola, enquadrado na magnífica planície alentejana e no azul da Albufeira do Alqueva, Reguengos de Monsaraz é célebre sobretudo pela qualidade do vinho produzido nesta região.
A história de Reguengos de Monsaraz confunde-se com a de Monsaraz, uma das aldeias mais importantes do concelho, e das mais bonitas do Alentejo e do País. Esta é uma região de antiga ocupação humana, e nos seus limites encontram-se inúmeros vestígios Paleolíticos que confirmam e existência de culturas de outro tempo. Posteriormente pela região habitaram romanos, visigodos e muçulmanos, tendo sido conquistada aos mouros, em 1167, pelo Rei D. Afonso Henriques.
A natureza circundante é o maior chamariz de Reguengos de Monsaraz, com a paz de espírito característica do Alentejo, existindo, não obstante, diversos pontos de interesse nesta bonita região, como a Igreja de Santo António (século XIX, em estilo neogótico), ou a Herdade do Esporão, e todo o património megalítico encontrado por todo o concelho.
Região de tradições bem mantidas e acarinhadas, é igualmente conhecida pela qualidade do seu artesanato reconhecido a nível nacional, como é o caso da olaria de São Pedro do Corval, o primeiro centro oleiro do País, e o afamado fabrico das mantas de Reguengos, que remonta às próprias origens da vila.
As vinhas circundantes produzem vinhos célebres de grande qualidade, embora a tradição da vinha e de vinho tenha apenas surgido a partir do século XIX (até então as actividade económica centrava-se mais na tecelagem), acompanham na perfeição a gastronomia Alentejana servida nas mesas de Monsaraz, onde se encontram entre tantos outros pratos a Açorda de Peixe do Rio, o Ensopado de Borrego ou o Bolo Rançoso.

Fonte: www.guiadacidade.PT

Fotos gentilmente cedidas pela comadre Sara Jacques.

Sem comentários:

Enviar um comentário