Enquanto não transformarem o Alentejo num gigantesco olival, continuaremos a caminhar e divulgar o melhor Alentejo do Mundo.
Este é o Alentejo das planícies douradas do montado, atravessadas por vales com ribeiras onde crescem o poejo e a hortelã. Onde as pequenas aldeias e vilas são caiadas de branco e existem tascas para beber um copo de vinho e dar dois dedos de conversa com os velhotes. Onde os montes têm o cheiro do rosmaninho, do alecrim e da esteva. Onde a gastronomia tem a sabedoria de séculos e sabe a pão, a azeite e a ervas aromáticas. Onde o artesanato é manufaturado com orgulho e representa o saber acumulado de várias gerações. E onde, além das pessoas, as cegonhas, as águias e os mochos também são felizes.
Enquanto não o cercarem com arame farpado e construírem campos de golfe, continuaremos a caminhar nos trilhos que também são dos javalis e das raposas. Este é o Alentejo que queremos preservar.
Quando deixar de existir, o nosso Projeto também morrerá...
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